Nerdice Pai D'égua #15 - Livros de terror/horror para ler no Halloween

Quanto mais trevoso, melhor!
E aí, pessoal. Tudo bem? Ansiosos pelo Halloween? Nesse novo e trevoso episódio de Nerdice Pai D'égua vamos fazer algumas indicações de livros para dar aquela sobrecarregada nas entidades das trevas e trazer o terror para esse mundo. (Sério, tem uns livros aí que são traumatizantes...) Vamos lá:

1 - Os Três e O Quarto dia - Sarah Lotz


Os dois livros de Sarah Lotz se passam no mesmo universo. Os Três acontece alguns anos antes (em 2012): no mesmo dia 4 aviões caem, praticamente na mesma hora e em pontos distintos do globo. Três crianças sobreviveram milagrosamente a essa tragédia e uma das vítimas conseguiu deixar uma mensagem enigmática por telefone, antes da queda. O livro se desenvolve com um texto que lembra muito uma Creepypasta: vários relatos de pessoas distintas vão sendo expostos tentando chegar a uma conclusão se algo sobrenatural está acontecendo ou não, em meio a várias teorias da conspiração e anúncios do apocalipse. O segundo livro, O Quarto Dia, se passa alguns anos depois na virada do ano de 2016 para 2017. Um cruzeiro desapareceu sem deixar rastros e reapareceu alguns dias depois completamente abandonado. São encontrados apenas dois corpos e todos os outros tripulantes simplesmente sumiram. O livro vai contando através da visão de 7 personagens diferentes o que ocorreu nesse navio, após o Quarto dia de viagem quando, aparentemente, tudo começa a dar errado. Os dois livros tem ligações bem sutis e tem que prestar bastante atenção para pegá-las. Ambos são um tanto claustrofóbicos (principalmente o segundo) e não focam exatamente em assustar o leitor. Mas, cada vez que você compreende uma ligação entre os personagens ou entre os livros, dá pra sentir um arrepio na espinha. Mais bizarro ainda é a imersividade das duas tramas: você acredita que todos aqueles personagens existem e passa até a sofrer com eles. As resenhas de ambos podem ser conferidas Aqui (Os Três) e Aqui (O quarto dia).

2 - Alien - Alan Dean Foster


Alien é um clássico de terror do cinema do mestre Ridley Scott. A novelização escrita por Alan Dean Foster não fica atrás. Os  7 tripulantes da nave Nostromo estão viajando pelo espaço em sono criogênico, quando são despertados antes da hora para atenderem um pedido de socorro. A viagem ao planeta e o retorno à nave, aparentemente tranquilos, trazem uma surpresa inesperada: um oitavo passageiro oculto e que pode estar em qualquer lugar (inclusive dentro de você). Agora, como enfrentar essa criatura desconhecida dentro num espaço tão confinado como uma nave espacial? 
Outro livro extremamente claustrofóbico: a Nostromo é praticamente uma prisão e o 7 passageiros são apenas as iscas para o Alien. O livro cumpre em ser bem imersivo e faz você mergulhar na ideia de ser perseguido por uma besta desconhecida dentro de um espaço limitado de onde não há saídas.






3 - Tubarão - Peter Benchley

Outro clássico dos cinemas, esse de Steven Spielberg. O livro de Peter Benchley é a obra original que foi adaptada para as telas em 1975. A cidade praiana de Amity sempre é visitada por muitos turistas, até que um tubarão começa a atacar as praias. Sem muitas opções sobre o que fazer, alguns habitantes da cidade decidem caçar o animal. A trama inicial é bem simples, mas o livro foca bastante nos "personagens humanos" e essas tramas secundárias vão dando construção à trama principal. As cenas dos ataques do Tubarão são extremamente sangrentas e violentas (sério, a primeira vítima sofreu de verdade). Aqui temos um outro tipo de terror bem mais brutal e agressivo. Sangue é o que não falta nesse livro. Em alguns momentos você começa a ter a sensação de que o Tubarão é extremamente sádico.







4 - Misery: Louca Obsessão

Claro que em qualquer lista de terror que se preze tem que ter pelo menos um livro do mestre Stephen King. Minha escolha foi por Misery, por trazer um outro tipo de terror (talvez o mais brutal de todos): aquele em que as próprias pessoas são os monstros. 
Paul Sheldon é um autor de sucesso que acabou de finalizar seu novo livro. Ao sair para dirigir um tanto bêbado, acaba se envolvendo num acidente e é resgatado por Annie Wilkes, uma enfermeira psicótica que é sua fã nº1. Ensandecida pelo fato de Paul ter matado sua personagem preferida, Misery, Annie obriga o autor a escrever um novo livro e, cada vez que ele se rebelar, um castigo terrível o aguarda.
Esse livro é extremamente pesado. Paul Sheldon passa maus bocados nas mãos de Annie e não há como tentar prever como o livro terminará. Stephen King mostrar muito bem como ele é o mestre, inserindo o terror nas menores sutilezas da trama. Um exemplo: Annie detesta palavrões e fala isso ao longo do livro inteiro. Quando ela profere um pela primeira vez você entende o quanto a situação está tensa. Já fizemos um Na tela comparando o livro ao filme. Você pode ler Aqui

5 - Série Gone - Michael Grant

E, se até agora eu estava classificando os livros com seus tipos de terror, chegamos àquele que possui um pouco de cada. A série Gone é composta de 6 livros e aqui tem de tudo um pouco: monstros misteriosos, terror psicológico, claustrofobia e o terror causado pelos próprios humanos. Piora? Claro que sim: imagine tudo isso e some personagens que tem no máximo 15 anos. 
A trama se passa na cidade de Praia Perdida. Num dia, de repente, todos os adultos desaparecerem do nada. Surge uma cúpula em volta da cidade que impede qualquer pessoa de sair dali. Todas as crianças passam a ter que sobreviver sozinhas sem ajuda de pais ou parentes. Além disso, algumas começam a desenvolver poderes estranhos. Alguns animais também. 
Eu sofri muito lendo essa série. Ao longo dos seis livros os personagens mudam brutalmente e muita gente morre das formas mais loucas, trágicas, dolorosas e asquerosas possíveis. E o pior de tudo: todos os personagens são crianças e adolescentes. 
Você pode conferir resenhas mais detalhadas de cada livro nos links a seguir:
O último livro (Luz) ainda não saiu no Brasil.

Espero que tenham curtido todas as dicas. Até a próxima!

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Por Victor Rogério

Eu Li: Dominc - L. A. Casey

Título:
Dominc
Autora:
L. A. Casey
Editora:
Bezz
Série:
Slater´s Brothers

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Depois de um acidente de carro que matou seus pais quando ela era uma criança, Bronagh Murphy escolheu a isolar-se das pessoas num esforço para manter seu futuro longe de sofrimentos. Se ela não se aproximar de pessoas, falar com elas ou conhecê-las de qualquer forma, ela conseguirá ficar sozinha, do jeito que ela quer.
Quando Dominic Slater entra em sua vida, ignorá-lo é tudo o que ela tem que fazer para chamar sua atenção. Dominic está acostumado a chamar atenção, quando ele e seus irmãos se mudam para Dublin, na Irlanda, para cuidar do negócio da família, ele ganha a atenção de todos. Todos, exceto da bela morena com uma língua afiada.
Dominic quer Bronagh e a única maneira que ele tem de chegar até ela, é arrancá-la do seu isolamento voluntário, e ele vai fazê-lo da única maneira que sabe pela força.
Dominic a quer, e o que Dominic quer, Dominic pega!

Oi gente...preparados para se tornarem altamente dependentes de uma nova série? Bem, eu não estava! Mas ainda assim, estou bem feliz por ter me tornado viciada nessa série.

Dominc é um dos livros que comprei na Bienal do Livro deste ano, e admito que a capa foi que me chamou logo a atenção...porquê né gente não sou feita de ferro! Mas enfim, fui ao estande e li a sinopse que vocês estão vendo aí em cima, mas ainda assim não tinha me convencido a comprar o livro, até que no momento que coloquei ele de volta na prateleira, uma fã da série viu e chamou a minha atenção por ter abandonado o livro, e me contou a sinopse dela...aí sim, eu comprei o livro!

Para começar, Dominc é o nome do nosso Bad Boy (infelizmente ele não é britânico, e sim americano) da vez, e apesar do livro ter o nome dele, a narrativa toda do livro é na voz da Bronagh uma adolescente que mora em Dublin em uma comunidade bem pacata. Essa personagem perdeu seus pais em um acidente trágico quando ainda era muito nova, e sua irmã mais velha Brunna acabou se tornando a guardiã legal dela. Atualmente Brunna é uma estudante baladeira e descolada de medicina e Bronagh tem 17 anos e é uma garota muito na dela, elas ainda têm alguns recursos financeiros deixados pelos pais. O que permite a elas viver em uma casinha simples em um bairro pobre (atenção aqui que a referência de pobre para eles é o nosso de classe média).

Bronagh desde que perdeu os pais tem muita dificuldade de permitir que as pessoas se aproximem dela, pois na lógica dela a vida é muito efêmera e se ela deixar alguém fazer parte da sua, ela corre o sério risco das pessoas abandonarem ela depois ou pior, morrerem, e ela não quer perder mais ninguém. Então todos os dias ela vai para a aula, senta sempre na mesma mesa, não fala com ninguém, e por ter um bom comportamento e ótimas notas ela pode colocar os fones de ouvido e ignorar o resto do mundo. A escola toda já se acostumou a não se colocar no caminho da Bronagh...só tem um certo chefe de time que insiste em atazanar a vida dela, e ela nem sabe porquê.

E tudo ia bem e do jeito dela, até que em um dia ela chega na sala e descobre que tem um garoto novato sentado na mesa de sempre dela rodeado por todas as garotas da sala. Imediatamente ela vai até a mesa e diz para ele sair. Mas ele encarra ela e começa a ser um idiota. Nem preciso dizer que a fúria adormecida da Bronagh se despertou e ela tirou ele da cadeira.

Posteriormente Bronagh acaba percebendo que o garoto irritante que sempre persegue e provoca ela, se chama Dominic, ele veio transferido dos Estados Unidos, e de quebra ainda tem um irmão gêmeo idêntico. Ela também percebe que é sempre bem mais fácil lidar com Damien (o irmão do bem) pois além dele ser muito legal, não tem como confundir ele com Dominic pois Damien tem o cabelo loiro platinado, enquanto o de Dominic é negro como a noite. 

As interações entre Bronagh e Dominc vão ficando cada vez mais sérias e fascinantes. E vamos descobrindo quem de fato é Dominic, e porquê o passado dele ainda é tão presente, e como ele consegue ferir e atravessar o muro de defesa de Bronagh. A interação dos irmãos dele com a irmã dela também são muito divertidas...

Dou graças por estar de férias quando peguei esse livro para ler, pois comecei a ler ele às 15h de uma terça-feira e só consegui ir dormir às 5h da manhã do dia seguinte, e acordei às 8h para voltar a ler o livro. Deu para sentir o quanto esse livro mexeu comigo? Infelizmente ele só tem 27 capítulos e 231 páginas. Fiquei em uma séria crise de abstinência quando terminei o livro pensando, por que essa autora escreveu essa história de forma tão rápida? Quero mais do Dominic e dos irmãos dele! Mas aí eu fui pesquisar na internet e descobri que é uma série e olha as capas:

Imagem: Blog Meu Vicio em Livros.

Descobri que a editora Bezz ainda não tinha publicado os demais livros, mas isso não me impediu de ler eles. Só que...as histórias das namoradas dos irmãos são histórias curtas , então pensei que poderia pular as histórias delas e passar direto para a deles. Me lasqueiiiii...porque tem sim que ler os livros delas pois percebi que Dominc não termina na página 231, ele termina na história de Bronagh.

Por favor, leiam os livros do Dominic, Alec, Kane, Ryder e Damien!!!!!!! Vocês correm o sério risco de se apaixonar perdidamente.

Espero que vocês tenham gostado da resenha...Fica a dica!


Por Anne Magno

[Quinta em Outra Língua #51] A Promise of Fire (Kingmaker Chronicles #1) - Amanda Bouchet

Título: 
A Promise of Fire
Autora: 
Amanda Bouchet
Editora: 
Sourcebooks Casablanca



Catalia "Cat" Fisa é um vidente poderosa conhecido como Kingmaker. Essa vidente esperta não tem interesse em seus poderes e preferiria estar fora do radar, longe das garras de sua mãe homicida. Mas quando um senhor da guerra ambicioso acaptura, ela pode não ter uma escolha... 
Griffin tem a intenção de trazer a paz ao seu reino recém-conquistado no sul, privado de magia. Quando ele descobre que Cat é a Kingmaker, ele a sequestra. Mas Cat fará tudo em seu poder para evitar o seu destino perigoso e lutar contra seu captor em todos os momentos. Embora pronto para a batalha, Griffin preferiria que Cat ajudasse o seu povo por vontade própria, e ele está pronto para fazer o que for preciso para persuadi-la.. mesmo que isso signifique se apaixonar por ela. 

SPOILER ALERT: EU AMEI

Eu amo o Goodreads!!! Quando a minha vontade de ler algo novo parece ter evaporado, o Goodreads está no fim do túnel com uma dica maravilhosa. “A Promise of Fire” parece ser uma coisa, mas é outra completamente diferente... de um jeito muito bom. O livro me lembrou muito “Estudos Sobre Veneno” da autora Maria V. Snyder (uma ótima dica pra quem ainda não leu!). 

É uma época distante e um mundo diferente, rodeado de magia e deuses gregos, levando os personagens a terem uma grande conexão com a mitologia.

Cat é uma pessoa enigmática e que possui um poder que vai além da compreensão de qualquer pessoa e até mesmo dela. Uma Kingmaker é o desejo de qualquer nação, alguém que possa discernir mentiras no meio de tantos jogos políticos e falsidades. Por ter esse poder, Cat foi usada por anos pela sua família. Agora, ela vive uma vida no meio de bons amigos, escondendo o que realmente é e fazendo de tudo para manter o que lutou tanto para conseguir. 

Yeap, acho que é basicamente isso que ela é! 

O caminho de Cat, por ironia dos Deuses (ou nem tanto) se cruza com o de um lorde de guerra. Griffin é teimoso e muito certo do que quer. Tendo conquistado uma cidade a pouco tempo, ele tem o posto de Beta Sinta (Sinta é uma das cidades do reino e Beta seria como o segundo no comando da cidade, logo Alpha seria o primeiro e depois se seguiria o alfabeto) e tudo o que quer no momento é encontrar pessoas poderosas o suficiente para mudar as tradições e proteger o que ele conquistou. Cat é tudo o que ele sempre quis. 

Griffin poderia ser uma pessoa sensata e conversar com a menina e explicar o que ele realmente quer, mas, como eu disse antes, o cara é teimoso. Resultado: ele sequestra a pobre da Cat, então a história pega um caminho cheio de aventuras, com monstros, deuses, magia, lutas, guerras, políticas, romance e tudoooo mais que a gente tem direito!

Cat é uma protagonista que não está para brincadeira, ela tem muitos segredos e tem um gênio forte que bate de frente com o de Griffin, mas ela também é leal e mesmo sendo difícil, começa aos poucos a valorizar o que tem. Vou ser bem simples e dizer que ela é incrível e ela e Griffin juntos são mais ainda! OBRIGADA AUTORAS QUE ESCREVEM PERSONAGENS FEMININAS FORTES! Sério, obrigada!
Uma garota DEVE ter seus padrões!

O squad do Griffin é um amor. Kato, Flynn, Carver trouxeram para 0 time a leveza que o livro pedia e eles acolhem Cat como uma irmã, levando logo qualquer leitor a ver a família feliz que eles poderiam ser. Quero abraçar todos! 

O romance é MARAVILHOSOOOOOOOOO! Como não se apaixonar por um guerreiro lindo, confiante, amigo, um pouco estressado as vezes e um verdadeiro líder? E como não admirar uma protagonista que questiona, briga, aceita erros, sente muito e esconde ainda mais e consegue se manter forte em meio a tantas dúvidas? O que fazer quando esses dois tem tanta tensão sexual que você só quer gritar “PELA AMOR DE DEUS, ARRANJEM UM QUARTO! ”. Galera, não tem para onde fugir! Vocês VÃO amar esse romance. (adoro casais que brigam hehe)

(Você será minha e eu serei seu!) Eles são fofos, de um jeito NÃO meloso!

Fechando aqui. Os detalhes com mitologia no livro, são impecáveis. O reino inteiro foi bem construído misturando cultura grega com ideias da própria autora. O livro é um verdadeiro combo de coisas boas que só está esperando alguma editora brasileira traduzir (alguém?). Quem ler, não deixem de deixar opiniões e falar comigo! “A Promise of Fire” é o primeiro livro de uma trilogia, saiu agora em Agosto no EUA e a sequência está para Janeiro de 2017 (NÃO VOU ESPERAR MUITO YAY!!) 

Eu realmente não sei o que eu fazia antes desse livro! 

CINCO PODERES DA CAT :D


Por Vivian Cardoso

Eu Li: Eragon - Ciclo da Herança #1 - Christopher Paolini

Porque, se tem dragões não tem como
ser ruim
Título:
Eragon

Autor:
Christopher Paolini

Editora:
Rocco

Série:
Ciclo da Herança

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Eragon é o romance de estréia de Christopher Paolini, uma história repleta de ação, locais fantásticos e perigosos vilões. Com dragões e elfos, cavaleiros, lutas de espadas, inesperadas revelações e, claro, uma linda donzela que é muito bem capaz de cuidar de si própria. O protagonista, de quinze anos, é um pacato rapaz do campo, que ao encontrar na floresta uma pedra azul polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império, na qual ele é peça principal.

Eragon é o primeiro livro de uma maravilhosa série fantástica, que bebe de várias fontes clássicas: desde Senhor dos Anéis, passando pelo Ciclo de Terramar e até um pouco de Harry Potter (Eragon é de 2003). Aqui conhecemos a Alagaësia, um grande e antigo continente onde várias raças convivem desde tempos remotos. Num passado distante ocorreu uma grande guerra entre os Dragões e os Elfos. Com o fim do conflito e para garantir a paz entre as duas raças, foram criados os Cavaleiros dos Dragões, uma ordem de elfos com uma marca característica nas mãos (gëdwey ignasia), dominadores da magia da Língua Antiga e extremamente poderosos. Cada cavaleiro era escolhido por um dragão e esses passavam a ter uma ligação única, compartilhando pensamentos e forças.

Os Cavaleiros de Dragões ser tornaram mantenedores da paz, curandeiros, educadores e filósofos, além de possuírem grande poder mágico e vida longa. Quando os humanos apareceram pela primeira vez nas terras da Alagaësia, eles também foram aceitos como membros dessa ordem de elite. Tudo seguia em paz e o continente vivia uma era dourada até que os monstruosos e hostis Urgals (inimigos antigos dos Cavaleiros) capturaram um jovem cavaleiro chamado Galbatorix e mataram seu dragão. É dito que a morte de qualquer um dos dois (dragão ou cavaleiro), o fim da ligação mental e o silêncio dos pensamento que ambos compartilhavam causa uma dor absurda que pode levar a loucura. Eis que Galbatorix, insanamente traumatizado, resolve exigir dos ancião um novo dragão, mas tem seu pedido recusado. 

Enlouquecido com sua perda e sentido-se traído pela ordem, Galbatorix consegue roubar um dragão para si (Shruikan) e controlá-lo usando magia negra. Ele também consegue juntar treze cavaleiros dispostos a trair a ordem (os renegados) e, usando sua força, consegue derrubar a ordem dos Cavaleiros de Dragões e se autoproclamar rei de Alagaësia. Apesar disso, seu controle é limitado: os anões, elfos e alguns humanos refugiados numa terra ao norte, conseguem se manter autônomos em suas terras. 

Mapa do continente da Alagaësia
Em Eragon, vários anos se passaram desde a traição de Galbatorix. A ordem dos Cavaleiros de Dragões foi extinta e os últimos 3 ovos de dragão existentes, além do próprio dragão Shruikan, estão sob controle do rei tirano. Além disso, os 13 renegados também já foram derrotados. Os elfos, anões e humanos livres estão reclusos em suas capitais ocultas (Elesmera, Farthen Dur e Aberon, respectivamente) e o conflito segue ocorrendo nas sombras.

Nesse cenário acompanhamos a história de Eragon, um jovem fazendeiro que vive com seu tio e primo numa área conhecida como A Espinha, completamente alheio a todo o passado da terra onde vive. Eis que um certo dia ele é surpreendido ao encontrar um pedra azul polida, que mais tarde descobre ser um dos ovos de dragão que estavam sob controle de Galbatorix. Desse ovo nasce Saphira, uma dragão fêmea que escolhe Eragon como seu cavaleiro e ambos passam a ter suas mentes interligadas, assim como o garoto passa a ter a marca da gëdwey ignasia. Eragon se torna um cavaleiro do dragão e acaba sendo empurrado para o centro desse conflito. 

A trama do livro tem um "q" de road trip (no caso, sem as estradas e carros): após vários acontecimentos, Eragon decide atravessar todo o mapa da Alagaësia em companhia de Brom (o contador de histórias de sua vila) e de Saphira para realizar uma certa busca. Ao longo do caminho eles acabam testemunhando e contando para o leitor, como esse continente funciona sob controle de Galbatorix, com um cenário bem medievo-feudal. Ao mesmo tempo, o garoto começa seu treinamento para dominar tanto sua ligação com sua companheira dragão, quanto para aprender a lutar corpo a corpo e usar a magia da Língua Antiga. 

A Magia da língua antiga é um dos pontos altos da trama. Existem regras específicas para a utilização dela. A língua antiga é uma linguagem a parte (inteiramente criada por Christopher Paolini), através da qual é impossível mentir. Cada comando mágico dito nessa língua será executado automaticamente, utilizando a energia do corpo do usuário. Se o usuário ordenar uma magia que seja muito absurda (como mover uma montanha ou transformar um deserto em água), sua energia será drenada até que a ação aconteça ou até que ele tenha sua energia drenada até a morte. Por isso, um mago deve aprender muito bem a linguagem, para evitar falar algo errado, pois as consequências são imprevisíveis (coisa que acaba invariavelmente acontecendo). Além disso, cada indivíduo possui um nome único nessa linguagem que deve ser sempre guardado em segredo. Aqueles tem seu nome em língua antiga revelados a outra pessoa, podem ser controlados por ela. 

O texto de Christopher é bem dinâmico: o livro tem 460 páginas, mas é extremamente denso. A história de Eragon apenas nesse primeiro livro já é bem longa e várias coisas acontecem, sendo que no final, o personagem já evoluiu bastante e é uma pessoa totalmente diferente do início. Interessante também é a quantidade de personagens coadjuvantes que aparecem na trama. São vários e cada um tem sua história e seus mistérios. 

O livro possui várias batalhas inseridas no meio trama e, essas talvez sejam o único ponto fraco: algumas são um tanto confusas. O autor criou várias raças diferentes que tem papeis importantes na história e em alguns pontos onde elas entram em conflito, acaba sendo um tanto confuso. Mesmo assim, no final do livro, o autor se redime um pouco nesse quesito.

No final das contas, o Ciclo da Herança é um universo bem rico e Eragon é um ótimo início para ele. Recomendo de verdade a todos aqueles que curtem uma boa história de jornada do heroi, mundos fantásticos, magia, dragões e grandes batalhas.



Por Victor Rogério

Eu Li: Seduzida por um Guerreiro Escocês - Maya Banks

Título:
Seduzida por um Guerreiro Escocês
Autora:
Maya Banks
Editora:
Universo dos Livros
Série:
Montgomery e Armstrong #1

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Eveline Armstrong é imensamente amada e protegida por seu clã, mas as pessoas a consideram diferente, pois apesar de ser linda e encantadora, a moça sofreu um acidente que lhe causou sequelas não só psicológicas, mas também físicas, visto que ela ficou surda. Satisfeita com sua vida reclusa, ela aprendeu a ler lábios e permitiu que o mundo a enxergasse como uma tola. Contudo, quando um casamento arranjado a torna esposa de Graeme Montgomery, integrante de um clã rival, Eveline aceita seu destino - despreparada para os deleites que viriam. Enredado pelos mistérios de Eveline, cujos lábios silenciosos são cheios de tentação, Graeme vê seu casamento ameaçado devido às rivalidades entre clãs e agora deverá enfrentar inúmeras adversidades para salvar a mulher que lhe despertou tanto amor.

Oi gente, vocês já conheciam a autora Maya Banks? Não? Nem eu...prazer autora!

Quando vi no instagram da editora a notícia que eles passariam a publicar livros no meu naipe (romances de época) eu quase chorei, é sério! Quem gosta de romances de época bem sabe, que temos livros muito bons sendo publicados, mas não são muitas as editoras que publicam desse subgênero do romance. Então eu comemorei, mesmo não conhecendo a autora...kkkk... Mas agora já li, e vim compartilhar com vocês uma história de terras frias, disputas entre famílias poderosas e sobre o amor, onde se menos espera encontrar.

Seduzida por um Guerreiro Escocês conta a história de Eveline Armstrong, uma garota linda, gentil e calorosa que para evitar um casamento arranjado com o herdeiro de um clã muito amigo do seu, acabou fugindo em seu cavalo para a floresta e no meio de sua corrida ela por algum motivo acabou sendo atirada do cavalo e ficou machucada por dias na mata até a família dela a encontrar.

Mas depois desse acidente, Eve não era mais a mesma mulher que eles conheciam. Ela passou muitos dias com febre devido aos seus ferimentos, deixando sua família em dúvida se ela conseguiria ou não passar por isso. Bem, se ela não tivesse conseguido, nós não teríamos história, não é verdade? rsrsrs

Ela sobreviveu, mas ficou surda! No decorrer do tempo ela aprendeu a ler lábios, mas as pessoas não sabiam disso, eles simplesmente deduziram que ela tinha perdido a sanidade mental. Então o noivado foi desfeito, e ela foi superprotegida por todos na sua família, apesar das demais pessoas tratarem ela como um ser demoníaco. E assim ela continuou vivendo, e escondendo mesmo de sua família que ela conseguia ler os lábios de todos, e entender o que eles diziam. E o pior de tudo, o que eles diziam dela. E assim ela continuou enganando a todos.

Até que o Rei decidiu mudar isso... Montgomery e Armstrong são inimigos mortais declarados, pois o clã de Eve, Armstrong, mais precisamente o avô dela matou o pai do clã Montgomery. Porém, esses dois clãs são os maiores e mais bem armados do reino. E sabendo que eles não podiam entrar em guerra pois assim o Rei ficaria sem um exército, vossa majestade decidiu que Eve tem que se casar com o herdeiro do clã Montgomery, que é o Graeme Montgomery. Atenção ao fato que até vossa majestade acha que a Eve ficou retardada, e ainda assim disse que ela tem que casar com Graeme.

Graeme Montgomery, é descrito como uma força da natureza, e apesar dos seus irmãos terem feito um caos por causa da decisão do Rei, ele aceita sua cina e parte para a terra rival, afim de conhecer sua noiva. Mais uma vez: atenção que os irmãos dele não só fizeram um caos por ela ser uma Armstrong, mas porque eles também sabem que ela não bate bem da cabeça, o que vai impossibilitar a Graeme de ter herdeiros, que possam seguir tomando conta do clã deles.

Graeme, tem um coração muito justo, e sabe que ele jamais vai poder tocar em sua esposa, pois ela se trata de uma criança perdida. Mas o que ele não esperava ao ser recebido na terra dos Armstrong era que Eve fosse tão linda e angelical. E estranha, diga-se de passagem, pois assim que Eve viu ele, ela saiu correndo para tocar o rosto dele com um sorriso largo no rosto, e lindo. Nem preciso dizer que toda a família dela ficou apavorada pela ação dela!

Graeme começa a suspeitar sobre o que todos dizem sobre a garota, quando depois desse ocorrido ele vai para o quarto destinado a ele naquela terra, e encontra ela o esperando. Logo, ele sabe que pode se meter em confusão se ela permanecer ali, mas como tirar ela de lá quando ela parece ter tantas perguntas a fazer a ele. Mesmo ela não falando nada.

Eve aceita casar com Graeme, porquê depois de anos sem ouvir nada ela descobre que consegue ouvir ele...na verdade não ouvir no todo, mas a voz dele tem um timbre que ela consegue sentir. E ele não parece ser o monstro que foi descrito a ela. Ele a tratou de forma tão gentil.

A história corre narrando como Graeme descobre o que de fato aconteceu com Eve, e porquê ela fugiu do noivado anterior, e aceitou tão prontamente a casar com ele. Assim, como Eve vai descobrindo um pouco mais do porquê aquele guerreiro a fascina tanto. Eve vai passar uma barra no clã dele, pois eles são muito intolerantes com ela. Mas ao mesmo tempo, vai passar a ter sentimento diferentes por Graeme, assim como ele por ela. Isso a antem lá decidida a lutar para ser respeitada no seu novo clã.

Gostei muito da história desses dois, e das narrativas familiares de ambos os clãs. Espero que vocês tenham curtido a resenha tanto quanto eu gostei de escrever ela...então...Fica a dica!


Por Anne Magno

Eu Li: Romance com o Duque - Tessa Dare

Título:
Romance com o Duque
Autora:
Tessa Dare
Editora:
Gutenberg
Série:
Castles Ever After #1



Izzy sempre sonhou em viver um conto de fadas. Mas, por ora, ela teria que se contentar com aquela história dramática.
A doce Isolde Ophelia Goodnight, filha de um escritor famoso, cresceu cercada por contos de fadas e histórias com finais felizes. Ela acreditava em destino, em sonhos e, principalmente, no amor verdadeiro. Amor como o de Cressida e Ulric, personagens principais do romance de seu pai.
Romântica, ela aguardava ansiosamente pelo clímax de sua vida, quando o seu herói apareceria para salvá-la das injustiças do mundo e ela descobriria que um beijo de amor verdadeiro é capaz de curar qualquer ferida.
Mas, à medida que foi crescendo e se tornando uma mulher adulta, Izzy percebeu que nenhum daqueles contos eram reais. Ela era um patinho feio que não se tornou um cisne, sapos não viram príncipes, e ninguém da nobreza veio resgatá-la quando ela ficou órfã de mãe e pai e viu todos os seus bens serem transferidos para outra pessoa.
Até que sua história tem uma reviravolta: Izzy descobre que herdou um castelo em ruínas, provavelmente abandonado, em uma cidade distante. O que ela não imaginava é que aquele castelo já vinha com um duque.

Vamos de Romance de Época? Sim, claro ou vamos logo com essa resenha?

Então a resenha de hoje é de uma "nova" série da editora Gutenberg chamada "Castles Ever After" e logo nesse primeiro livro da já podemos perceber que tem uma pegada um pouco diferente do que os livros desse gênero que estamos acostumados. A começar que achei ele mais um mistério, ou drama do que um romance hot propriamente dito, claro que tem lá suas cenas deliciosas, mas...não é o foco do livro.

Romance com o Duque nos apresenta a dois personagens muito carismáticos a seu modo e, veja bem, que não estou dizendo que eles são carismáticos de um modo bom, ou pelo menos um deles talvez não seja. Mas para entender bem o porquê da trama, preciso primeiramente perguntar uma coisa: Você alguma vez já imaginou como seria a sua vida no mundo real se um de seus pais escrevesse um livro em que o personagem principal é inspirado em você e possui o seu nome? Conheço alguns bookaholics que ficariam em êxtase. 

Nesse livro vamos conhecer a Isolde Ophélia Goodnight, que é conhecida pelos íntimos como Izzi, pois ela acha o nome dela completo pavoroso! Izzi, sabe como responder à pergunta que fiz a vocês, já que aconteceu com ela, e tornou a vida dela um desastre. O pai de Izzi durante a infância dela era um homem bom, com recursos, letrado que a noite sempre contava história de uma heroína com o mesmo nome de Izzi que se aventura em castelos, e conhecia cavaleiros, e ajudava a salvar princesas em perigo nas masmorras, e tentava descobrir quem era o cavaleiro da armadura negra que perseguia o herói/cavaleiro da história.

Mas Izzi cresceu, seu pai não foi sábio para gerir suas finanças, e Izzi acabou ficando sozinha depois de um tempo, sem casa, sem dinheiro e morando na casa de fãs das obras dos seus pais. Para ela é difícil ter as pessoas sempre a comparando com o personagem dos contos de seu pai. Ela nunca pode sair dos ´´eixos`` pois todos sempre a estão observando. Ela sempre tem que parecer altruísta, mesmo ela estando cansada de viver de favores dos outros, ela só quer um lugar para ela em que ela posso esquecer que um dia foi comparada a um personagem fictício.

Um belo dia chega uma carta para ela declarando que um dos amigos mais próximos de seu pai faleceu, e que ele preocupado com suas afilhadas tinha deixado um castelo para cada uma delas. Porque é isso que os padrinhos sempre fazem. Logo, Izzi junta todas as moedas que possui e pega uma carruagem do correio e vai rumo ao tido castelo que ela herdou para encontrar esse advogado que aguarda por ela no local para ler o testamento do padrinho.

No local Izzi é simplesmente enxotada da carruagem em um castelo obscuro e mal cuidado. E sem sinal nenhum do dito advogado, então ela decide esperar lá, já que ela não tem dinheiro para pegar outra carruagem para a cidade mais próxima. Ela poderia muito bem ter aguardado com fome o tempo que fosse na entrada, porém ao avistar uma silhueta máscula observando ela da entrada do castelo, e com um lobo ao lado ela entra em crise e acaba desmaiando.

Quando Lizzi acorda a primeiro coisa que ela praticamente faz é encher os pulmões de ar...e a sesnsação é ótima, se não estivesse meio errada. Veja bem, naquela época uma mulher encher o pulmão de ar significava uma coisa: Ela não estava usando espartilho! Mas até onde Izzi conseguia lembrar pela manhã ela usava o dito acessório. Então ela olha ao redor e descobre que não só o homem que ela viu antes de desmaiar era obscuramente lindo, como ele tinha tomado a liberdade de tirar o espartilho dela e abrir o vestido dela. Porque isso era o correto a fazer...#SQN

E assim Izzi conhece o Duque Ransom Rothbury, nosso nada heroico, herói!

Ele tem os motivos dele para ser amargurado e sombrio do jeito que ele é... e não posso falar porque pois é um mega spoiler, mas no fim das contas todo mundo passa a respeitar ele. E ele muda, de um jeito bom.

E essa é a história de como Izzi e Ransom conseguem decidir quem fica com o castelo, e passam a se conhecer melhor. Ransom também vai conseguir a proeza de conhecer a real Izzi, e não a garotinha do conto de fadas.

Gostei bastante do livro, apesar de ter horas que eu queria jogar um sapato na cabeça da Izzi.
Espero que vocês tenham gostado da resenha, e fica a dica!


Por Anne Magno

Eu li: Miss Marvel - Questões Mil - G. Willow Wilson e Adrian Alphona

Título: Miss Marvel: Questões Mil
Roteirista: G. Willow Wilson
Ilustradores: Adrian Alphona e Jacob Wyatt
Editora: Panini Comics

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Quem é o Inventor e o que ele quer com a novíssima Miss Marvel e seus amigos? Talvez o Wolverine possa ajudar a encontrar a resposta! Isso é, se Kamala conseguir parar de bancar a tiete ao encontrar seu herói preferido. Depois, o caminho da jovem se cruza com os Inumanos quando ela encontra o cão da família real, Dentinho! Mas qual é o verdadeiro motivo para Dentinho acompanhá-la? Enquanto a Miss Marvel descobre mais sobre seu passado, o Inventor continua ameaçando seu futuro. A guardiã adolescente de Jersey City se junta a alguns heróis improváveis para evitar que o insano vilão faça algum estrago para valer, mas talvez ela esteja dando um passo maior do que as pernas. E por quanto tempo mais a vida da Miss Marvel poderá tomar o espaço da vida de Kamala Khan? Desvende esse mistério, enquanto ela continua provando por que é a melhor (e mais adorável) super-heroína do pedaço! Este volume de 140 páginas reúne as edições 6 a 11 de Ms. Marvel. Escrito por G. Willow Wilson e ilustrado por Adrian Alphona e Jacob Wyatt.


Segundo encadernado da Panini com as edições 6-11 da Miss Marvel pelo selo da Nova Marvel. O primeiro já foi resenhado e você pode conferir as impressões aqui.

Na segunda edição, temos uma continuação direta da primeira parte. Khamala Khan (mais conhecida como Miss Marvel) se deparou com um novo vilão em Jersey City. Ele é o Inventor e está sequestrando crianças para usá-las como combustível para suas máquinas de destruição. Khamala ainda não sabe exatamente o que aconteceu para conseguir seus poderes e ainda está longe de dominá-los totalmente, mas faz o possível para proteger a cidade, seguir com sua nada normal vida de adolescente e, ainda corresponder bem à sua família e religião. Uma das partes mais legais dessa edição é justamente quando ela acaba tendo que conversar com o Imam de sua Igreja a mando de seu pai.


E eis que a Miss Marvel percebe que precisa de um mentor para ensiná-la a arte de ser uma super heroína. E, claro, não há ninguém pior para essa missão que o Wolverine.
Porque shipps sempre dão mais audiência que fanfics de luta...
Toda a parte da HQ que tem a Miss Marvel e o Wolverine lutando juntos é impagável. O próprio vilão, o Inventor, é muito engraçado também. Afinal, como levar a sério um cientista que é um clone do Thomas Édison e teve o DNA contaminado por uma calopsita?

Miss Marvel e Dentinho
Mas aí, quando o Wolverine percebe que não será o melhor dos mestres para Khamala, ele pede ajuda à Medusa (dos Inumanos) e ela envia uma pequena grande ajuda para a Miss Marvel: o Dentinho. Para quem não sabe ele é um cachorro inumano gigantesco, com uma antena na cabeça e com o poder se teletransportar.

O roteiro é novamente escrito por G. Willow e é extremamente engraçado. Mas, vai além disso e traz por trás uma trama muito interessante sobre como os jovens se sentem atualmente e dá até uma leve alfinetada "Justiceiros Sociais". Pra quem leu a primeira edição esse arco se fecha em Questões Mil e, a partir da terceira edição deve-se iniciar uma nova história. A arte também continua muito boa. Dá para notar exatamente onde começam os e terminam os desenhos de cada artista (são estilos bem diferentes, um totalmente HQ de super heróis e o outro com um "q" meio mangá), mas ambos funcionam perfeitamente no que o roteiro propõe.

A HQ continua em alto nível e completamente leve e engraçada. Realmente recomendo para todo mundo. Foi um sucesso: a primeira edição é até difícil de achar atualmente. Minha nota final para a segunda edição é:

PS: Gente, sigam a G. Willow no twitter, ela é mega nerd. @GWillowWilson
Por Victor Rogério

Eu Li: Para Sempre Minha - Abbi Glines

Titulo:
Para Sempre Minha
Autora:
Abbi Glines
Editora:
Arqueiro
Saga:
Rosemary Beach #9

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Alguns dos jovens de Rosemary Beach consideram Tripp Newark um herói. Há oito anos, ele abandonou uma vida meticulosamente planejada pelos pais para conquistar a independência. Pilotando sua Harley, Tripp desapareceu da cidade para viajar pelo mundo. E essa decisão o fez perder muito mais do que os milhões que herdaria. Bethy Lowry está vivendo o pior momento de sua vida. Há um ano e meio, Jace, seu namorado, morreu afogado ao salvá-la de uma forte correnteza. Sofrendo um período turbulento e ainda consumida pela culpa, ela vive sua rotina de maneira automática, com a certeza de que nunca mais voltará a amar. No entanto, sua vida está prestes a mudar. Quando tinha apenas 16 anos, Bethy teve um tórrido romance com Tripp, que é primo de Jace. Esse segredo continuaria enterrado para sempre se não fosse por um detalhe: Tripp Newark está de volta e determinado a reconquistá-la.

Na série Perfeição, você conheceu o anjo da guarda de Della e sentiu a dor da perda de Bethy. Agora, Abbi Glines reúne esse surpreendente casal
para mostrar que nunca é tarde demais para reviver uma paixão.

Há algum tempo venho perturbando a nossa chefa aqui no blog (valeu Biah!) para ela falar com os contatos dela e solicitar para mim um livro lançado esse ano pela diva da editora arqueiro, que foi lançado em junho, e na época que foi lançado acabei resenhando outro livro da mesma editora e esqueci de pedir esse livro também. Bem, esqueci por hora...eis aqui a resenha do tão aguardado livro.

Quem aqui já conhece a autora Abbi Glines? Não? O nome te soou familiar? Talvez porque você alguma vez já tenha folheado, ouvido falar ou mesmo viu um dos livros abaixo em alguma livraria:
Imagem: Blog Meu Vicio Em Livros

Como vocês podem ver a escritora já está construindo um nome no meio editorial brasileiro quando o assunto é romances quentes/dramáticos. O primeiro livro dela que li foi ´´Paixão Sem Limites`` e agora o ´´Para Sempre Minha`` e posso dizer sem medo, que apesar deles serem vivenciados dentro de um mesmo universo, consegui ler o segundo sem tanto prejuízo na leitura por não ter lido todos os anteriores. 

´´Para Sempre Minha`` é um livro com dois períodos temporais, passado e presente, em que estaremos conhecendo um pouco mais como era a versão mais jovem da Bethy e do Tripp, e o que foi que aconteceu no passado deles para eles estarem em pé de guerra no presente. 

No passado: Bethy Lowry é uma garota de 17 anos, virgem e sem muita esperança para nada sério em seu futuro, com uma família nada convencional, uma mãe ausente da história, um pai alcoólatra e viciado que sempre deixava ela sozinha em um trailer perto de uma vizinhança nada segura ou amigável, devido a isso ela aprendeu com o tempo a contar muito com ela mesma para resolver as coisas. Sua única outra referência de família é sua tia, que em muitas passagens do livro, eu bem que pensei se tratar de um general.

Bethy após perturbar muito a tia, finalmente consegue um emprego no clube mais elitista da cidade. Ela é muito bonita e acaba chamando a atenção de muitas figuras masculinas, uma delas é o seu colega de trabalho, um instrutor de golfe (acho que é isso...rsrsrs) que tem o hábito de ser o amante de muitas matronas socialites do clube. Aparentemente Bethy não sabe disso, pois aceitou ir com ele em uma festa de riquinhos. E já podemos deduzir o que ele queria dela no fim da noite, né?

Tripp Newark tem sua vida já toda planejada por seus pais esnobes. Eles já escolheram a faculdade que ele vai cursar, com quem ele deve casar e quando. Tripp é filho de uma das famílias mais ricas e influentes da região. Mas ele sabe muito bem que após o termino desse verão ele vai subir em sua moto Harley e sumir do mapa de seus pais, para poder se encontrar ou não!

Durante uma festa organizada na casa de um de seus amigos de infância, Tripp ouve uma discussão e aparentemente tem um cara tentando se dar bem a força com alguém nessa festa. Ele então vai interceder e salvar uma garota em apuros. O que ele jamais poderia imaginar é que seria o odioso instrutor do clube que deu uma de penetra na festa, e ainda arrastou a funcionaria do clube, e linda e doce Bethy.

Tripp tinha total conhecimento da existência de Bethy, como não notar aquela beleza tentadora. E a partir desse encontro, Tripp e Bethy começam a se ver com mais frequência do que deveriam e as coisas vão ficando mais intensas, o mundo ao redor deles vai perdendo o sentido, quando todo o sentido de ambos só pode ser encontrado um no outro. Bem, isso até terminar o verão!

No presente: Nos dias atuais Bethy está com 25 anos, continua trabalhando no clube mais privativo da cidade, e está totalmente mudada. Sua vida se resume a viver um um apartamento em uma vizinhança perigosa, e beber para esquecer da sua culpa. Uma pessoa muito importante que ajudou ela a se reerguer do seu passado, morreu e ela se culpa muito por isso.

Ela vive seus dias somente indo para o trabalho, e voltando para casa, nem suas amigas ela passa a ver com frequência. As duas únicas presenças frequentes na vida dela atualmente são seu colega de trabalho e melhor amigo e sua tia que passou a comandar o quadro de pessoal no clube com mãos de ferro. Bethy, tem plena consciência que está sendo seguida todos os dias quando faz o trajeto de casa para o trabalho e vice e versa.

Bethy então percebe que vai ter que lidar com suas perseguições, e ela não se resume a um cara que ela sabe muito bem quem é, seguindo ela, mas vai ter que pensar em suas perdas passadas, tanto as duas de 8 anos atrás, quanto a mais recente delas. Mas será que ela vai conseguir sair inteira desse confronto? E o coração dela?

´´Para Sempre Minha`` é o tipo do livro que você pega e pensa que vai ser o típico caso de um bad boy riquinho e uma garota linda e pobre, mais não é assim não. Quando eu descobri o que aconteceu com ela nesse intervalo de 8 anos, eu fiquei impactada com a leitura, e o que ela vai descobrindo com o decorrer do livro não deixa de ser muito sofrido também.

Este livro é sem dúvida uma das minhas recomendações deste ano, mas vou logo avisando que ele não é só um romance hot, ele é também um drama muito delicado, mais cativante!

Espero que tenham gostado. Fica a dica!


Por Anne Magno

Eu li: Warcraft - Christie Golden

Aliança ou Horda?
Título: Warcraft

Autora: Christie Golden 

Editora: Galera Record

A novelização do aguardado filme de ação e fantasia Warcraft.
Há muito Azeroth está em paz. Após expulsar os trolls, com a ajuda de Medivh, Guardião do reino, humanos vivem em paz com os vizinhos elfos e anões. Mas um novo mal desponta no horizonte, e a guerra ameaça engolfar mais uma vez os domínios do justo rei Llane. 
Uma raça temerária de invasores, os guerreiros orcs, insuflados pelo feiticeiro Guldan e liderados pelo monstruoso Mão Negra, fogem de seu mundo agonizante em busca de caça e oportunidades. Com a ajuda da vileza, a mais cruel das magias, Guldan criou um portal capaz de transportar sua Horda até Azeroth. 
A maré verde, de orcs dominados por esse mal, toma de assalto as terras humanas. Morte e destruição ameaçam destruir a tudo e a todos. Então, de lados opostos, dois heróis surgem, em uma rota de colisão que decidirá o destino de sua família, seu povo e seu lar.
Durotan, o líder honrado do clã Lobo do Gelo, quer apenas uma chance para seu filho recém-nascido. Lothar, o Leão de Azeroth, busca redenção. E assim começa uma espetacular saga sobre poder e sacrifício, na qual a guerra tem muitas facetas e todos lutam por algo.

Atenção: Esse livro é uma continuação direta de "Warcraft: Durotan" (resenha aqui) e essa resenha pode conter alguns spoilers do livro anterior.

Warcraft (o jogo, não o livro) é um universo gigantesco e com uma história extremamente complexa. Cada personagem que aparece ao longo da trama tem uma história própria. São 3 jogos de estratégia em tempo real (RTS) e mais o MMORPG World of Warcraft que já conta com 6 expansões (cada uma delas aumentando absurdamente a história desse universo). A série de livros tem mais de 15 edições, sem contar os guias. Enfim, era um trabalho bem complicado adaptar tudo isso em um único filme. Mas eis que esse ano estreou o filme Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos (que subtítulo terrível) levemente inspirado no primeiro jogo da série. O livro Warcraft é a adaptação do filme de Duncan Jones, escrito (assim como o prelúdio e vários outros livros do universo) por Christie Golden. 

A trama é divida em duas partes: uma se iniciando imediatamente após o livro de prelúdio, seguindo a história de Durotan e dos orcs do Clã dos Lobos de Gelo que decidiram se unir a Horda. Ao chegarem ao sul de Draenor e se juntarem aos outros orcs, eles descobrem que na verdade a terra prometida por Guldan não está livre e desabitada e deverá ser conquistada. Há um portal gigante alimentado por magia que permitirá levar os Orcs ao novo mundo, mas, para que isso seja executado, são necessários sacrifícios vivos. Vários Draeneis (outra raça vivente do mundo de Draenor) são executados para que os melhores guerreiros sejam enviados ao novo mundo, Azeroth. Ao ver os feitos cruéis da magia  de Guldan, Durotan começa a desconfiar das intenções dele, principalmente quando os orcs que se utilizam da magia do bruxo (a vileza), começam a ficar descontrolados, a invadir várias vilas e matar aqueles indefesos seres chamados humanos.

A outra parte da história foca no lado dos humanos, principalmente em Anduin Lothar (um dos maiores guerreiros de Azeroth), Llane Wrynn (o Rei de Azeroth) e Magna Medivh (o mago guardião de Azeroth). Os humanos começam a receber notícias de que várias vilas estão sendo destruídas por seres desconhecidos e extremamente poderosos e, sem entender bem o que eles querem ou seus poderes, uma grande guerra está por vir. 

Aqui novamente destaco o texto de Christie Golden. Ela escreve de forma fluída, sabe descrever muito bem toda a paisagem do mundo do jogo e as lutas e soube dar a devida profundidade à todos os personagens (coisa que faltou um pouco no filme). Algo que me agrada muito na escrita dela é como consegue desenvolver e apresentar um personagem desconhecido em poucas linhas, de forma que você entenda as ações futuras que ele irá tomar. Isso é ótimo para entender as decisões de alguns personagens secundários como a Garona e o Hadgar que ficaram um pouco mal explicadas no filme. 

Em termos de adaptação, a trama do livro/filme tem algumas alterações em relação a obra original do jogo, mas nem de longe isso é um problema. A novelização é um ótimo complemento para quem viu o filme, trazendo vários aspectos subjetivos de alguns personagens e várias explicações que ficaram superficiais. Além disso é cheio de fanservices para que as pessoas que já gostam do universo do jogo se sintam em casa. O mais interessante é ler tanto o prelúdio quanto a novelização para depois ver o filme.

O final tem um plot twist bem interessante (apesar de um pouco mal explicado) e fecha bem a história. Caso não chegue a existir continuação a trama pode muito bem acabar ali, apesar de ter alguns ganchos. Fora isso eu realmente acredito que o roteirista e a autora conseguiram fazer um obra que consegue agradar tanto o fã do jogo, quanto quem nunca ouviu falar desse universo.

Minha nota final para o livro é;




Por Victor Rogério

Eu Li: Azincourt - Bernard Cornwell

TítuloAzincourt
Autor: Bernard Cornwell

Editora: Record
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O arqueiro inglês Nicholas Hook tem uma aptidão sem igual para se meter em problemas. Quando seu senhor o envia a Londres em uma força especial designada para conter uma possível insurreição dos lolardos, Nick se descontrola durante uma briga e é declarado fora-da-lei. Refugiando-se do outro lado do Canal, Nick se junta a uma força mercenária da Inglaterra que protege a torre de Soissons contra ataques franceses. Lá, ele presencia as atrocidades que chocaram a Europa e o conduziram de volta para a Inglaterra, onde se alistou na companhia de arqueiros de Sir John Cornwaille, um dos líderes do exército de Henrique V.
O exército é implacável, mas doenças e a inesperada investida francesa em Harfleur o reduzem a frangalhos. O rei se recusa a aceitar a derrota e, sob condições climáticas avassaladoras, lidera o restante dos homens ao que aparenta ser sua ruína.
Azincourt é uma das mais grandiosas batalhas da História. Travada entre dois exércitos desiguais que se enfrentam em condições desastrosas no dia de São Crispim em 1415, resultou em uma vitória extraordinária, celebrada na Inglaterra anos depois de Shakespeare tê-la imortalizado na peça Henrique V. O notável triunfo do arco grande, conhecido como longbow, sobre cavaleiros de armaduras, e do homem comum sobre a aristocracia feudal são alguns dos mitos que a batalha criou.
Bernard Cornwell sempre quis escrever sobre Azincourt e sua versão retrata a realidade por trás desses mitos. É um relato vívido, de tirar o fôlego e meticulosamente pesquisado sobre essa grande batalha e suas consequências. A partir do ponto de vista de nobres, camponeses, arqueiros e cavaleiros. Cornwell retrata habilmente as horas de luta implacável, o desespero de um exército mutilado pela doença e a coragem excepcional dos soldados ingleses.

Bernard Cornwell é aquele tipo de autor que só escreve um gênero de livros (romances históricos) e é extremamente competente nele. Seu romances (os mais famosos são a trilogia Arthur e a série das crônicas Saxônicas) possuem sempre um personagem fictício como protagonista e esse irá testemunhar algum grande acontecimento histórico ou a vida de alguma figura lendária.

Em Azincourt não é diferente. Situada historicamente no terceiro período da Guerra dos Cem Anos, a trama conta a história de Nicholas Hook, um arqueiro inglês, desde sua infância até a participação na batalha que dá nome ao livro. Com a história inteira situada numa guerra, a vida de Nick sempre foi permeada de problemas relativos à vida medieval, à dificuldade da pobreza e ao conflito. Outro problema é uma rixa antiga de sua família com os Perril. A trama, inclusive, começa com Nicholas tentando matar um dos irmãos dessa família com uma flechada. Ele falha e é punido pelo ataque recebendo uma missão para auxiliar a Igreja Católica numa tentativa de sufocar uma rebelião herege dos lolardos.

Em Londres, Nicholas descobre que na verdade a "missão" era um massacre aos hereges: várias pessoas estavam sendo queimadas em fogueiras e seu grupo deveria auxiliar um padre a executá-los. Até que, entre os prisioneiros, um em especial que reconheceu o porte físico alargado de Hook, e notou que ele era um arqueiro, suplicou ao garoto um último desejo: que ele salvasse uma garota, que assim como ele, estava para ser queimada viva. Apesar, do pedido, Hook não consegue salvá-la de ser estuprada e assassinada pelo padre e o máximo que ele consegue fazer é agredi-lo. Essa agressão fez com que ele se tornasse um fora da lei e desse início a sua jornada em fuga. Ao longo da trama ele acaba participando de vários episódio históricos da Guerra dos Cem anos como o o a batalha de Soissons, o cerco a Harfleur e a própria Batalha de Azincourt, título do livro.

Bernard Cornwell é semprecompetente ao realizar a pesquisar histórica dos fatos que permeiam a tramas dos seus livros. Todas as batalhas que aparecem em Azincourt são bem reais e bem descritas. O texto é pesado e forte: muito diferente dos livros do gênero, as guerras não são campos gloriosos onde os heróis viram lendas. Aqui tudo é cruel, seja a batalha sangrenta, seja a Igreja Católica e corrupta que usa de seu poder para matar indiscriminadamente quem discorda ou seja mostrando o quão desagradável e repulsivo pode ser um cerco a uma cidade ou uma marcha de guerra. O texto vai a detalhes piores demonstrando como as pessoas da Idade Média achavam o hábito de se limpar (tomar banho, lavar os cabelos e outros) errado e como isso permitia que várias doenças (como a desinteria) se propagassem entre os soldados em marcha.

O único ponto fraco do livro é o desenvolvimento do próprio Nicholas. Há um lado meio místico/religioso de Hook em que ele ouve as vozes de São Crispim e Crispiniano dando ordens a ele, mas nunca há uma certeza se as vozes são reais ou se é imaginação do arqueiro. Mas essa parte da trama é um tanto mal desenvolvidae anticlimática. Em meio a todos o caos da guerra (mesmo com a trama da rixa com a família inimiga), achei ele um tanto apagado.

Entretanto, isso não diminui o valor de Azincourt. O livro é muito bom e recomendo para todo mundo que goste de um relato histórico bem real e detalhado. Pela quantidade de mortes, acredito que os fãs de Game of Thrones devem gostar também... Minha nota final para o livro é:


Por Victor Rogério