Eu Li: O Garoto do Cachecol Vermelho - Ana Beatriz Brandão

Título:
O Garoto do Cachecol Vermelho
Autora:
Ana Beatriz Brandão
Editora:
Verus
Ano:
2016

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Uma história comovente, recheada de drama, suspense e romance
Melissa é uma garota linda, rica e mimada, que sempre consegue o que quer e tem todos na palma da mão. Ela acredita que a carreira de bailarina é a única coisa que realmente importa, porém suas certezas são abaladas quando faz uma aposta com um garoto misterioso, que parece ter como objetivo virar sua vida de cabeça para baixo. De repente, Melissa se vê dividida entre dois caminhos: realizar seu maior sonho, pelo qual batalhou a vida inteira, ou viver um grande amor. Mas, não importa aonde ela vá, todas as direções apontam para o garoto do cachecol vermelho... Com esta história intensa e apaixonante, Ana Beatriz Brandão vai emocionar e surpreender o leitor, provando que é uma jovem autora que tem muito a dizer.

Oi gente, tudo bem?
 Eu sou a Carol, do blog Pausa para um Capítulo. Não, você não está lendo errado! Hoje vim fazer um Crossover com a galera do Garota Pai d’égua kkkk. E vou falar de mais um livro nacional (eu amo, vocês sabem), um YA de encher o coração de amor.

Apesar de ser um romance “leve” não foi muito fácil à leitura. Pensei muito em chegar com as meninas e falar, “Manas, eu paro aqui!”, mas fui forte e cheguei até o fim, sem arrependimento e com muito aprendizado.

Nós temos a Mel, uma jovem bailarina muito talentosa, rica e uma das personagens mais preconceituosas que eu já vi. Ela foi totalmente criada sem limites, tudo isso justificado pela ausência da mãe (que vivia trabalhando). Mas vamos combinar isso não justifica o desvio de caráter da garota.

Ela vive em um total deslumbre com tudo, gasta muito, vai a festas todos os dias e tem prazer em humilhar as pessoas. A única coisa que ela tem disciplina é com o ballet, que é sua verdadeira paixão. Ela vem trabalhando duro, desde pequena, por uma vaga em Juilliard. Aí vamos ver um pequeno traço do que nos espera a leitura. A autora vai tocar em pontos muito comuns entre os adolescentes, um deles é o transtorno alimentar e os “padrões” empregados pela sociedade.

Até que um dia, Daniel cruza o seu caminho. Ele é total oposto dela, sabe aquele pessoa que todo mundo quer ter por perto? Ele faz de tudo para ajudar as pessoas em sua volta, sem contar que tem muito carisma.

Quando esses dois opostos se confrontam, ele tenta mudar essa visão da Mel, de que tudo gira em torno do seu umbigo. Em meio de um acordo inesperado, Mel vai aprender a dar valor às coisas que realmente importam, tendo em Daniel um alicerce para superar seus medos e inseguranças.

A Ana Beatriz nos faz embarcar em um romance cativante cheio de surpresas e mistérios. Não é apenas uma história sobre a redenção causada pelo amor, mas também o amadurecimento, a importância de pensar nos outros acima de tudo e, principalmente, sobre perdoar.
O livro tem um desfecho surpreendente que vai te arrancar suspiros e lágrimas, sem você menos esperar.

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Por Fernanda Karen

[ESPECIAL] Trilogia As Peças Infernais - Cassandra Clare


"O amor pode ser a magia mais perigosa de todas."

Mesmo depois de alguns anos, continuo entregue e obsessiva por essa trilogia do amor.
"As Peças Infernais" chegou do nada e virou minha perspectiva sobre os shadowhunters do avesso. A trilogia é maravilhosa e ouso dizer que bem melhor que os 6 livros de "Os Instrumentos Mortais". 
Neste post vou explicar a relação entre as séries e tentar sanar algumas dúvidas que possam surgir eventualmente, sem spoilers. Qualquer coisa, se manifestem nos comentários. 
Acompanhem meu resumo: 

"The Mortais Instruments"

"As Peças Infernais" é o prequel da série "Os Instrumentos Mortais". Ou seja, é uma história que se passa antes da série inicial que contém elementos do mesmo universo. 
"As Peças Infernais", diferente de "Os Instrumentos Mortais" que se passa em Nova York na contemporaneidade, se passa na Londres Vitoriana, no século XIX, e trabalha o que conhecemos anteriormente em TMI: caçadores de sombras que tem como função proteger o mundo e os mundanos de ataques demoníacos. Bem na superfície as duas séries trabalham basicamente a mesma coisa. O grande diferencial é: o enredo, os personagens e a ambientação. Ou seja: praticamente tudo. 
Um ponto interessante que me enlouqueceu: os personagens da trilogia "As Peças Infernais" são ancestrais dos personagens de "Os Instrumentos Mortais". E, acreditem, isso dá muito pano para manga. 

Vamos esclarecer séries e livros: 
Os Instrumentos Mortais - 6 livros (The Mortal Instruments): Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial. 
As Peças Infernais - 3 livros (The Infernal Devices): Anjo Mecânico, Príncipe Mecânico e Princesa Mecânica. 
Porém, a ordem aconselhável de leitura é um pouco mais complexa. Os primeiros livros são: Cidade dos OssosCidade das Cinzas Cidade de Vidro. Depois é recomendável alternar o prequel com o a história contemporânea: Anjo MecânicoCidade dos Anjos CaídosPríncipe Mecânico, Cidade das Almas PerdidasPrincesa Mecânica e Cidade do Fogo Celestial. Em algum momento no meio das publicações surgiu O Códex de Caçadores de Sombras, que é um livro histórico sobre todo o universo shadowhunter. Não pensem que isso foi aleatório, amigos. A autora é uma bruxinha do mal e vamos constatar isso mais à frente.
A arte das capas brasileiras são iguais as da americana, só para constar. (Se tivéssemos hardcover eu seria mais feliz, mas ok.) 

Enfim, "As Peças Infernais":

The Infernal Devices

A trilogia TID, como supracitado, se passa no século XIX, em Londres, e toda a ambientação é digna de nota: a Londres cinzenta, suja, com carruagens, cavalheiros de ternos, damas de vestidos, linguagem culta, inclinação para beijar a parte de trás da mão. Tem tudo! A narrativa é maravilhosa, sensorial e emocionante. Claro que também há os aspectos de humor. A autora foi impecável, do meu ponto de vista. Já li alguns clássicos da época e tudo se mostrou bastante crível; tirando o fato dos shadowhunters atrás dos demônicos, é claro. 
Mesmo com os elementos clássicos, a história pode ser apontada como steampunk. O termo "mecânico" dos títulos é imprescindível para o enredo. 

Tessa Gray é uma jovem americana que, após perder a tia nos EUA, parte para Londres atrás do irmão Nathaniel. Ao chegar na cidade, ela é recebida pelas Irmãs Sombrias, duas feiticeiras que a mantém presa em um treinamento insano. Tessa descobre que tem o estranho poder de mudar de forma. Ela pode se transformar, literalmente, em qualquer pessoa; basta que tenha algo pessoal em que segurar. 
O tormento de Tessa não diminui quando descobre que está prometida em casamento para o Magistrado. Um ser cujo o título denota o poder que exerce no submundo com seus autômatos infernais. 
Tudo que Tessa não esperava era ser resgatada por um lindo rapaz cheio de marcas (ah, como esse termo é propício) que luta corpo a corpo com as Irmãs Sombrias. 
Sei o que vocês estão pensando. "Mimim lá vem romance mimimi". Sim, lá vem romance. Lá vem amor! Lá vem dor!
Dor, amigos. Nem uma palavra melhor resume as relações nessa história. 

Ao ser resgatada por Will e uma equipe de shadowhunters, Tessa é hospedada no Instituto de Londres, onde a jovem e gentil diretora, Charlotte Branwell, faz de tudo para ajudá-la. Tessa passa vários momentos na defensiva, afinal, seu primeiro contato com estranhos em Londres não foi nada positivo. Porém, logo ela vai descobrir que essas estranhas pessoas, com hábitos singulares da etiqueta da época, são incríveis. 
Quero constar isso com muita clareza: todos os personagens de "As Peças Infernais" são incríveis. TODOS. Eles são fortes, cheios de personalidade e suas histórias são bem abordadas, diferentemente de "Os Instrumentos Mortais" onde o foco é no romance passional de Clary e Jace. 
Em TID, a autora vai dar um novo significado ao termo ~triangulo amoroso~. Sei que algumas pessoas estão cansadas disso. Não aguentam mais essa história de indecisão e team e panz. Porém-todavia-contudo, Cassandra Clare vai pegar o leitor e arrancar o coração fora com as mãos, à la Once Upon a Time. 
Vejam bem, o termo parabatai, nessa série, ultrapassa qualquer tipo de intenção romântica que a autora supôs propor.

Will e Jem são parabatai. Os dois são shadowhunters e, eventualmente, os dois se apaixonarão por Tessa. Porém eles estão dispostos a se sacrificar um pelo outro. Não consegui ver nenhuma sugestão homoafetiva entre os dois (antes que alguém pergunte), apenas a amizade mais incrível e linda que já tive o prazer de ler. 
Mas o que é parabatai? Ser parabatai é ser ligado irremediavelmente ao outro. É um selo. Um juramento.

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"Você me é tão caro quanto a metade da minha alma. Eu não poderia ser feliz se você fosse infeliz. (...) Rogo não deixá-lo ou voltar após segui-lo: pois para onde você for, eu irei." 

O termo parabatai é usado em "Os Instrumentos Mortais", mas só pude perceber sua grandeza em "As Peças Infernais". É impossível (caso tenhas um coração) não ficar tocado pela amizade dos dois. Tessa é apenas um elemento há mais. Ela não veio causar contenta ou ruptura, mas complementar. Os três se amam mutuamente, mas apenas um poderá ficar com ela. Eu queria cortá-la ao meio para dar sua metade para cada um. É impossível ter um team nesse caso. E é impossível não sofrer com o rumo que as coisas tomam. 

CHOROSAAAA
O magistrado é um cão. E ele é responsável pelo ar steampunk que a história tem. Suas criaturas mecânicas são assustadoras e implacáveis. Ele tem a intenção de criar um exercíto de autômatos para combater os shadowhunters. As criaturas são do tamanho de homens adultos, cobertos com pele humana, com alguns órgãos feitos de mecanismos de engrenagens. Alguns conseguem até falar. Essa tecnologia ~futurista~ no ambiente do passado é descrita de forma genial e Cassandra Clare soube dar um ar sombrio que combinou muito bem com a proposta da história.

À priori, o grande questionamento é saber o que Tessa é e qual é a importância de sua participação nos planos do magistrado. Mas logo o leitor é enredado pelas complexidades dos personagens e das relações entre eles, o que dá uma super-valorização à história. 
Tudo nessa trilogia é incrível. Dentre vários elementos, há o modo como a ciência vai se desvendando aos olhos do leitor através de Henry, um shadowhunter inventor (e teremos acesso a algumas suas invenções na contemporaneidade de "Os Instrumentos Mortais", inclusive), a participação especial de nosso conhecido Magnus Bane, a forma como as relações se dão entre os personagens (não apenas entre Will, Tessa e Jem, mas entre todos!) e, sobretudo, os sobrenomes. 

Eu mesma gritando pela casa
Preciso confessar que uma das coisas que mais me empolgou foram os sobrenomes. É muito legal (e meio doentio, ok) criar teorias e tentar desvendar como as séries se interligam. Herondale, Lightwood, Fairchild, Carstairs, dentre outros, são apenas uma ponta da rede que Cassandra Clare criou para prender o leitor. E, no meu caso, conseguiu com louvor. 
Já como prometi guardar os spoilers, vou expôr apenas mais uma coisa: há mais personagens, já incluindo Magnus Bane, que dão ar da graça nas duas séries! 
Acontecem tantas coisas, amigos! É de tirar o folego e de jorrar lágrimas. Quase me jogo da escada de tanto amor/dor.

A maldita da autora escreveu de forma que o último livro de "Os Instrumentos Mortais" explicasse os detalhes do final de "As Peças Infernais". Genial. E cruel. 
Eu tinha parado de ler TMI em 2012. Mas quando comecei TID, tive que voltar. Percebem? Foi imperativo. Fiquei TÃO apaixonada pela trilogia que, para não perder nada, voltei para uma série que eu tinha dado um tempo. Gosto de TMI mas os protagonistas me irritam. O que me fez continuar foram os personagens secundários. Acreditem, Cassandra Clare evoluiu perceptivelmente nos últimos livros de "Os Instrumentos Mortais" mas NADA que se compare a qualidade de "As Peças Infernais". N-A-D-A. 

Preciso comentar uma das coisas mais legais que me pegou pelo pé em TID: Tessa e Will são bookaholics. Eles conversam sobre livros, dão dicas sobre livros, citam fragmentos de livros. Tessa vive com um livro na mão. Minha lista de leitura aumentou consideravelmente depois dessa trilogia.  "As Peças Infernais" é repleta de referências e amo isso. A autora cita Charlotte Brontë, Jane Austen, e Charles Dickens dentre outros autores clássicos. Só complementa o fantástico que a trilogia é no todo. 

ATUALIDADE: Para quem pensou que o universo shadowhunter iria parar por aí, Cassandra Clare mandou um recado: 

Beijos

A autora publicou em 2016 o livro 1 da série "The Dark Artifices". Os eventos desta série se passam 6 anos depois dos eventos de "Os Instrumentos Mortais" e tem como protagonista um membro da família Carstairs! (Isso significa MUITO para quem leu "As Peças Infernais", acreditem.) (Ainda bem que ela não é chata como Clary.). 
"Dama da Meia-Noite" também foi publicado pela Editora Galera Record e já tem resenha aqui no blog
Agora estamos no aguardo de "The Last Hour", que será basicamente sobre os descendentes dos que sobreviveram em "As Peças Infernais", que provavelmente será lançado ainda este ano. 
Ao que parece (me corrijam se estiver errada), o ciclo shadowhunter fechará em 18 livros, sem contar "As Crônicas de Bane", que são pequenas histórias sobre o alto feiticeiro. Não tenho muito interesse nas crônicas do homi, mesmo o adorando. Achava que estaria fadada a caçar fragmentos de meus personagens de "As Peças Infernais" mas, recentemente, Cassandra Clare publicou contos sobre Simon. E, bem, Simon é meu personagem favorito de TMI, então aguardem resenha! 

É!
INCLUSIVE, teremos evento sobre o livro de Simon, vulgo "Contos da Academia dos Caçadores de Sombras", dia 08 de abril, aqui em Belém e nós, do blog Garota Pai D'Égua, vamos mediar!
Confirmem presença aqui e acompanhem todas as novidades na página do evento.
Vai ter brinde, vai ter brincadeira e teremos nós, surtando ♥ 

Simon rainha, Jace nadinha.

Enfim, meus amigos leitores, não acho que tenha conseguido passar todos os sentimentos apropriados sobre "As Peças Infernais" mas, oh: a favoritei para a vida! Me apeguei tanto a esses livros que tive que fazer um textão e até me surpreendi de não ter tantos caps lock, rsss. Não entrei em detalhes de nenhum personagem senão o post ficaria maior ainda (e eu não conseguiria me segurar com os supracitados caps locks).
QUERO TANTO QUE TODOS LEIAM ESSES LIVROS! Esta trilogia é verdadeiramente incrível em todos os aspectos e espero que vocês tenham a oportunidade de constatar isso pessoalmente.
Quem já leu e entende meus sentimentos, vem me abraçar. Quem não leu, corre! E depois vem me abraçar. 
Aviso desde já que depois do epílogo de "Princesa Mecânica" a DPL é braba! Sério.



Post criado originalmente para o blog Nem te conto

Por Fernanda Karen

Eu Li: Um Martíni com o Diabo - Cláudia Lemes


Título:
Um Martíni com o Diabo
Autora:
Cláudia Lemes
Editora:
Empíreo
Ano:
2016

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O jovem Charlie Walsh está em Las Vegas. Não para tentar a sorte, e sim para matar seu pai, um chefe da máfia italiana, Tony Conicci.
O plano era infiltrar-se no restrito grupo de confiança da família Conicci e se aproximar do chefão, mas Las Vegas corrompe. E o desejo de vingança de Charlie é posto em prova quando ele se vê seduzido pelas amizades, o poder, drogas e dinheiro que a máfia oferece.
Com o FBI em sua cola, e secretamente apaixonado pela enigmática esposa do pai, ele precisará decidir onde apostar sua lealdade.

Cláudia Lemes está fazendo seu caminho na literatura abordando algumas temas fortes, sempre envolvendo doses de violência e sexo. 
Seu primeiro livro lançado pela Editora Empíreo, em 2015, se chama “Eu Vejo Kate” e causou muito burburinho entre os leitores, portanto, foi natural a espera ansiosa por seu segundo livro, “Um Martíni com o Diabo”.
Nesta nova história, Cláudia vai nos mostrar o mundo da máfia. Em seus comentários, ela explica que já escrevia sobre a temática há alguns anos e que este livro é o resultado desse trabalho.

“Um martíni com o diabo” conta a história de Charlie Walsh. Criado com a mãe irlandesa em Chicago, ele sempre teve uma pré-disposição para problemas. No seu aniversário de 18 anos, sua mãe finalmente revela o segredo que fez parte de toda a sua vida: quem é o seu pai. Infelizmente, para Charlie, Tony era um homem que fazia parte da máfia italiana que abusou de sua mãe e, enfim... essa história de paternidade não teve nenhuma parte feliz. Charlie, em plena fúria de seus 18 anos, segue seus instintos e vai atrás de vingança.

O protagonista parte para Las Vergas e planeja cuidadosamente como irá se implantar na máfia que seu pai, durante esses anos, conseguiu chefiar. Tony agora é o don da área de Las Vegas e comanda tudo com mãos de ferro; Charlie, aos poucos, consegue ganhar a confiança de outros capangas e até um certo respeito de Tony. 
Seu plano inicial era chegar perto o suficiente para vingar sua mãe, no entanto, o mundo da máfia é atrativo demais para Charlie. Ele se envolve de tal forma que, em pouco tempo, é difícil de sair. 
O leitor conhece toda a trajetória de Charlie, desde seus impulsivos 18 anos à sua vida adulta como um mafioso conhecido e temido.

A partir do momento que o livro trata da convivência de Charlie com a máfia, fica impossível parar ler (e deve começar no 2 ou 3° capítulo, hein). A autora trabalha todo o horror que uma organização criminosa pode criar com riquezas de detalhes. Sem falar que a história transpassa vários temas que ficaram interessantes na trama: privação de liberdade, vícios, drogas, prostituição, sadismo, etc. Ou seja: pesado, amigos.

A narrativa de Cláudia Lemes é maravilhosa. Fui totalmente transportada para aquelas casas de jogos de Las Vegas em sua prosa de clima noir; tudo absolutamente perfeito para a temática do livro. Seu enredo, por mais que tenha muita informação, é bem construído e os personagens fascinantes. Charlie tem todos os conflitos de um homem comum ao lidar com situações marcantes. Tony é uma incógnita, tanto para os personagens, como para os leitores, até que a história toma um rumo onde começamos a compreender que quando uma alma se corrompe é difícil modifica-la. Também temos Graeme e Marion, duas presenças femininas essenciais que irão mexer completamente com Charlie através dos anos e o ajudam, de certa forma, a mudar o rumo da sua história (e dependendo do ponto de vista, isso pode ser bom ou ruim). 

A Editora Empíreo, como sempre, fez um lindo trabalho com a edição do livro, com uma capa com condiz muito com o que vamos encontrar na história: tiros. 
“Um Martíni com o Diabo” é um convite aos leitores para penetrar no mundo da máfia no melhor do gênero policial. Para os fãs de “O poderoso chefão”, será um banquete. E se discordarem, podem colocar uma cabeça de cavalo na minha cama.

E tenho dito.
Tem que ler!

Por Fernanda Karen

Eu Li: Escândalos na primavera - Lisa Kleypas

Título:
Escândalos na Primavera
Autora:
Lisa Kleypas
Editora:
Arqueiro
Série:
As quatro estações do amor #4
Ano:
2017

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Daisy Bowman sempre preferiu um bom livro a qualquer baile. Talvez por isso já esteja na terceira temporada de eventos sociais em Londres sem encontrar um marido. Cansado da solteirice da filha, Thomas Bowman lhe dá um ultimato: se não conseguir arranjar logo um pretendente adequado, ela será forçada a se casar com Matthew Swift, seu braço direito na empresa.
Daisy está horrorizada com a possibilidade de viver para sempre com alguém tão sério e controlador, tão parecido com seu pai. Mas não admitirá a derrota. Com a ajuda de suas amigas, está decidida a se casar com qualquer um, menos o Sr. Swift. Ela só não contava com o charme inesperado de Matthew nem com a ardente atração que nasce entre os dois. Será que o homem ganancioso de quem se lembrava era apenas fachada e ele na verdade é tão romântico quanto os heróis dos livros que ela lê? Ou, como sua irmã Lillian suspeita, o Sr. Swift é apenas um interesseiro com algum segredo escandaloso muito bem guardado.
Fechando com chave de ouro a série As Quatro Estações do Amor, Escândalos na primavera é um presente para os leitores de Lisa Kleypas, que podem ter certeza de uma coisa: embora as estações do ano sempre terminem, a amizade desse quarteto de amigas é eterna.

Oi gente... ainda estou no clima de romances de época, então vamos nessa?

Preciso dizer que foi uma delícia entrar em contato novamente com alguns personagens marcantes e paisagens que me encantaram tanto na série anterior da autora, Os Hathaways. Você deve estar se perguntando: o que está série tem em comum com a outra? Bom para quem ainda não pegou a gancho, deixem explicar que esta é uma espécie de prequel da série Os Hathaways. Mas não se preocupe que As quatro estações do amor pode ser lido separadamente da série anterior.

Achei muito perspicaz da autora deixar a primavera por último, pois é uma estação em que tudo floresce, até mesmo o amor entre duas pessoas que escolheram não chegar muito perto uma da outra. Desta vez temos nossa pequena, romântica e incompreendida Dayse como protagonista nessa história e um heroico mocinho, o Sr. Swift. Como eu disse tudo é propicio a florescer nesta estação... até mesmo a verdade, doa ela quem doer.

O pai de Dayse quer o Sr. Swift como parte da família para que possa assim ter uma justificativa para quando for nomear ele como seu herdeiro, pois nenhum de seus filhos tem o dom de tocar os negócios adiante como esse jovem. O Sr. Bowan lidera seus negócios com mãos de ferro, e conseguiu fazer do jovem Sr. Swift seu pupilo mais promissor, e já que Dayse não consegue tirar a cara de dentro dos livros para agarrar um nobre inglês, e ele precisa que o Sr. Swift seja seu herdeiro, por que não juntar ambos então? Desta forma ele e sua esposa começam uma campanha para casar os dois. O primeiro passo que eles dão é trazer o Sr. Swift para a Inglaterra.

Dayse e Lilian ficam revoltadas com essa possibilidade, casar a doce Dayse com um replicante de seu pai é inadmissível. A imagem que elas têm do Sr. Swift é de um homem horroroso, magro e sem atrativo nenhum e frio. Como juntar a doce Dayse com alguém assim?

Ele chega na Inglaterra e uma das primeiras coisas que faz é encontrar a Sr. Dayse na beira de um pequeno lago, e quando a abordada ela não o reconhece pois o magrelo americano agora está musculoso e com ombros largos. Os olhos tão penetrantes que a fez esquecer de tudo.  Ela ficou super surpresa de o ver ali e tão mudado fisicamente. Quando questionada ela disse que estava fazendo um desejo na fonte, e ele então brincando pegou uma moeda com um valor alto e jogou no lago também para fazer seu desejo.

O preconceito de Dayse e as broncas que Lilian dá nela a faz se afastar dele cada vez mais. Eis aí uma outra questão que está deixando Dayse cada vez mais chateada, a irmã dela desde que está gravida não a ouve mais, ela vive brigando e se impondo a Dayse, e com isso afasta Dayse cada vez mais. Todas as suas 3 amadas amigas estão casadas e preocupadas com Dayse. Lilian está tão insuportável nesse livro que consegue fazer com que seu marido selecione alguns solteiros respeitáveis em idade para casar para ir a Stonecross para que assim Dayse possa escolher.

Enquanto sua irmã intolerante está falando mal pelos cantos sobre o Sr. Swift para suas amigas, mal ela sabe que Dayse e ele vão aos poucos e silenciosamente se conhecendo ainda mais até que se torna irreversível um na vida do outro. Dayse descobre que ele não é como o pai, ele só aprendeu melhor que ninguém a como lidar o Sr. Bowan.

Quando tudo parece um conto de fadas para Dayse alguém horrendo invade Stonecross e pode colocar tudo a perder quando trás o passado do Sr. Swift para o salão. Será que as verdades expostas são terreno fértil para continuar florescendo o amor deles? Isso aí você só vai descobrir lendo o livro!

A autora conseguiu dar um plot twist no final do livro que quase não deu para respirar direito com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo...noooossaaaaa!




Espero que vocês leiam essa série incrível e fica aqui a dica...e não esqueçam que estarei esperando vocês no dia 9 de abril na livraria Saraiva de Belém par nosso Encontro de fãs de Romances de Época da editora Arqueiro às 15h.


Por Anne Magno

Eu Li: Escândalo de cetim - Loretta Chase

Título:
Escândalo em cetim
Autora:
Loretta Chase
Editora:
Arqueiro
Série:
As Modistas #2
Ano:
2016

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Irmã do meio entre as três proprietárias de um refinado ateliê de Londres, Sophia Noirot tem um talento inato para desenhar chapéus luxuosos e um dom notável para planos infalíveis. A loura de olhos azuis e jeito inocente é na verdade uma raposa, capaz de vender areia a beduínos. Assim, quando a ingênua lady Clara Fairfax, a cliente mais importante da Maison Noirot, é seduzida por um lorde mal-intencionado diante de toda a alta sociedade londrina, Sophia é a pessoa mais indicada para reverter a situação.
Nessa tarefa, ela terá o auxílio do irmão cabeça-dura de lady Clara, o conde de Longmore. Alto, musculoso e sem um pingo de sutileza, Longmore não poderia ser mais diferente de Sophia. Se a jovem modista ilude as damas para conseguir vesti-las, ele as seduz com o intuito de despi-las. Unidos para salvar lady Clara da desonra, esses charmosos trapaceiros podem dar início a uma escandalosa história de amor... se sobreviverem um ao outro.
Em Escândalo de Cetim, segundo livro da série As Modistas, Loretta Chase nos presenteia com um dos casais mais deliciosos já descritos. Além de terem uma inegável química, Sophia e Longmore são divertidos como o rodopiar de uma valsa e sensuais como um corpete bem desenhado.
Oi gente...tendo em vista que dia 9 de abril teremos encontro de fãs de romances de época da editora arqueiro aqui em Belém... mediado por mim... anotem aí essa data e espero ver todos lá, resolvi começar a entrar logo no clima... vamos de romances de época então? 


Já conhecemos a autora Loretta Chase de livros como ´´O príncipe dos canalhas``, ´´O último dos canalhas`` e sua nova série As Modistas com o primeiro livro ´´Sedução da seda`` e hoje vou apresentar para você o segundo: ´´Escândalo de cetim``. Mas, para quem ainda não está familiarizado com a autora, vale ressaltar que ela consegue mostrar os bastidores das interações românticas do período de forma muito única.

No primeiro livro entramos em contato com a singularidade que são as mulheres da família Noroit. Estas mulheres, Marcelline, Sophia e Leonie tem uma história de grandes lutas para chegar a conquistar tanto o mercado de moda em Londres como se manterem unidas como família. Juntas elas abrem em Londres a ´´Maison Noroit`` com vestidos únicos, onde elas tentam ressaltar a beleza das mulheres através da elegância de trajes e acessórios. Mostrando que todas as mulheres podem ser belas, quando devidamente vestidas.

O alvo principal delas é Lady Clara Fairfax, a irmã caçula do Conde de Longmore. No primeiro livro ela era noiva não oficialmente do sumido Duque de Clevedon. Digo sumido pois há anos que ele está refugiado na França e só se corresponde com Clara por cartas. Eles foram criados desde pequenos juntos, e foi inevitável a sociedade associar eles ao matrimonio. E no primeiro livro vemos como os planos de Marcelline vão por água abaixo quando ele se apaixona por ela.

Nesse segundo livro já temos uma Marceline que agora é Duquesa de Clevedon, com sua loja ´´Maison Noroit`` ainda tentando se estabelecer depois do escândalo que foi o casamento dela. E além de estabelecer a loja as irmãs Noroit agora tem uma nova missão: Achar um pretendente à altura de Lady Clara Fairfax. Pois além delas terem se afeiçoado muito a jovem Lady, elas também precisão que Lady clara leve seus vestidos para os altos salões de bailes e salas de chá.

Então elas decidem ir a procura do par ideal para a Clara nas altas rodas da sociedade. Para isso elas vão dispor da agilidade e pericia de Shopie Noroit para se disfarçar e investigar. Além de sua habilidade em escrever artigos cativantes no jornal a favor de Clara, para despertar o interesse e os olhares da sociedade sobre a moça.

O que Sophie não poderia imaginar era que o irmão de Clara, o Conde de Longmore fosse ficar no pé dela. Era inevitável encontrar com ele durante o café da manhã pois ele tinha o habito terrível de ir tomar café na casa do Duque de Clevedon. Assim como ela. E quando ele fica ciente do plano das modistas decide que deve acompanhar de perto esses planos. O que permite a ele um motivo para estar perto da intrigante Shopie.

Shopie é ótima em conseguir se tornar invisível perante a alta sociedade, mas começa a ficar complicado se manter nos personagens quando um certo Conde começa a saber onde procurar ela, e a comparecer aos eventos sociais só para ficar encarando ela. Na mente de Sophie ele poderia estar tomando conta d vida da irmã, ou ajudando elas a encontrar um par ideal a Lady Clara. Mas isso se passa só na mente dela, o corpo dela tem uma opinião diferente sobre o apetitoso Conde.

Ambos são a personificação do termo ´´As aparências enganam`` pois Sophie é de uma constituição toda angelical mas na verdade é uma trapaceira. E o Conde é todo músculos e muito antissocial e tudo que ele vê nas mulheres é sempre uma forma de levar elas para a cama.  Mas eles começam a se focar mais intensamente um no outro durante a jornada deles.

Achei o livro ainda mais delicioso que o primeiro. E fiquei super frustrada que ele terminou tão rápido. A cada nova página eu me viciava ainda mais nos entraves entre eles dois. Hilária é a forma como eles ficam medindo forças. Ele consegue ser tão simples e direto, um paradoxo para um nobre com a aparência dele.


Por Anne Magno

Eu Li: Os Invernos da Ilha - Rodrigo Duarte Garcia

Título:Os Invernos da Ilha
Autor:
Rodrigo Duarte Garcia

Editora:
Record

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Romance de estreia do jovem autor Rodrigo Duarte Garcia tratado desde já como o Conrad brasileiro
Os invernos da ilha é um livro de aventura, como não há no Brasil, que reúne um herói atormentado (e logo apaixonado), uma ilha fria e hostil escolhida como exílio (num convento misterioso), a descoberta de um diário de piratas (e, assim, a reconstrução de uma incrível história de corsários) e a busca por um tesouro escondido. Como diz Martim Vasques da Cunha no texto de orelha: Rodrigo já pertence à categoria dos mestres. Os invernos da ilha costura Wallace Stevens, Melville, Conrad, Patrick OBrien, os filmes de Indiana Jones, Os Goonies sobrando até mesmo para o compositor Rachmaninoff , com tamanha habilidade, que o leitor ficará atônito ao perceber que, no meio disto tudo, há a alegria de narrar uma verdadeira história.

É um pouco difícil classificar exatamente o que Os Invernos da Ilha é. Primeiramente dá pra dizer que são dois livros em um. Sem dúvida tem um pouco de aventura e mistério, mas está muito longe de ser o foco principal da trama.

O personagem principal é Florian Links, um professor que está fugindo de um doloroso passado, visitando um amigo de faculdade que se tornou monge no mosteiro de Santa Cruz, localizado na ilha de Sant'Anna Afuera (local fictício). Links tem aspirações de se tornar monge desse mosteiro e está passando por um período de experiência, até que possa tomar sua decisão final. Lá, ele conhece Philippe Rousseau, um professor francês que está ali para analisar alguns relatos históricos e traduzir o diário de Olivier van Noort, um corsário holandês (personagem histórico real) que visitou a ilha de Sant'Anna durante a época das grandes navegações.

A primeira parte do livro alterna capítulos entre os acontecimento do presente, (sobre como Links lida com seu passado, com a experiência vivida no mosteiro e apresentando os personagens secundários da trama) e de um passado distante, através dos relatos do diário de Olivier van Noort, a medida que Rousseau o traduz. As duas tramas se entrelaçam no momento em que Links e Rousseau começam a analisar a trilha de navegação de Noort e desconfiam da existência de um tesouro escondido na ilha de Sant'Anna, fruto das pilhagens do corsário e enredo que leva adiante a segunda parte do livro.

Eu agradeci, coloquei as folhas no bolso e desejei-lhe boa noite. Rousseau virou-se e a cinco passos de distância já era indistinguível na escuridão.
Um acúmulo de nuvens havia coberto o céu e as poucas estrelas agora pareciam muito distantes, opacas. O vento soprava com força e carregado de sal.
Fiquei ali mais um tempo pensando em nada muito importante, sem fazer a menor ideia de que aqueles papéis amassados no bolso traseiro da minha calça jeans guardavam uma descoberta extraordinária, e iriam mudar tudo.

A primeira coisa que me chamou a atenção no texto é que ele tem um "q" de lírico. A trama toda é escrita em primeira pessoa e tanto Florian Links, quanto Philippe Rousseau são altamente intelectuais (o segundo até bastante pedante), trazendo para o texto muito desse estilo de fala poético. Links fala o tempo todo como se estivesse num poema, coisa que faz funcionar muito bem toda a descrição do cenário, mas em dado momento acaba fazendo a trama ficar um tanto repetitiva.

Nesse ponto, há um problema extra: a trama inteira é extremamente simples, mas desenvolvida ao longo de 462 páginas. O livro realmente é muito maior do que precisava ser, num ponto que, após ter lido metade eu estava com sensação de que ainda não tinha acontecido nada. A divulgação também não ajuda, citando referências a Indiana Jones, Goonies e outros clássicos de aventura, quando na verdade a primeira parte do livro quase não tem nada a ver com esse tipo de trama. 

A primeira parte da trama (e a maior, ocupando mais da metade do livro) se passa exclusivamente no mosteiro e na cidade próxima. Somos apresentados a Florian Links (inicialmente não se sabe exatamente o que ele faz ali), sabendo apenas que eles está interessado na tradução do diário de Olivier van Noort. Aos poucos vamos conhecendo os personagens secundários: o próprio Philippe (que desde o primeiro momento se mostra bastante irritante e pedante), a enfermeira Cecília (que em dado momento vira interesse amoroso de Links, apesar de ser companheira de Philippe) e Viviana (uma garota que Links salva de um afogamento e com quem acaba tendo um caso). 

A medida que as páginas do diário são traduzidas e revelam a história na época das Grandes Navegações, o personagem principal também é desenvolvido e vamos descobrindo também seu passado em específico. Um ponto a se destacar é a capacidade do autor de desenvolver bem os personagens: todos (incluindo uns até bem secundários) evoluem em resposta aos acontecimentos da trama. O grande problema aqui é a lentidão com que a história avança: pistas vão aparecendo sobre o tesouro e sobre o que exatamente Links está buscando no mosteiro, mas tudo é muito desconexo. 

Já a segunda parte (que abandona o cenário do mosteiro) tem um inversão completa do que vinha sendo mostrado até então, parecendo até outro livro. As descrições se tornam mais rasas e a história avança bem mais rápido. Apesar de ainda bastante desconexa, a parte aventuresca entrega bem mais do que é vendido na sinopse e o texto se torna dinâmico. Os enigmas apresentados são bem instigantes e as soluções, bem legais. Talvez um único pecado tenha sido o final que culmina num baita clichê dos filmes de aventura. 

A única coisa que acabou sendo extremamente irritante para mim nessa segunda parte foi a pedância de Philippe Rousseau. Apesar de muito convencido, na prática, ele não sabe de nada. Mas, mesmo assim ele é sempre tratado como o lider, a despeito de Cecília e Viviana que são personagens bem mais inteligentes e articuladas. Achei essa abordagem desnecessária e ficava o tempo toda torcendo para uma das duas tomarem as rédeas da situação, coisa que infelizmente não aconteceu.  

No final das contas, apesar de ter me enrolado bastante no início do texto e achá-lo um tanto repetitivo e cansativo, no final curti o livro. Talvez se ele fosse um tanto mais curto a experiência fosse melhor.


Por Victor Rogério

Eu Li: Salva por um Cavalheiro - Stephanie Laurens

Titulo:
Salva por um Cavalheiro
Autora:
Stephanie Laurens
Editora:
Harper Collins Brasil
Série:
As Irmãs Cynter - Nova Geração #2
Ano:
2017

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Londres, 1829.

Impetuosamente sequestrada do baile de noivado de sua irmã Heather Cynster com o Visconde Breckenridge, Eliza desperta em um coche estranho a caminho de Edimburgo… Após passar 3 dias e 3 noites sedada, ela fará de tudo para escapar — nem que precise fingir estar desacordada para enganar seus algozes ao longo do percurso. 

Enquanto percorre os prados escoceses pensando em pergaminhos a serem decifrados e em uma esposa com quem possa compartilhar a vida, o erudito Jeremy Carling é pego de surpresa ao ver uma mulher gritando desesperada de dentro de um coche. Parecia alguma conhecida… Alguém a quem fora apresentado em um salão londrino… Mais precisamente… Eliza Cynster!
Apesar de não ser nenhum herói, e sim um especialista em hieróglifos de grande prestígio, seu código de cavalheiro jamais permitiria ignorar uma dama aflita! Mas o perigo os espreita sorrateiramente na forma de um lorde misterioso que insiste em se apoderar de uma das irmãs Cynster. Um confronto à beira do penhasco colocaria um ponto final aos ardis do vilão oculto? Ou seria o momento certo para Eliza e Jeremy ousarem assumir um amor que nasceu em meio a tantos percalços? 
Em “Salva Por Um Cavalheiro”, Stephanie Laurens presenteia seus leitores com a apaixonante história de Eliza, a segunda irmã Cynster, e Jeremy. Ao longo das estradas, vales e montanhas que ligam Edimburgo a Londres, a autora desenvolve uma narrativa audaciosa com personagens sedutores em uma trama de mistério capaz de prender a atenção até a última página.
Oi gente...vamos de romance de época? Sim, claro ou com toda a certeza do meu coração bookaholic? Ok, chega de drama...rsrsrs...vamos ao que interessa, vocês conhecem os romances de época da editora Harper Collins?

O livro de hoje é o segundo da série Irmãs Cynter - Nova geração, o primeiro é Conquistada por um Visconde, e vale ressaltar que o livro de hoje não é uma simples continuação da história da Heather com o Brekenridge, a trama ainda gira em torno do misterioso lorde escocês e seus motivos obscuros por trás dos sequestros das irmãs Cynter, mas o livro Salva por um Cavalheiro vem para contar a história da próxima irmã em ordem cronológica, a Senhorita Eliza Cynter.

Ela já estava ficando exausta de estar sempre cercada pelos seus irmãos e primos intransigentes com a segurança dela, a todo o momento e em todos os lugares, até mesmo em casa. Como ela poderia encontrar o seu herói se não podia nem investir nesse projeto longe dos olhares masculinos de desaprovação de seus parentes? Como toda a sociedade sabe, nenhuma das mulheres Cynters casou sem estar amando seu companheiro. Todos os casamentos na família dela rolam por amor, e por onde andará o dela?

Infelizmente certo dia, por uma fração de segundos em que a família dela descuidou sua proteção, ela foi drogada e sequestrada. Quando acordou estava com jogada em uma carruagem com um homem que parecia ter nascido na alta sociedade londrina mas possuía um olhar gelado e assassino. Depois de ser drogada mais uma vez para não perturbar a viagem deles, ela enfim acorda atordoada. Aparentemente o mesmo nobre escocês que mandou sequestrar Heather fez o mesmo com ela. E dessa vez ele foi bem especifico, ele queria ela. Algumas coisas também mudaram no modus operante do sequestro, aparentemente seu algoz dessa vez não trabalha só com sequestros, ele também faz serviços mais ardilosos, e ele nunca falha.

As esperanças de Eliza vão se esvaindo a cada novo quilometro percorrido na viagem, pois eles não pegaram a principal estrada para a Escócia, onde talvez ela ainda conseguisse encontrar alguém que a reconhecesse e a ajudasse a escapar. Tudo parecia perdido até que uma estreita estrada montanhosa surge, e ela avista um cabriole, então reunindo todas as suas forças grita por socorro e começa a bater no vidro da carruagem, antes de ser detida.

Os sequestradores tomam medidas para terem certeza de não estão sendo seguidos, e desta forma seguem viagem. O que eles não repararam foi que o condutor do cabriole ficou uns bons minutos na beira da estrada pensando no que tinha acontecido. Ele já tinha visto aquele rosto feminino que pediu ajuda. Era de Eliza Cynter, e como era próximo a família dela, sabia da ameaça de sequestro que corria sobre a cabeça das irmãs. Tomando uma decisão que pode afetar sua vida totalmente ele resolve seguir Eliza e os sequestradores.

Enquanto isso a irmã Cynter sequestrada dessa vez reflete que é impossível alguém ter visto seu pedido de socorro. Ainda mais alguém como ele. Quem poderia imaginar que um dia a vida e honra dela fossem depender da ajuda de um famoso erudito. Podemos dizer que o Sr. Jeremy Carling é o ´´cdf`` daquela época. Magro, alto e não atraente logo de cara. Fluente em línguas antigas e louco por pergaminhos e artefatos antigos.

Eles realmente nunca dedicaram muita atenção um ao outro nos círculos sociais que frequentavam, normalmente se enxergavam, mas só isso. Jeremy vai acabar mostrando a Eliza que os nerds também podem amar, e intensamente. Afinal Eliza acaba se tornando um artigo extremamente peculiar e deverás interessante para Jeremy avaliar e degustar. É muito fofa a forma como eles vão se conhecendo melhor e se apaixonando!

O livro também te apresenta melhor ao nosso mandante ao sequestro. O lorde Escocês neste livro se torna cada vez mais humano e por muitos momentos um herói também. Terminei o livro pedido pelo amor de zaza que a autora não me faça sofrer em espera pelo livro dele... eu realmente quero conhecer esse personagem melhor. Acontece uma coisa muito impactante com ele neste livro, mas eu me recuso muito a acreditar que as coisas vão acabar assim.

Outra coisa que acredito ter descoberto é que a moça da capa do primeiro livro é a Eliza, e a moça da capa desse livro é a nossa próxima protagonista que promete fazer o chão tremer, pois ela resolveu parar de esperar o destino. Ela vai caçar o seu herói, custe o que custar!

Enfim, espero que vocês tenham gostado da resenha, e pelo amor de zaza, deguste o livro!

Por Anne Magno

Eu Li: Conquistada Por Um Visconde - Stephanie Laurens

Título:
Conquistada Por Um Visconde
Autora:
Stephanie Laurens
Editora:
Harper Collins
Série:
As Irmãs Cynster - Nova Geração #1
Ano:
2016

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Londres, 1829. Decidida a escolher seu próprio herói, um que a deixe completamente extasiada e pronta para a felicidade conjugal, Heather Cynster declina convites para os bailes conservadores da aristocracia londrina e busca aventuras fora de seu círculo social. Ao ultrapassar as fronteiras de seu mundo seguro e comparecer a um sarau oferecido por uma dama de reputação duvidosa, Heather acaba entrando na cova de leões. Mas seus planos de independência são arruinados quando encontra, no meio do salão, o enervante Visconde Breckenridge. Amigo dos Cynster e, principalmente, dos irmãos de Heather, ele a toma pelo braço e a leva até a carruagem. Mas seus esforços são inúteis. A poucos metros de entrar no carro, Heather é interceptada e sequestrada por inimigos ocultos que buscam vingança contra os Cynster. Agora, o arrojado Visconde terá de provar que é realmente o herói que Heather tanto almeja... Escrito com maestria, paixão e toques de humor, Conquistada por um visconde é uma trama inesquecível, que deixará o leitor querendo mais após a última página. Composta por Stephanie Laurens, considerada a sucessora de Georgette Heyer e a principal referência de muitas escritoras de sucesso, seus romances têm como cenário a alta sociedade de Londres do período regencial. Conquistada por um visconde é a escolha certa para os fãs de narrativas cujos personagens são damas audaciosas arrebatadas por nobres sedutores.
Vamos de novidades sobre romances de época? Alguém aí conhece a autora Stephanie Laurens?

Então, mais uma vez sou grata a Frini Georgakopoulos e a Harper Collins Brasil pela oportunidade de resenhar livros que me desafiam enquanto leitora. Está já é a terceira vez que resenho livros da Harper Collins e a editora só vai ganhando mais espaço no meu coração bookaholic! Posso apresentar vocês a autora rapidinho? Então...

Autora número 1 do The New York Times, Stephanie Laurens é uma cientista que começou a escrever romances como forma de fugir da rotina estressante que sua profissão impõe. Logo, o hobby se transformou em carreira. Seus romances, que têm como cenário a Inglaterra do período regencial, se tornaram um grande sucesso em todo o mundo. Stephanie mora com o marido e dois gatos na região de Melboune, na Austrália. (Harper Collins)
Essa senhora descolada e simpática na foto é a nossa autora. Andei fazendo uma pesquisa breve no Skoob sobre obras anteriores dela e descobri que ela é autora de uma outra série no mesmo universo chamada Cynter com cerca de 23 livros, dentre outras séries de romances de época. Mas calma... o livro Conquistada por um Visconde faz parte de uma nova série com 5 livros!

Para começar a falar sobre o livro de hoje preciso perguntar: Você já teve aquele crush que entre vocês tem aquele ´´climão`` com direito a faíscas e olhares prolongados? E ele tem aquele ar de inalcançável e você sempre pensou que nunca teria uma chance, mais aí vê uma brecha e tem a oportunidade de investir? Bom é mais ou menos assim que começa a história da Heather Cynter (leia aqui synister...kkk). Ela já estava no limite aceitável para frequentar bailes e temporadas sociais a procura de um marido, mais um pouco e já poderia ser considerada uma solteirona. Certa noite ela decide ir a um sarau de uma nobre com uma reputação um pouco questionável, ela foi com um proposito: escolher de vez um herói para a sua vida.

Ela já percebeu que nos ciclos sociais mais convencionais essa procura por um herói não tem dado muito certo. Por isso resolveu ir a esse evento em especial, e tudo ia relativamente bem no sarau, até que ela avistou o crush! Ninguém mais, ninguém menos que o intimidante Visconde Breckenridge!

Jamais ele esperou encontrar ´´ela`` em um lugar como aquele. E de longe já percebia certa movimentação masculina perto dela. Isso não ia dar certo... pois ele sabia que tipo de intenção cada homem tinha em mente quando foi para aquele sarau em particular. Então como membro da sociedade respeitável e amigo íntimo da família dela, ele tinha que dar um jeito de tirar ela deste sarau urgentemente.

Ele literalmente pega ela pelo braço leva para fora, dá uma bronca por estar ali e manda ela para a carruagem e direto para casa. Só que ela nem chegou a entrar na carruagem dela. No meio do caminho ela foi abordada por um grupo estranho de homens e carregada a força para uma outra carruagem.

Imediatamente consegue fazer com que os cocheiros que aguardavam por ela partam para contar a família o que está acontecendo enquanto ele parte seguindo a carruagem em que Heather está mantida contra sua vontade. E por muito tempo seguiram pela principal estrada que leva a Escócia. Na primeira parada noturna dos sequestradores, Breckenridge consegue descobrir em que quarto Heather está sendo mantida e escala a parede para falar com ela. 

Mas para sua completa surpresa, ela decide permanecer com os sequestradores, pois durante a trajetória de carruagem ela conseguiu ouvir uma conversa entre os estranhos que a mantinham ali. Alguém tinha pago a eles para pegarem qualquer uma das irmãs Cynter e rumar para a Escócia. Porém, poderia ser considerado ´´Irmã Cynter`` tanto ela e suas duas irmãs mais novas como suas duas primas. Então decidiu permanecer sequestrada para descobrir quem queria prejudicar a sua família e por que?

Desafiando todo o seu bom senso Breckenridge aceita a ideia de Heather e passa a seguir os sequestradores de longe. Passa a se disfarçar no caminho e seu raciocínio lógico e astúcia lhe permite chegar mais perto dos sequestradores do que eles imaginavam. Depois de muitos dias nesse ritmo eles percebem que se aproximam cada vez mais da Escócia e não conseguem mais informações sobre o homem que mandou sequestrar ela. 

Brekenridge e Heather fogem pelas florestas e vales a pé, por inúmeras razões, rumo a casa de familiares. Só que neste caminho ele percebe que estão passando juntos e sozinhos um período maior que o aceitável e a consequência irremediável para isso tudo é o matrimonio. Mas os planos dele são frustrados quando ele começa a conhecer Heather ainda mais e percebe que ela não vai aceitar um casamento se este não for por amor.

Esses dois são mais teimosos que duas mulas e até eles ficarem juntos finalmente no livro eu sofri muito. Mas tudo valeu a pena com o final lindo do livro e a Heather é uma personagem muito emponderada para um romance de época. #Nota1000 


Gostei muitíssimo do livro... me surpreendeu. Admito que minha leitura foi mais devagar do que normalmente é quando leio romances de época, porque a trama e reviravoltas são um tanto quanto diferenciadas... estranhei um pouco isso, mas quando li o segundo livro (sim, recebi os dois livros, obrigada Harper!) a leitura correu melhor!


Por Anne Magno

[Resultado] Promoção Mapa do Maroto

E aí, pessoal? Vamos para mais um resultado de promoção?



Esse sorteio foi realizado através do Sorteie.me no facebook. Foi necessário realizar dois sorteios, pois, no primeiro, alguns participantes não cumpriram todas as regras para a participação. 

No primeiro sorteio (AQUI) definimos a ganhadora do Mapa do Maroto. Bruna Reis, parabéns.

Como os outros ganhadores do primeiro sorteio não cumpriram todas as regras para a participação, realizamos um segundo sorteio (AQUI) para definir os ganhadores dos patches. São elas: Regina Almeida e Renata Pamplona.


Enviem seus contatos para o email garotapaidegua@hotmail.com ou entre em contato através do facebook até o próximo sábado as 23:59.

É isso, pessoal, até a próxima. 

Por Victor Rogério

Eu Li: Coração? - Gail Carriger

Título:
Coração?
Autora:
Gail Carrier
Editora:
Valentina
Série:
O protetorado da sombrinha #4
Ano:
2016

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Lady Maccon, a sem alma, está às voltas com uma nova conspiração, só que, desta vez, ela não é o alvo. Quando um fantasma enlouquecido revela que há um complô planejando um atentado contra a vida da rainha, a preternatural começa a investigar e segue uma pista que a leva a esquadrinhar, cada vez mais, o passado do marido. Como se não faltasse mais nada, ela ainda tem que lidar com uma irmã que resolveu participar do movimento sufragista (quanta ousadia!), o mais recente dispositivo mecânico de Madame Lefoux e uma praga de porcos-espinhos zumbis que mal lhe dão tempo de se lembrar de que, por acaso, está no oitavo mês de gestação. 

Será que Alexia conseguirá descobrir quem está tentando matar a Rainha Vitória, antes que seja tarde demais? Seriam os vampiros outra vez ou algum traidor em pele de lobo? E o que é, exatamente, essa criaturinha que resolveu aparecer no segundo melhor closet de Lorde Akeldama, na pior hora possível?
Oi gente, hoje é dia de pegar sua sombrinha, pois tem reunião do protetorado!

Primeiramente gostaria de agradecer aos comentários lindos que tenho recebido nas resenhas dos livros anteriores dessa série, força gente que a série está quase no final! Em segundo lugar gostaria de dizer parabéns a todos que sobreviveram a leitura dos 3 livros anteriores, sabemos que não foi fácil!

Neste quarto livro já desvendamos qual é o real estado físico de Alexia, sim... ela conseguiu engravidar de um lobisomem. Também já temos a reconciliação do casal. Os templários ficaram na Itália. A matilha vai bem e os vampiros parecem que estão dando uma trégua para os 8 meses de gestação dela. Ela já retomou toda a sua vida de antes. Então o que poderia acontecer agora para perturbar a paz de Alexia? 

Acontece que um fantasma resolveu perambular na sala de visitas de Alexia e começa a dizer, de forma bem desordenada, que alguém está tramando para matar a rainha. Este fantasma não conseguiu passar a mensagem toda, pois ele estava muito louco provavelmente por estar em suas fases finais de decomposição. O jeito vai ser ela começar uma investigação do zero, afinal ela trabalha para a rainha, e pelo interesse da paz na convivência entre os grupos.

Todos se tornam suspeitos nesta nova caçada: a antiga alcateia de Lorde Maccon, por já ter tentado há alguns anos atrás matar a rainha. Os cientistas maquiavélicos da sociedade do polvo de cobre, que tentam dissecar Alexia e entender as propriedades do corpo dela para assim lutarem contra os sobrenaturais. Os vampiros por terem mandado um grupo de porcos-espinhos zumbis atrás dela e do bebê. Sua irmã que agora resolveu se juntar ao movimento de sufrágio. Eu particularmente torci para que fosse a última opção desta lista! Ô mulherzinha odiável.... 

Mesmo reclamando a todo o momento de sua limitação física para disfarces, corridas e com pouca agilidade, Alexia começa a revirar o passado atrás de respostas sobre essa nova ameaça. Infelizmente ela não está podendo contar com a ajuda de sua amiga inventora pois Madame Lefoux está com muitos problemas familiares para lidar e ainda está com o prazo apertado para entregar uma nova e enorme ´´engenhoca``. O jeito é contar com a ajuda do novo filhote/zangão da alcateia para lhe escoltar e do chá com Lorde Akeldama que sempre são duplamente revigorantes para o andamento das investigações.

Ela vai descobrir que revirar o passado talvez seja mais perigoso do que se poderia imaginar, e que nesse complô todo, o que ela menos esperava era descobrir que para conhecer e entender quem foi o seu pai ela teria acesso as respostas mais perto do que se poderia imaginar. Afinal quem poderia imaginar que ´´essa pessoa`` foi o amor da vida de seu pai? E que ela mesma vai ter que ocultar um segredo que pode colocar em risco toda a alcateia? Os segredos estão ficando cada vez mais densos, e teve momentos que me perguntei seriamente como a autora poderia desenrolar a história com tantos segredos expostos na mesa para análise?

Infelizmente a resposta para todo esse mistério da ameaça a vida da rainha está onde menos se esperava e para manter a vida da rainha e a paz intactas ela vai ter que abrir mão de pessoas importantes demais.

Admito que achei particularmente muito difícil de fazer essa resenha pois tudo no livro é spoiler...e vocês sabem que luto ferreamente contra spoilers nas minhas resenhas. Todos os livros da série até agora foram de uma profundidade admirável, mas este foi revelador. Tenho medo de perguntar, mas, o que será que a autora vai fazer no próximo livro que supere tantos segredos? Mas como já sabemos essa autora sempre consegue nos surpreender.


Por Anne Magno