Eu Li: Zumbeatles: Paul está morto-vivo - Alan Goldsher

Título: Zumbeatles - Paul está morto vivo
Autor: Alan Goldsher
Editora: Galera Record
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A verdadeira invasão britânica chegou. Eles estão mais mortos-vivos do que nunca.
Nessa divertida releitura da trajetória da mais famosa banda inglesa, acompanhamos os principais acontecimentos na vida desses mitos do século XX... porém com um pequeno detalhe: os músicos são zumbis. Não os lentos e imbecilizados zumbis aos quais estamos acostumados. Mas zumbis espertos, rápidos e cheios de sex appeal. Além de alguns truques de controle mental. Entre sangue, suor, guitarras e iê-iê-iê — e a perseguição do implacável caçador de zumbis Mick Jagger —, eles são atacados por uma ninja do oitavo nível, Yoko Ono, condecorados pela rainha e consolidam uma invasão mundial.

Vamos falar hoje de um livro muito louco.

Na verdade, de cara, já é bem difícil conceituar o que é Zumbeatles. Inicialmente ele é um livro de entrevistas a pessoas que estão relacionadas à carreira dos Beatles. Mas, ao mesmo tempo, ele também é uma biografia da Banda. Até aí tudo certo. A doidice está em juntar um mundo meio distópico onde os zumbis são uma realidade e convivem com a sociedade normalmente (mais ou menos); em fazer com que três dos quatro Beatles sejam zumbis (Ringo Starr escapou pois já era um ninja treinado do sétimo nível); e juntar as mais diversas figuras para serem entrevistadas e falarem sobre as carreira da icônica Banda - desde os próprios Beatles até Jesus Cristo e o Diabo.
E então começou a minha extensa e cara caçada ao Diabo. Se você leu me blog, sabe que me encontrei com um projeto, um guerrilheiro rebelde, um Rastaman, um curandeiro, um homem selvagem, um homem místico natural, um homem das mulheres, um náufrago, um homem de família, um boneco de posto, um jogador de futebol, um showman, um xamã, um humano e um jamaicano, e então, 26.162 dólares depois, em abril de 2007, me encontrei sentado no escritório de bom gosto e bem refrigerado de Mefistófeles, no Sexto Anel, conversando amigavelmente sobre onde a Beatlemania realmente começou.
O Diabo: Ah, sim, foi em Nova York, meu pequeno e lindo jornalista. Muá rá rá rá rá rá rá rá rá! Agora caia fora, seu babaca.
Infelizmente, depois de gastar 25.162 dólares para achar o cara, o Diabo me concedeu apenas 12 segundos do seu tempo. E eu sou o babaca?
O livro todo é construído em primeira pessoa. Alan é o autor e a pessoa que pesquisou e entrevistou todas as pessoas que aparecem no livro, mesmo correndo risco de vida em alguns casos (John Lennon se tornou um tanto violento com o tempo). E, através da fala de todas as entrevistas vamos testemunhando como foi o sucesso e o declínio dos Beatles nesse universo. A história descreve desde a transformação de John em um zumbi, quando ainda era recem nascido (através do Processo Liverpool), como ele transformou vários dos amigos dele em zumbis, como queria dominar o mundo através da música, a formação do quarteto e os primeiros shows e até como vários ninjas caçadores de zumbis tentaram atrapalhar essa carreira (aparentemente Yoko Ono conseguiu). Vale uma menção ao Mick Jagger, um caçador de zumbis que apreciava imensamente a música composta por John Lennon e Paul McCarteney, mas não conseguia suportar a existência dos mortos-vivos. 
Mick Jagger: Quando nos encontramos pela primeira vez, os Beatles não faziam nenhuma ideia da minha postura quanto aos mortos-vivos; tudo o que viam era meu entusiasmo sincero por seu trabalho. Não havia forma de saberem como eu me sentia em relação a zumbis, na verdade. Deixei isso escondido porque, se eu ia me aproximar dele, tinha que ganhar a confiança dos caras. Se achassem que eu estava atrás deles e chegasse em um ataque frontal, eu seria um homem morto. E, se um dos três zumbis não me pegasse, o ninja certamente teria me pegado.
A sensação que eu tive ao ler Zumbeatles foi a de ler uma grande piada. O trabalho que Alan teve para pensar em todo esse universo ficcional com zumbis e imaginar a carreira de uma banda famosa nele é admirável. A história é bem rica e detalhada e fico realmente imaginando como ele parou para pensar nas falas de cada entrevistado. O ponto negativo é que se arrastou demais. O livro tem 350 páginas que refletem basicamente a mesma piada de vários pontos de vista diferentes e em vários períodos de tempo dessa sociedade com zumbis. É até engraçado no início, mas acaba cansando e se tornando repetitivo.

Além disso, alguns trechos eu achei desnecessariamente nojentos e pesados. Ok, talvez a ideia fosse justamente essa e eu não sou o público alvo, mas algumas piadas são realmente exageradas. Cada explicação sobre o processo de se transformar uma pessoa em um zumbi me dava um pouco de enjoo imaginar. Fora que alguns trocadilhos (não sei dizer se foi um problema com a tradução) acabaram sendo meio bobos ou sem noção. 
Para mim, as três melhores coisas sobre ter sido transformado pelo Processo liverpool são que podemos comer e digerir comida humana sem ganhar pesa ou ter que esvaziar nossos intestinos ou bexigas - apesar de sermos conhecidos por expeli gases ocasionalmente; nossa evolução  física cessa aos 50 anos (tenho a mesma aparência desde mais ou menos 1958); e, finalmente, o que mais gosto: apesar de não termos sangue correndo em nossos corpos, ainda podemos ter ereções e orgasmos, embora nossa ejaculação consista de um pó, que algum piadista no século XIX começou a chamar de posperma (...).
Apesar disso achei o livro bom e engraçado. Minha nota final é:


Por Victor Rogério

[Quinta em Outra Língua #47] - The Crown of Embers - (Fire and Thorns #2) - Rae Carson

Título: 
The Crown of Embers
Autora: 
Rae Carson
Editora: 
Greenwillow



Elisa é uma heroína. 
Ela levou pessoas para vitória contra o exército de um mago terrível. O seu lugar como rainha deveria estar seguro. Mas não está. 
Seus inimigos vão até ela como fantasmas em um sonho, de reinos estrangeiros e mesmo dentro de sua própria corte. Seu destino como a escolhida ainda não foi completado. 
Para conquistar o poder que ela tem de uma vez por todas, Elisa deve seguir provas há muito esquecidas – e proibidas – pistas, das profundas e escondidas catacumbas de sua própria cidade para os traidores mares. Com seu espião, um traidor e o homem por quem - mesmo com muito acontecendo – ela está se apaixonando. 
Se ela for sortuda, ela retornará dessa jornada. Mas isso terá um custo.

To bem animada viu?

Quando eu li o primeiro livro dessa trilogia, minha expectativa não era muito alta! Amar esse estilo de livro não é garantia que o mesmo vai ser perfeito, pelo contrário, é muito mais difícil agradar o leitor. Quem costuma ler minhas resenhas sabe que quando eu me empolgo com alguma coisa, eu realmente me empolgo e espero que consiga transmitir isso pra vocês. 

Então, apesar de ter gostado da história, dos personagens e do caminho que foi trilhado no primeiro livro, faltou pra mim aquele “BUM! É DISSO QUE EU TO FALANDO”, mas Rae Caerson conseguiu mudar isso nesse segundo livro, eu pude visualizar o caminho que a história vai tomar e posso garantir surpresas, romance, aventura e tudo o que esse gênero literário tem de melhor. 

A força de Crown of Embers em comparação com o primeiro livro é muito visível gente, Elisa vai ter uma outra dinâmica com que lidar, ser rainha não é pra qualquer um e certamente não é pra aquela garotinha cheia de inseguranças lá do primeiro livro. Então você se depara com um personagem que cresceu tanto, que sua torcida ta completamente em cima dela, porque a garota sabe o que ta fazendo, como se ela nascesse realmente pra isso: LIDERAR. 

E o nosso comandante favorito, Hector, ganha um espaço ainda maior, sinceramente, o espaço que eu esperava ele tomar desde o começo. Elisa agora é uma mulher e Hector é o soldado que sempre esteve do lado dela, EM TODOS OS MOMENTOS, o cara é caidinho por ela gente. O que eu mais gosto é que ele é uma boa pessoa, um ótimo profissional e faria tudo pela rainha dele, a rainha que ele confia, admira e apoia. 

Vejo meu Ship gente!

Elisa então, começa a ver Hector com outros olhos e o romance deles é um sentimento que começa tão lentamente e ganha uma força tão grande nesse livro que acompanha o crescimento da história e o crescimento da personagem principal. Achei lindo, real e autêntico, pois eles têm o companheirismo, a amizade, a confiança e tudo o que é importante para um relacionamento dar certo. 

Por fim, a história do segundo livro se prende ao lado político e onde Elisa se encaixa como rainha, como portadora da Godstone e outros desafios que levam ao clímax da história de uma forma que não cansa e que faz o leitor implorar por mais e claro pela continuação! 

Caerson, sua linda, to muito feliz por ler sua história. 

Cinco Hectors, mas todos meus! 



Por Vivian Cardoso

Na tela #14: Misery - Louca Obsessão

E lá vamos nós falar um pouco sobre Stephen King, esse senhor que consegue lançar um milhão de livros por ano e deve ser o autor com a maior quantidade de livros adaptados no cinema...
Título:Misery - Louca ObessãoAutor:Stephen KingEditora:Suma das Letras
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Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkes era perigosamente louca. Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.
A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.


O Livro

Misery foi o melhor livro que eu li em 2015 e o primeiro que eu li do Stephen King. Já adiantando um pouco do meu review final, foi um ótimo começo. O livro traz um tipo de terror psicológico que eu ainda não tinha visto em narrativas. A sensação de angústia que você sente ao estar nos pensamente de Paul Sheldon é absurda e não existe uma gota do sobrenatural, comum de muitos livros de Stephen King.

Mas eu to me adiantando um pouco. Vamos falar sobre a trama: Paul Sheldon é um autor de sucesso que acabou de finalizar seu novo manuscrito. Entretanto, após sair para dirigir no meio de uma nevasca (e meio bêbado) acaba se acidentando gravemente e sendo resgatado por uma enfermeira que o leva para sua casa e cuida de seus ferimentos. O grande problema é que ela é Annie Wilkes, sua psicótica, perturbada e aterrorizante fã número 1. No início, ela parece normal (apesar de ter súbitas mudanças de humor): cuida dos ferimentos de Paul, o alimenta e fala até sobre levá-lo a um hospital, quando a nevasca passar. 

Tudo se complica quando Annie consegue comprar o novo livro do autor, onde sua personagem favorita, Misery) morre. A enfermeira enlouquece completamente e o terror começa. Logo, a estadia de Paul Sheldon passa a ser um cárcere: Annie o deixa preso num quarto, faz ele tomar (e se viciar) num remédio para dor e coisas terríveis acontecem quando ele se rebela. Agora, ele terá que escrever um novo livro onde Misery deverá ressuscitar de uma forma que Annie aprove.

A bizarra, mas totalmente plausível premissa da situação é um dos pontos altos do livro. Afinal, o que mais existe por aí são história de fãs malucos. Mais ainda, Stephen King já falou que tem medo de seus fãs. Acompanharmos tudo do ponto de vista de Paul é outro ponto positivo. O texto faz você mergulhar na angústia do autor e faz sentir a opressão do ambiente todas as vezes que Annie aparece ou muda de humor. As vezes você fica tenso com apenas um palavra da enfermeira.

O livro se constrói para um cena específica um pouco antes do final e à medida que se vai finalizando o texto, a angústia só aumenta. Paul fica cada vez mais amedrontado com Annie (afinal nunca dá para saber do que ela será capaz de fazer) e em nenhum momento dá para ter certeza do que acontecerá com ambos os personagens. O final em si é muito bom e ainda deixa um pouco do terror no ar.

Por isso, assim que eu terminei de ler, não podia dar outra nota ao livro senão:

O Filme

De 1990 (sim, o filme é mais velho que eu) Louca Obssessão é estrelado por James Caan (lembra do Sonny Corleone?) e Kathy Bates nos papéis de Paul Sheldon e Annie Wilkes. A premissa da trama é a mesma do livro e, em termos de adaptação, foi muito bem feito. Boa parte das principais cenas do livro, está presente no filme e Kathy Bates soube dar o tom de bizarro de Annie na sua interpretação. 

Já pensou acordar e dar de cara com essa mulher?

A Annie Wilkes é de longe a melhor parte desse filme. Boa parte do terror que ela é no livro, foi muito bem representado no filme, com requintes de crueldade. Tem cenas em que dá pra ter realmente medo das varas que Kathy faz.

Estava procurando por isso?
Entretanto o que pra mim acabou sendo um ponto negativo foram as alterações de trama do livro: as cenas mais violentas e agressivas não estão no filme e isso corta um pouco do que o terror psicológico deveria ser. O ambiente tenso e angustiante praticamente não aparece e, apesar do Paul Sheldon do filme também sofrer bastante, não chega nem perto do que aconteceu no livro.

Mesmo assim, algumas substituições acabaram sendo até interessantes: no livro há um trecho em específico (calma, sem spoilers) em que Annie faz uso de um cutelo para ameaçar Paul. No filme essa cena existe, mas o objeto em questão é uma marreta (que ilustra o poster) e o resultado acabou sendo tão chocante quanto (ou mais). Mas isso é uma excessão.   

Imagem meramente ilustrativa do Paul se dando mal
Ou pronto negativo é a interpretação do James Caan. Muito do terror do livro que falta no filme está nas cenas do Paul Sheldon lidando com Annie e demonstrando seu medo e raiva por ela. As cenas mais angustiantes são justamente quando o autor está aterrorizado com a enfermeira e simplesmente não pode reagir. Além disso, no livro, Paul, tem os piores sentimento possíveis por Annie, mas, ao mesmo tempo, sente que sem ela, nunca estaria escrevendo um livro tão bom quanto essa ressurreição de Misery. Esse sentimento dúbio é genial, mas nada disso está no filme.

Mesmo assim, com sua 1h. e 40 minutos vale uma conferida (tem no netflix). Minha nota final para ele foi:


Por Victor Rogério

Eu Li: Sedução da Seda - Loretta Chase

Título:
Sedução da Seda
Autora:
Loretta Chase
Editora:
Arqueiro
Série:
As modistas #1

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Talentosa e ambiciosa, a modista Marcelline Noirot é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. E só mesmo seu requinte impecável pode salvar a dama mais malvestida da cidade: lady Clara Fairfax, futura noiva do duque de Clevedon.

Tornar-se a modista de lady Clara significa prestígio instantâneo. Mas, para alcançar esse objetivo, Marcelline primeiro deve convencer o próprio Clevedon, um homem cuja fama de imoralidade é quase tão grande quanto sua fortuna.
O duque se considera um especialista na arte da sedução, mas madame Noirot também tem suas cartas na manga e não hesitará em usá-las. Contudo, o que se inicia como um flerte por interesse pode se tornar uma paixão ardente. E Londres talvez seja pequena demais para conter essas chamas.

Primeiro livro da série As Modistas, Sedução da seda é como um vestido minuciosamente desenhado por Loretta Chase: de cores suaves e românticas em alguns trechos, mas adornado com os detalhes perfeitos para seduzir.
Oi gente...como estamos? Vamos de romances de época?

Para quem gosta de romances de época, mas não curte muito séries longas, já começo a resenha te convidando a conhecer essa autora. Ela tem uma forma bem única de escrita, e no universo dos livros dela, pelo menos os que li até agora, tudo pode acontecer! Uma das coisas que percebo ao ler Loretta Chase, é que você sente o impacto das diferenças na escrita que a autora demostra nos seus livros, por exemplo as mocinhas dela, não são nada ingênuas e bobas, geralmente elas são femme fatales.

Para ser franca, o primeiro livro dessa nova série é muito bom, bom mesmo! Mas, o casal principal é deverás louquinho, e não fez meu coração palpitar descompassadamente...eu ri muito...adorei a história tórrida da família de Marcelline, e o gênio das 3 irmãs é impagável! Totalmente um livro cativante, mas a química entre o Duque e Marcelline...faltou uma pitadinha de pimenta, ou um mega ponta pé para emplacar!

No prólogo do livro você já vai sentir o drama da família delas, e que drama #OHMYGOSH. Os pais delas tem um relacionamento nada comum para a época, e por isso você vai acabar descobrindo porque as 3 irmãs são tão diferentes uma da outra, e não quero dizer só no gênio não. Sophia é uma loira deslumbrante que adora escrever para o jornal, é uma ótima espiã e consegue vender gelo para esquimó. Loire, é uma intrépida ruiva, vocês sabem a fama que as ruivas tem, que ama números e é ótima para tirar a família delas de confusões.

E temos nossa femme fatale maior, Marcelline, Senhora Noirot.  Sim, meus queridos, Marcelline já não é mais uma debutante...ela ainda deve ter menos que 30 anos, mas para a época já era uma idade alta para as mulheres permanecerem solteiras. E ela tem uma filha que mais parece uma boneca linda, chamada Clara, que apesar de ter 6 anos é muitissimo inteligente. E a inteligência dessa criança adorável vai colocar toda a família dela em muitas histórias loucas. 

Juntas as três irmãs criam a Clara/Errol, e administram a melhor loja de vestidos da cidade. Elas são costureiras excelentes, e tem os mais belos vestidos, mas não as mais famosas clientes. A ambição delas é desbancar de uma vez a loja que tenta ser adversária delas, chamada carinhosamente por elas de Trapos. E o plano delas é ambicioso (demais até) e com um alto risco de fracasso. Elas querem vestir a nova/futura duquesa de Clevedon. Pois só assim, usando Clara Fairfax como modelo de elegância e beleza ala Maison Noirot elas vão conseguir trazer todas as Ladys para se tornarem clientes fieis. 

Então Marcelline embarca para a França para tentar convencer o Duque de Clevedon a permitir que ela e suas irmãs passem a vestir a sua futura noiva, pois elas acharam mais fácil convencer ele do que a mãe de Lady Clara Fairfax. Só que no joguinho de Marcelline o que ela menos esperava é que Gervase, duque de Clevedon fosse um Deus Grego de cachos negros e olhos verdes ardentes. Aí você já imagina o que acontece, né? O feitiço vira contra a feiticeira. Marcelline se vê como alvo de uma perseguição. Ela totalmente cativa o Duque, não apenas por ela ser uma beleza de cachos negros como a noite, mas pelo gênio forte dela, por ser uma mulher decidida.

Então começa de fato nossa história onde Marcelline tenta a todo custo colocar algum juízo na cabeça de Gervase, sobre moda, sobre como o mundo burguês dela funciona e como ele pode de fato conquistar Lady Clara, desde que ele permita que ela e as irmãs dela possam vestir Clara.

Gervase é um jovem lorde que perdeu os pais muito cedo e acabou sendo criado pelo melhor amigo de seu pai, que por acaso é o pai de Clara. Ele há 3 anos foi com Henry (guardem esse nome), irmão de Clara, para uma viagem na França, e não voltou mais para Londres. Ele resolveu viver um pouco longe de tudo para conhecer mais da vida. Em Londres toda a sociedade nobre  já compreendeu que entre ele e Clara há um arranjo antigo, que só precisa de um anúncio formal. Mas aí ele conhece Marcelline...e um mundo novo e as coisas para Gervase já não são tão simples quanto um arranjo antigo.

Essa burguesa dona de uma loja de vestidos sempre desafia Gervase a conhecer um pouco mais do mundo fora dos muros da nobreza, e dessa forma acaba levando Gervase longe...loooooonge até mesmo dos sentimentos que ele tinha por Clara, ou melhor ele acaba descobrindo de fato o que sente por Lady Clara, assim como ela mesma acaba descobrindo o que de fato quer da vida.

Ambos tem muito o que parar para pensar...e se a história te interessou e você quer saber como esse par de teimosos acaba, você vai ter que ler o livro!

Eu fiquei ALUCINADA para ler logo o segundo livro...então Editora Arqueiro já aceito a prova do livro 2!

kkkkk...então fica a dica...e espero que vocês tenham gostado da resenha!


Por Anne Magno

Eu Li: Problemas à vista - Rachel Gibson

Título:
Problemas à vista
Autora:
Rachel Gibson
Editora:
Pandorga
Série: 
Chinooks Hockey Team #05
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A carreira de atriz de Chelsea Ross foi um fracasso total. O mais próximo que ela conseguiu chegar do estrelato foi sua performance brilhante como Garota bonita morta #1. Porém, deixar Hollywood para se tornar a assistente pessoal de um famoso jogador de hóquei pode ter sido a mudança mais idiota de sua carreira.


Os dias de glória da estrela contundida Mark Bressler chegaram ao fim. O ex-atleta bad boy poderia pelo menos tratar bem o mulherão em tamanho miniatura de cabelos cor-de-rosa que o Seattle Chinooks contratou para ser a sua assistente. Se Chelsea não precisasse do dinheiro, estaria fugindo do maior imbecil do mundo, tão rápido quanto suas pernas conseguissem levá-la.



Chelsea consegue lidar com a atitude malcriada de Mark e seu mau humor. O problema é aquele corpo e bíceps maravilhosos! E quando o bad boy começa a avançar o sinal com ela, Chelsea sabe que é hora de colocá-lo de lado, na zona de punição Se ao menos ela conseguisse resistir ao tipo de problemas que ele tem em mente!

Gente, socorro blogueira em crise. Simplesmente ODEIO quando leio um livro que pertence a uma série de livros, e ele está fora de ordem! Foi o que aconteceu dessa vez. Li o quinto livro pensando que era único.

Quando vou escrever as resenhas, sempre pesquiso um ´´pouquinho`` sobre o livro, para ver se não existe outros livros escritos pela mesma autora inseridos no mesmo universo. E que surpresa eu tive na resenha de hoje, descobri que esse livro é parte de uma série de livros do time de Hockey Chinooks. Aí eu te pergunto: quantos jogadores um time de Hockey tem? 6. E comecei pelo livro 5!

Foi mal gente, precisava desabafar! Vamos a resenha?

Esse livro bem que poderia ser adaptado para um desses filmes românticos de sessão da tarde, que nós tanto amamos ver. Temos aqui um casal que não tem absolutamente nada a ver um com o outro e que acaba dando certo no final, e você fica se perguntando: COMOOOOOO? Ou no mínimo porque essas coisas não acontecem com você?

Um é alto o outro baixo, muito baixo. Um atleta e a outra nem pensar. Um mesmo quando está com roupas bem relaxadas, ele fica lindo e na moda e a outra tem um senso de moda único e excêntrico, digno de um clipe da Lady Gaga. Um tenta ser bom astral, e o outro é a treva. Ok, já deu! O que eles têm em comum, na minha humilde opinião, é que ambos são muito caricatos a seu jeito, e principalmente ambos são estupidamente teimosos.

Desta vez nossa querida irritante mocinha é a Chelsea Ross, uma mulher de vinte e poucos anos, com seus quase 1,55 de altura, e cabelos cor de rosa que tem uma carreira bem peculiar. Ela é uma "Screem Queen"! Sim, uma daquelas garotas lindas que aparecem nos filmes de terror que entram em cena correndo, gritando com pouca roupa, e geralmente são as primeiras pessoas que morrem. Na vida real Chelsea não é a pessoa mais sábia do mundo, todos os trabalhos/bicos que ela faz são para alcançar um único objetivo: ter dinheiro suficiente para fazer uma cirurgia de redução de seios. Porque na mente dela ter seios menores vai fazer com que ela seja mais respeitada no meio do cinema e teatro.

Ela passa boa parte do livro achando argumentos para convencer a sua irmã gêmea de que é uma boa decisão, sendo que a irmã dela acha essa cirurgia a maior abominação do mundo. Essas gêmeas são o típico estereótipo de irmãs. Elas TOTALMENTE opostas. E pela descrição delas já deu para sabermos que Chelsea é a ovelha negra da família. Logo a irmã dela é a certinha da família, que se tornou uma executiva de sucesso e trabalho em um conceituado time de Hockey. Devido a isso a gêmea boazinha arranja um emprego de última hora para Chelsea: esta tem que aguentar ser a Babá do líder do time de Hockey, que está afastado no momento do ringue de gelo. 

Nosso querido líder machucado é o típico atleta de ouro americano: Lindo, grande, sarado...e com um gênio do cão! Ele sempre foi conhecido como o melhor jogador de hockey de todos os tempos, também conhecido por adorar deixar os dentes dos jogadores do time adversário no gelo durante os jogos. Só que dessa vez foi um pouco diferente, quase no fim da temporada faltando poucos jogos para o Chinooks se tornar campeão, ele sofre um acidente grave de carro e acaba sendo afastado do gelo. O que não imaginava era que durante os exames pós acidente ele descobre uma situação catastrófica que vai mudar a sua vida...e isso só faz o gênio dele piorar. 

Apesar de ´´temporariamente``  afastado do gelo, ele ainda é um jogador de muito lucro para o time, com propagandas de tv, entrevista ou somente aparições em festas e eventos. Então, eles tentam colocar sempre uma assistente pessoal para fazer que ele cumpra seus compromissos pelo time. Mas ele sempre coloca todos os assistentes para correr. Até que em um belo dia quando ele retorna para casa depois de uma consulta médica nada agradável, encontra sentada na frente de sua casa uma cópia mini e falsificada da Lady Gaga que veste tanta coisa neon que doí até olhar para ela. 

Chelsea já tinha ouvido falar pela sua gêmea que ele era um osso duro de roer, mas o time ofereceu a ela um bônus salarial irrecusável, estamos falando aqui de mitos zeros, e que resolveria de uma vez a questão do dinheiro necessário para a sua cirurgia plástica. E tudo o que ela tinha que fazer era ser persistente e resistente ao nosso endiabrado Mark, então toda vez que ele tenta afastar ou assustar ela , ela mentaliza a cirurgia que vai fazer com que as pessoas contratem ela por ser uma boa atriz e não uma "screem queen" e no fim das contas acaba surpreendendo ele porque tudo o que ele faz para irritar ela, ela aguenta firme e sempre responde a tudo o que ele faz de igual, mesmo ele tendo quase 2 metros de altura e ela chegando com dificuldade nos 1,55 metros.

Mesmo se estranhando por muito tempo, eles começam a a entender em parte porque cada um está enfrentando problemas pessoas que os consomem aos poucos, e acabam encontrando consolo um no outro, em vários aspectos, se é que deu para me entender...rsrsrsr... Mark, apesar de ficar meio constrangido com algumas coisas que Chelsea diz para ele, principalmente quando ela explica para ele o porquê a cirurgia é tão importante, acaba entendendo que não há nada que ele faça que vá tirar o foco dela de conseguir a grana para a cirurgia.

O envolvimento deles de forma amorosa, acaba acontecendo nas formas mais divertidas possíveis, e quando a gente vê, eles já são mais um casal do que adversários dentro da casa de Mark. Até que ele descobre o que o time dele fez para que Chelsea aceitasse ser sua assistente. Aí é que a treta começa!

É um livrinho rápido e ótimo para curar aquela ressaca literária nossa de cada mês.

Então...fica a dica e espero que tenham curtido a resenha!


Por Anne Magno

Eu Li: Wacraft: Durotan - Christie Golden


Título:
Warcraft: Durotan 
Autora:
Christie Golden 
Editora:

Galera Record
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Prequel do aguardadíssimo filme de ação e fantasia, dirigido por Duncan Jones.
Em Draenor, sob a sombra da Montanha do Grande Pai, entre a Serra do Fogofrio e as terras do sul, o forte, honrado e ferozmente livre clã Lobo do Gelo enfrenta invernos cada vez mais rigorosos... e caça talbuques e fenocerontes cada vez mais escassos. No entanto, um Lobo do Gelo não reclama. Sob a liderança sábia de Garad eles perseveram, honrando os Espíritos da Terra, do Fogo, do Ar, da Água e da Vida. Outros orcs podem sentir prazer na matança... Não os Lobo do Gelo. Quando Guldan, um misterioso forasteiro, chega ao inóspito território ao norte, oferecendo uma terra rica em alimentos em troca da submissão do clã à sua Horda de orcs, o chefe declina. A dignidade de seu povo não está à venda. Assim como sua liberdade.
Arauto da morte, a partida de Guldan traz a reboque a morte de Garad e a ascensão de seu filho: Durotan. Agora cabe ao jovem líder manter seu povo unido em um dos momentos mais críticos de sua história. Contra a fome, o inverno rigoroso, a fúria dos elementos e os Andarilhos vermelhos... Será possível?

Siiim, pessoal. Estamos em 2016 e esse é o ano em que o cinema de filmes de games ganhou/ganhará 3 novas boas tentativas de sucesso: Angry Birds, Warcraft e Assassin's Creed. Angry Birds (eu curti) fez bastante sucesso e deu uma boa bilheteria; Warcraft (não consegui ver no cinema...) fez até uma bilheteria bem alta, mas ainda não se sabe se terá continuação; Assassin's Creed está por vir (lançamento em dezembro) e é a minha maior esperança.

Mas eis que para o lançamento de Warcraft, a Blizzard (produtora do jogo) começou a lançar conteúdo a rodo. Tivemos um novo guia sobre esse universo (Warcraft: Crônica), um guia sobre a arte do filme (Warcraft: Por trás do Portal Negro) e dois livros relativos à história do filme. O primeiro é um prequel e o segundo a novelização. 

Warcraft: Durotan é o prelúdio da história que foi ao cinema. Estamos no mundo de Draenor e os Orcs do clã do Lobo do Gelo levam uma vida um tanto difícil sob a Montanha do Grande Pai, seu lar ancestral. O norte sempre foi um lugar onde a vida era mais escassa e as caças e plantações era mais difíceis. Os Orcs percebem que as dificuldades estão cada vez maiores, mas mesmo assim, as tradições do clã, o respeito ao xamã e aos espíritos dos elementos não devem ser esquecidos. 

Tudo muda depois que surge um misterioso forasteiro, Guldan, e, sob a proteção de uma tradição antiga dos orcs, solicita conversar com o lider do clã, Garad. O forasteiro sugere que Draenor está para ser destruída e que está oferecendo a todos os clãs uma proposta de união para que todos se justem à sua Horda. Em troca ele ofereceria um novos lar, com terra rica e caça abundante. Avisa ainda que os orcs que não se juntaram a essa Horda, os Andarilhos Vermelhos, estão passando por muitas dificuldades, tiveram de se tornar nômades e estão próximos de desaparecer. Garad recusa a proposta.

-Então você veio para nos salvar, não foi? - perguntou Garad. - Nós somos Lobo do Gelo, Gul'dan. Não precisamos de sua salvação, de sua Horda, de sua terra que não passa de uma promessa. A Serra do Fogofrio tem sido o lar dos Lobos de Gelo desde quando qualquer história possa contar, e assim permanecerá!

O problema é que após a partida de Guldan tudo começa a desandar: Após um ataque dos andarilhos vermelhos, Garad é assassinado brutalmente, deixando para Durotan a tarefa de ser o lider do clã. O inverno está cada vez mais rigoroso, a caça menor e a reservas de alimentos menores. Pior, após a Montanha do Grande Pai sangrar fogo, a aldeia dos orcs foi completamente destruída. E agora cabe a Durotan lutar para liderar seu clã, manter todos a salvo e suas tradições.

Um fogo líquido, reluzindo no tom laranja avermelhado da forja do ferreiro, brotou do pico mais alto da Montanha do Grande Pai. O líquido subiu alto no céu, iluminando os ângulos e as reentrâncias da montanha antes de cair e escorrer por um caminho sinuoso que delineava a forma da montanha em tiras de pedra derretida.
Um rio de sangue.
Um instante depois, a noite explodiu.

O que é bem interessante destacar é o texto de Christie Golden. Ela já escreveu vários outros livros do universo de Warcraft e a linguagem que ela utiliza é espetacular. O livro é relativamente curto (tem um pouco mais de 200 páginas) mas é extremamente denso. A trama consegue ao mesmo tempo, apresentar toda a história do clã dos Lobos do Gelo, vários detalhes do mundo de Draenor e da mística de sua criação, além de apresentar vários personagens e ainda deixar alguns mistérios no ar. Não sabemos exatamente, por exemplo, o que Guldan pretende ao juntar a Horda (mentira, eu sei porque li os spoilers e já joguei um tempo atrás) nem se ele realmente tem algum poder e isso funciona perfeitamente para deixar um gancho para o livro principal (com a história do filme). 

Todos os personagens tem um propósito e ganharam ótimas motivações para a trama principal que vira no livro do filme. O desenvolvimento de todos, principalmente de Durotan traz uma evolução que eu achei muito boa e já me deixou curioso sobre como vai ser explorada no próximo livro. Além disso, todas as lutas são muito bem descritas e épicas. Há inserções do uso de armas e magias do jogo que ficam bem claras pra quem conhece o universo a fundo, mas sem ficar maçantes para que nunca jogou. O poder descritivo da autora é muito bom também, algo extremamente útil numa novelização ou história do universo do Warcraft, pois os cenários são muito importantes na trama.

O livro é daqueles page turners. Se você curte universos fantásticos vai achar muito interessante e não vai conseguir para de ler. Eu li realmente bem rápido e adorei toda a história. Minha nota final é:

PS: Em breve resenha de Warcraft





Por Victor Rogério

Eu Li: Você lembra de mim? - Megan Maxwell. (Parte II)

Título:
Você Lembra de Mim?
Autora:
Megan Maxwell
Editora:
Essência

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Alana é uma mulher independente que não acredita no amor e tem na profissão sua única razão de viver. Jornalista freelancer, é enviada a Nova York para escrever uma reportagem sobre a metrópole, onde conhece o atraente Joel Parker. Quando ela descobre que aquele homem bonito e sedutor que tem lhe feito companhia nos últimos dias é um militar, como seu pai uma lembrança que ainda a assombra , a jornalista desaparece sem deixar vestígios. Apesar de resoluta em sua vontade de se afastar do capitão da Marinha americana para não repetir a história de sofrimento de sua mãe, ela não conseguirá aplacar o desejo de seu coração por Parker. Quem vencerá essa disputa entre razão e emoção? O passado de sua mãe irá assombrá-la ainda mais ou irá ajudá-la a esclarecer muitas questões mal resolvidas?

Oi! Sem muita enrolação vamos a segunda parte do livro?

Se você não leu a resenha de ontem, sugiro você ler primeiro ela, pois tem muitas peças do quebra-cabeça da segunda parte do livro que você só vai achar na primeira parte. Para os que já leram a de ontem deixei vocês aflitos por mais detalhes ontem? Foi essa a intensão! Então vou correr logo para os fatos seguintes da história para acabar com o suspense, ou pelo menos parte dele!

A segunda parte da história acontece em Madri em 2003 e já é contada por Alana, uma jovem adulta de vinte e tantos anos, emponderada e desapegada. Loira, alta e com curvas invejáveis (que vão colocar ela em apuros em algumas partes do livro) ela também possui uma tatuagem no braço escrito em espanhol o lema da sua vida: ´´O que não mata você, torna você mais forte!`` que ela fez após o termino de seu noivado. O primeiro capitulo já te mostra muito sobre a Alana!

Muito do que conhecemos da personalidade forte de Alana se mantem no livro todo, acredito que a autora fez isso, para você se surpreender logo no início e não estranhar certas atitudes dela no decorrer do livro. Vamos conhecer um pouco mais dela?

Alana mora no mesmo prédio de sua mãe que tem uns 50 e poucos anos, e se chama Carmem, e é uma mulher super inteira, acho que é o sangue latino que conserva ela. Elas moram em apartamentos diferentes e vivem uma vida amorosa de mãe e filha, mas também independentes uma da outra. Alana e sua mãe estão se preparando para receber as melhores amigas da mãe: Renata, Lola e Teresa, que são tias maravilhosas para Alana. E no meio dos preparativos dessa recepção, Carmem acha uma caixa e insiste que Alana fique com ela, nessa caixa tem as únicas informações sobre quem é o pai de Alana. Mas ela se recusa a ver o que tem dentro, mesmo recebendo a caixa para agradar a mãe.

Alana na vida profissional apesar de jovem, já é uma jornalista premiada diversas vezes, e atualmente trabalha para um periódico de sua cidade, mas a empresa em que ela trabalha tem várias filiais ao redor do mundo, então parte do trabalho dela é viajar com uma das suas melhores amigas, que é sua fotografa. Alana neste emprego vem sofrendo sobre a mira de sua atual chefe que não perdoa Alana por ser mais bonita e ter atraído a atenção de um carinha que ela estava afim. Então tudo que ela pode fazer para tornar a vida de Alana miserável, ela com toda a certeza faz. Até pegar as matérias sugeridas por Alana e dar para outra repórter.

No meio desse tiroteio entre chefe e jornalista, elas acabam envolvidas em uma disputa, onde o ganhador escolhe em que parte do mundo quer trabalhar, desde que lá tenha uma filial da empresa. Para isso cada um dos 3 candidatos tem que fazer A MEGA MATÉRIA. Eles vão ter alguns meses para escrever, e um período de folga renumerada para viajar. E nessa disputa Alana acaba em Nova York com sua melhor amiga, e ´´acidentalmente`` com a caixa de sua mãe.

Alana nunca quis conhecer nada do cara que abandonou a sua mãe grávida no meio da Alemanha. Mas no decorrer dos fatos acaba se vendo no meio de uma caça ao tesouro, em que o tesouro é saber o que aconteceu com esse homem misterioso, de que ela só sabe o nome: Teddy.

Algumas pessoas podem dizer que um raio não pode cair duas vezes no mesmo lugar, mas temos aqui no correr dos fatos uma Alana que acaba conhecendo um deus grego loiro em um bar, que só de olhar para ela, faz ela transpirar. Ela até tenta correr e se esconder quando descobre o que ele faz, adivinha qual a profissão dele? Ela entra em crise quando descobre que ele é, nada mais, nada menos que Capitão dos fuzileiros Americanos. Aí você se pergunta: E aí, ela deu um fora nele? Gente, a tentação dela foi tão forte que o máximo que ela conseguiu fazer foi transformar ele em um amigo colorido, apesar de que não é bem isso o que ele quer, ele quer mais.

E com esse suporte ao time, Alana continua a caçada por Teddy, para tentar colocar um ponto final no sentimento que a mãe dela ainda nutre por ele. Esse seria o final ideal para ela. Mas será que vai ser isso mesmo que vai acontecer?

Logico que para saber, você vai ter que ler o livro!

Fica a dica, e espero que tenham curtido a resenha!



Por Anne Magno

Eu Li: Você lembra de mim? - Megan Maxwell. (Parte I)

Título:
Você Lembra de Mim?
Autora:
Megan Maxwell
Editora:
Essência

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Alana é uma mulher independente que não acredita no amor e tem na profissão sua única razão de viver. Jornalista freelancer, é enviada a Nova York para escrever uma reportagem sobre a metrópole, onde conhece o atraente Joel Parker. Quando ela descobre que aquele homem bonito e sedutor que tem lhe feito companhia nos últimos dias é um militar, como seu pai uma lembrança que ainda a assombra , a jornalista desaparece sem deixar vestígios. Apesar de resoluta em sua vontade de se afastar do capitão da Marinha americana para não repetir a história de sofrimento de sua mãe, ela não conseguirá aplacar o desejo de seu coração por Parker. Quem vencerá essa disputa entre razão e emoção? O passado de sua mãe irá assombrá-la ainda mais ou irá ajudá-la a esclarecer muitas questões mal resolvidas?

Oi bookaholics de plantão!

Vamos de Megan Maxwell hoje? Sim ou vamos logo com a resenha? Desde já me desculpem a resenha longa, mas nas próximas linhas vocês vão entender!

Bom, algumas pessoas vão pensar que estou recebendo alguma coisa da Megan porque todas as minhas resenhas dela, até agora, são sempre positivas. Mas gente como poderia fazer uma resenha depreciativa se essa mulher não para me surpreender? Depois que li a série dela Peça-me o que quiser, fiquei chocada com a história da série, e nos demais livros dela a sensação que tenho é de sempre ser uma nova Megan quem está escrevendo. E isso é um SUPER ponto positivo para a autora...sempre se reinventando!

O livro da vez não poderia ser a exceção a regra! Você se lembra de mim? é um livro muito especial para a autora. O livro começa com uma nota bombástica da autora para os leitores em que ela simplesmente solta na sua cara, 4 coisas muito importantes antes de você de fato começar o livro:
1. O Livro é parte verídico e parte fictício;
2. São duas histórias que em algum momento vão se encontrar (por isso resenhas separadas);
3. A primeira história é a história dos pais dela, que ela resolveu imortalizar;
4. A Beta Reader dela foi a própria mãe, e o livro não teria sido publicado se a mãe não tivesse gostado.
Isso tudo você descobre na nota que a autora deixa, e logo em seguida você vira a página surtada para começar a ler a história e descobrir o que é verídico e o que é fantasia!

A primeira história começa a se passar em uma estação de trem na Espanha em 7 de dezembro de 1960, quando Lolita e Carmencita estão se despedindo de seu pai Manoel, que vai permanecer na cidade enquanto elas vão morar e trabalhar na fábrica da Siemens na Alemanha. Elas são duas moças interioranas, conservadoras com personalidades marcantes e totalmente diferentes. Carmem é a irmã mais velha de Lolita, e ambas decidem ir morar em outro país, pois na cidade em que vivem o trabalho é escasso.

Na viagem conhecem a Teresa uma garota inocente que tem um vocabulário bem próprio, e logo fazem amizade por falarem a mesma linguá e por estarem indo trabalhar no mesmo lugar. Chegando na Alemanha elas vão ter um super choque cultural, no clima, na linguá, nas roupas, nos costumes, na liberdade feminina, tais como usar calças coladas e dançar com estranhos nas festas. Elas vão morar em um alojamento da fábrica, e acabam conhecendo Renata uma Alemã do interior que veio a cidade escrever a sua história, acabam se tornando super amigas, apesar delas 4 serem totalmente diferentes uma das outras.

Nossa personagem principal aqui é a Carmen, uma espanhola geniosa e de sangue quente. Ela é a primeira das espanholas a se adaptar as mudanças, começa a usar calças coladas, sair para dançar, e posteriormente começa a andar de carro com Renata.

Elas são amigas e começam a descobrir uma vida mais adulta e independente longe de casa. Renata, a alemã que não se apega não, desdo o início de sua amizade com Carmem e as meninas sempre disse: ´´Flertem, se divirtam, mas fiquem bem longe dos soldados americanos`` que estavam em uma base na Alemanha. E elas fazem isso... até que Lolita é a primeira a ceder, e com medo do que poderia acontecer com a irmã desobediente da regra de ´´nada de americanos`` Carmem começa a ir com a irmã nos encontros com o soldado. 

Mas o que Carmem não sabia é que iria acabar chamando a atenção de um soldado que não estava para brincadeira, Soldado Teddy. 

Soldados tem poucas certezas na vida, e uma das de Teddy é que aquela espanhola marrenta era a mulher da vida dele. Então ele começa, como todo bom estrategista, a dessensibilizar a regra de Carmem de nada de americanos, e vai ganhando território aos poucos. Até que sua presença na vida dela é uma das certezas da vida de ambos.

O amor deles é uma construção linda de confiança e sentimentos, onde duas culturas diferentes aprendem a viver juntas. Neste período do relacionamento deles Carmem já é uma mulher super independente e ciente e livre para viver o que quiser, até ´´os prazeres da carne`` com Teddy.

Só que antes que eles pudessem se casar, explode uma série de combates no Vietnã, e Teddy descobre que vai ser enviado para lá, deixando Carmem por tempo indeterminado. E mandando não tão regularmente assim cartas para ela, e ela para ele. Carmem sempre foi muito antenada sobre tudo, gostava de ouvir o rádio e ler sobre politica e economia, e começa a temer pelo que pode acontecer com o amor de sua vida. Nesse periodo de aflição Carmem volta a escrever em seu diário, e nesses momentos somos imersos em tanto amor e sofrimento ao mesmo tempo, que a angustia dela começa a ser a nossa também.

Um dia as cartas de Teddy param de chegar...assim como a menstruação de Carmem!

O restante da história de Carmem, suas 3 amigas e Teddy você vai ter que ler o livro para descobrir.

Não esqueça de ler a próxima resenha, para saber a segunda parte da história que já é narrada em 2003 pela linda e independente Alana.

Fica a dica...




Por Anne Magno

Eu Li: Black Para Sempre - Sandi Lynn

Título:
Black Para Sempre
Autora:
Sandi Lynn
Editora:
Valentina
Série:
Trilogia para Sempre #1

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O primeiro livro gira em torno de Ellery, que sempre imaginou que seu futuro estaria ao lado de seu namorado perfeito e seus felizes para sempre estava garantido. Entretanto, quando ele faz suas malas e pede espaço, ela vê seu mundo ruir e decide focar somente em suas pinturas e desistir de relacionamentos, até que em uma noite ajuda um homem completamente bêbado a chegar a sua casa em segurança. Um homem que logo estará disposto a brigar por um futuro ao lado de Ellery e apoiá-la quando seu mundo estilhaçar novamente.


Oi gente! Tudo bem?

Vamos falar hoje do filme Doce Novembro? kkkkkkk...brincadeirinha. Na real, vamos falar de um livro chamado Black para sempre da Escritora Sandi Lynn, lançado em 2015 pela nossa querida parceira a editora (linda) Valentina, e que ao término da leitura me fez lembrar algumas coisas/situações muito similares a do filme acima citado. Mas,  pode acalmar o seu coração Bookaholic que não vim fazer ninguém chorar lendo a resenha, ou mesmo o livro.

Black para sempre conta a história misteriosa da Ellery, (apesar do livro ter o nome do nosso querido mocinho a história central do livro é a colisão do passado e presente dela), uma artista plástica que tem um passado todo obscuro e que deixou marcas profundas na sua personalidade e no seu jeito de agir com algumas pessoas ou sobre alguns assuntos bem cotidianos, tipo levar um fora do namorado de anos. Lendo essa descrição você pode pensar no mínimo, pronto vou ler o livro de uma personagem que é meio antissocial! #SQÑ.

Ellery é uma jovem adulta com uma consciência coletiva nata. Ela pode até correr e tentar se esconder do passado dela que está vindo à tona novamente, mas nem por isso ela deixa de ir ajudar no centro comunitário perto da sua casa, a preparar e distribuir comida as pessoas que estão na rua. Na, Nani, na não...ela é uma pessoa bem espirituosa quando ignora por horas o que está acontecendo com a vida dela, e ela passa boa parte do livro ignorando.

Então, o contexto do livro começa com a Ellery sendo deixada pelo ´´namorido`` dela de muitos anos, e na descrição da cena, a autora nos deixa com uma impressão ruim dele. Ele parece um cara sem coração que achou uma novinha siliconada para rodar por aí. E a melhor amiga dela, Peyton, como toda boa melhor amiga, fica preocupada com o fora que a Ellery levou. Aí sabe o que ela faz? Leva pipoca e chocolate? #SQÑ. Ela leva a Ellery a uma boate super na moda, um lugar em que a nossa artista plástica não se sente nem um pouco à vontade.

Então, pouco tempo depois delas chegarem Ellery saí de mansinho da boate, e acaba presenciando uma cena que a tocou, e que vai mudar definitivamente a vida dela. Presenciou um cara sendo ´´convidado a se retirar`` da boate. Ele estava totalmente alcoilizado, de não conseguir nem andar direito. Isso fez ela lembrar de uma pessoa do passado dela, e qual foi a primeiro reação dela? Ajudar o desconhecido escandalosamente lindo, a chegar em casa, sem nenhuma segunda intenção. Então ela revira os bolsos dele, pega o endereço, dinheiro para o táxi e entra com ele no carro.

ESSA ATITUDE DELA SERIA A MINHA PRIMEIRA IDEIA AO VER UM ESTRANHO PORRE NA RUA! #SQÑ...

Chegando na casa dele, ela descobre que ele é muitissimo rico, ajuda ele a ficar mais confortável para dormir, sem aquela quantidade toda de roupa, e todo cheio de vômito, colocando ele assim na cama, como se ele não tivesse no minimo uns 100 kilos, e alguns muito centímetros a mais que ela em altura. Quando ela estava indo embora, ela fica pensando ´´e se ele vomitar mais uma vez e acabar morrendo afogado no vômito?`` e resolve ficar mais um pouco para ter certeza que ele vai ficar bem. E ficar mais um pouco acabou sendo ela dormindo lá.

Nossa história começa de fato quando ele acorda...e eles começam a se desentender.

Então, para descobrir onde vai dar a história e brigas, porque Deus sabe que eles brigam muito...credo, vai dar, você tem que ler o livro. Um boa noticia para quem se interessou no livro e que não gosta de séries longas é que ele é parte de uma trilogia, e toda ela já foi publicada pela editora Valentina.

Espero que tenham gostado da resenha... Fica a Dica...beijos e até a próxima!


Por Anne Magno

Eu li: O Quarto dia - O Três #2 - Sarah Lotz


Título:O Quarto DiaAutora:Sarah LotzEditora:ArqueiroSérie:Os Três #2
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Em O Quarto Dia, Sarah Lotz conduz o leitor por uma viagem de réveillon que tinha tudo para ser perfeita. Mas às vezes o novo ano reserva surpresas desagradáveis...
Janeiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro.
As autoridades acham indícios de uma epidemia de norovírus, mas apenas descobrem os corpos de duas passageiras. Para piorar, todos os registros e gravações de bordo sofreram danos irreparáveis. 
Como milhares de pessoas podem ter sumido sem deixar rastro? Teorias da conspiração se alastram, mas só há uma certeza: 2.962 passageiros e tripulantes simplesmente desapareceram no mar do Caribe.

Esse é um livro para bugar completamente a sua cabeça. 

Para começar e antes que fique confuso, sim, esse é o segundo livro  da série. O primeiro livro se chama "Os Três" e "O Quarto Dia" é uma continuação indireta da história. Resenharemos o primeiro livro em breve, mas vale saber que os acontecimentos dele tem ligações com alguns personagens do segundo.

De cara, a sinopse já parece meio confusa por, aparentemente, dar um spoiler do fim do livro. A trama toda gira em torno do Belo Sonhador, um cruzeiro de segunda linha que está viajando pela costa do Caribe e deve aportar em Miami em 8 dias. É o final do ano de 2016 e a virada será no quarto dia de viagem.
Bem-vindo a bordo do Belo Sonhador ! Parabéns por escolher um Cruzeiro Foveros, sua passagem somente de ida para o Relaxamento e a Diversão! Diversão! Diversão!
Os três primeiros dias de viagem transcorrem sem problemas até que, no quarto dia (olha aí o nome do livro), um incêndio causa uma pane de sistema e o navio para completamente. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu e, por algum motivo, ninguém responde o rádio ou envia socorro. Nesse cenário somos testemunhas de acontecimentos muito estranhos através dos olhos de sete personagens, sendo que os capítulos são intercalados entre seus pontos de vista e nomeados com um apelido:

Maddie (A Assistente da Bruxa): Ela é a assistente de uma famosa médium (Celine del Rey) que está viajando no Belo Sonhador para fazer algumas apresentações e escapar da mídia, após uma previsão que deu errado (tem relação direta com o primeiro livro);

Gary (O Condenado): Ele é um estuprador que tem o costume de viajar em cruzeiros para realizar seus ataques a vítimas específicas. Entretanto, aparentemente seu ataque deu muito errado: por ter dopado sua vítima em excesso, ela morreu.

Althea (A Criada do Diabo): É uma das camareiras do navio e trabalhar duro para tentar ganhar uma promoção. Ela detesta a própria vida pessoal e seu marido.

Helen (As irmãs suicidas): É uma senhora que está viajando junto de uma amiga. Ambas entraram em depressão após perderem entes queridos e estão no cruzeiro para comeer suicídio.

Jesse (O Anjo da Misericórdia): Ele é uma médico que possui um grande trauma no passado ao ter cometido um erro de diagnóstico. É viciado em um certo tipo de medicamento.

Devi (O Guardião dos Segredos): É um ex-policial e trabalhar na guarda do navio. Ele é gay e deseja esconder esse segredo a todo custo, devido a alguns problemas que teve no passado.

Xavier (Blog do Curinga): É o único que possui um tipo de texto diferente. É escrito em primeira pessoa por serem postagens que escreve para seu blog. Ele está no navio para desmascarar Celine del Rey e é extremamente cético com tudo o que acontece.

O livro é construído ao longo dos 4 dias restantes do cruzeiro e, a cada dia, cada personagem tem um novo capítulo na ordem acima. 

É importante observar que esse é um livro de terror psicológico. Ao longo dos 4 dias em que o navio está perdido em alto mar várias coisas estranhas vão acontecendo e os relatos dos personagens vão ficando cada vez mais bizarros. A questão toda é que em certo ponto, mesmo com o testemunho dos sete personagens você realmente não sabe se algo sobrenatural está ou não ocorrendo naquele navio. E, em várias cenas, Sarah Lotz sabe fazer você sentir um arrepio na espinha ao fazer referência entre os personagens ou a algum nome que aparece na trama. 

O final do livro é de explodir a cabeça. A medida que o texto se desenvolve, fui criando minha própria teoria de como o livro iria terminar, mas é algo completamente inesperado. Já aviso de antemão: é um final aberto, boa parte dos mistérios do livro se mantém e alguns deles provavelmente fazem referência a Os Três. Eu fiquei ainda muito curioso com os apelidos dos personagens: no final, você até consegue entender alguns dos nomes dos capítulos deles. Mas até agora ainda não entendi porque a Althea seria "A Criada do Diabo", por exemplo. O mesmo acontece com Jesse e Devi. Além disso, há um gancho para um continuação. 

O Quarto Dia me surpreendeu bastante: nunca tinha ficado com esse sensação lendo um livro. Minha nota final é:




Por Victor Rogério

Eu Li: Ligeiramente Seduzidos - Mary Balogh

Título:
Ligeiramente Seduzidos
Autora:
Mary Balogh
Editora:
Arqueiro
Série:
Os Bedwyns #4

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Jovem, estonteante e nascida em berço de ouro. É apenas isso que Gervase ­Ashford, o conde de Rosthorn, enxerga em Morgan Bedwyn quando a conhece, num dos bailes da alta sociedade inglesa em Bruxelas.


Em circunstâncias normais, ele não olharia para ela duas vezes - prefere mulheres mais velhas e experientes. Porém, ao saber que Morgan é irmã de ­Wulfric ­Bedwyn, a quem Gervase culpa pelos nove anos que passou longe da Inglaterra, decide que ela é o instrumento perfeito para satisfazer seu desejo de vingança.


Mas Morgan, apesar de jovem e inocente, também é independente e voluntariosa e, assim que entende as intenções do conde, se prepara para virar o jogo e deixar claro que não se deixará manipular por ninguém.


Em Ligeiramente Seduzidos, quarto livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos brinda com mais uma história fascinante. Em uma trama repleta de traição e vingança, escândalo e sedução, ela mostra que o caminho para o amor pode ser difícil, mas que a recompensa faz cada passo valer a pena.

Olá leitores! Vamos de romances de época? Claro ou com toda a certeza do mundo?!

De cara, gostaria de deixar bem claro aqui que: quando penso que a editora arqueiro não pode mais me surpreender dentro desse mundo de carruagens e Lords e Ladys, ela lança o quarto livro da família ´´Os Bedwys``. Sim, caro leitor, espero conseguir passar a você toda a surpresa que tive ao ler esse livro, em poucos parágrafos. O livro é de tirar o folego e de uma reviravolta brilhante!

Bruxelas, primavera de 1815, lugar de maior movimentação da sociedade londrina nesta temporada. Em outras palavras, é o point do momento! Melhor lugar para ser visto e para se observar quem deve ser observado, e é assim, no meio de toda a nata da sociedade, que nosso querido teimoso, libertino e sagaz Gervase Ashford, conde de Rosthorn avista a flor mais desejada a algumas poucas temporadas, Lady Morgan Bedwyn.

Antes de entrar aqui no mérito da nossa jovem heroína, acho certo colocar um pouco mais de informação sobre nosso, nada doce, Lorde, sendo que é pelo que aconteceu com ele há 9 anos atrás é que temos o motivo sombrio por trás da história do livro. Em 1806, aconteceu uma catástrofe digna de uma novela mexicana na vida dele, ele foi envolvido em uma história em que de inocente ele passou a uma força destruidora da natureza, com um único sentimento motivador: Vingança. Mas não aquelas vinganças contra o mundo, não mesmo! Ele focalizou toda a sua inteligência, sabedoria de mundo e irá contra uma única pessoa: Wulfric Bedwyn.

Voltando ao ano de 1815, lembra da flor mais desejada da temporada que citei lá em cima? Lady Morgan Bedwyn? Pois é, ela é ninguém mais, ninguém menos que a irmã mais nova do Wulfric. Some dois mais dois aqui nesse parágrafo e você vai ter o segundo principal item da trama! Ok, temos já: um exílio auto imposto há nove anos por um escândalo, uma oportunidade única, e a ideia fixa de um conde em desonrar a família de Wulfric.

Gervase de cara arma tudo para ser apresentado a Lady Morgan, e começa uma série de jogadas alucinantes e galantes para despertar a atenção dela. Jogadas com ignora-la no parque e montar um piquenique noturno só para ter alguns minutos roubados dela, só dela...se é que deu para entender...srsrsrsr

Agoraaa sim...vamos a nossa florzinha! Morgan pode até ser alguns anos a menos que Gervase, para não podemos desconsiderar aqui o poder e sabedoria que ela adquiriu ao crescer ao redor dos demais irmãos Bedwyns. Isso faz dela uma jovem com a astúcia de uma mulher de 30 anos. Então você pode imaginar que após descobrir o que Gervase tem em mente ela vai sair correndo e chorando? #SQÑ...

A Morgan foi a #GirlPower da época dela, ela foi muito estrategista e autoconfiante no desenrolar da situação, e achou a pior forma de se vingar dele, pelo que ele tentou fazer com a família dela. Resolveu aceitar noivar com ele e fazer ele se apaixonar por ela, e largar ele no altar. E ela foi muito magnânima na sedução dele...teve horas durante a leitura que até eu fiquei na dúvida se ela estava fingindo ou não.

O mais engraçado foi que ao aceitar o pedido dele de casamento, ela só aceita depois de deixar ele ciente que ela vai deixar ele super na dúvida se ela gosta dele ou não. Então eles visivelmente trocam as posições de poder: Temos Ashford mais velho e um bobo apaixonado, e uma jovem adulta autônoma e com um plano.

E a história tem muitos outros detalhes deliciosos, que vou deixar em suspense para você descobrir quando ler o livro!

Fica a dica...e até a próxima!


Por Anne Magno