Eu Li: Filha da Tempestade - Richelle Mead
20 de setembro de 2017
Título:
Filha da Tempestade
Autora:
Richelle Mead
Editora:
Agir
Ano:
2011
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Aparentemente, os direitos desta série (e de "Academia de Vampiros") é da editora Agir, que há algum tempo atrás veio com uma proposta nova com a Agir Now. Ouvi boatos na época que a continuação de "Filha da tempestade" iria sair e ainda estou na fé! Nada é impossível para um fã com fé, como diz a palavra do Senhor.
Filha da Tempestade
Autora:
Richelle Mead
Editora:
Agir
Ano:
2011
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Eugenie Markham foi contratada para resolver um novo caso: o rapto de uma adolescente. O problema é que a menina não está presa no mundo dos humanos: ela foi levada para o Outro Mundo, habitado por nobres, criaturas mitológicas e almas perdidas, um lugar desconhecido e traiçoeiro. Mas Eugenie é uma poderosa xamã e já está mais do que acostumada a combater espíritos.
Antes de fazer essa perigosa transição, ela acaba conhecendo Kiyo, por quem fica atraída de forma incomum. Após uma noite tumultuada e excitante, seus sentimentos estão confusos. Sem conseguir tirá-lo da cabeça, mesmo depois de dias, Eugenie parte para o Outro Mundo.
O que era para ser uma missão breve e tranquila se torna uma grande reviravolta em sua vida. Contra a vontade, ela percebe que está cada vez mais conectada ao mundo que sempre odiou e também aos nobres — em especial a Dorian, um rei sedutor e ambicioso. Mas seu corpo ainda deseja Kiyo, e ela se vê mergulhada num ardente triângulo amoroso.
Em Filha da Tempestade, Richelle Mead começa a apresentar uma nova face mágica de sua literatura: uma terra dividida em reinos, embates entre monarcas, uma profecia de guerras e conquistas, e uma herança revelada, com ambientes carregados de magia, sensualidade e luta pelo poder. Nesta nova série, a autora se volta para um público mais maduro, com um texto cheio de referências ao mundo pop contemporâneo, mas sem abrir mão de altas doses de fantasia e humor.
Desde que li “Academia de Vampiros”, Richelle Mead me cativou. A autora chama atenção com suas mocinhas lindas, fortes e sexys. E, obviamente, seus mocinhos sexys, fortes e lindos. Com uma leitura leve e moderna, Richelle nos transporta para ambientes fantásticos e nos faz devorar seus livros como se não houvesse amanhã.
“Filha da tempestade” é o livro um da série Dark Swan. E nela a autora nos faz interagir com personagens interessantes, como fadas (que nem sempre são boazinhas), metamorfos, reis poderosos (no sentido literal) e coisas do gênero.
O mundo paralelo que essa série vai nos apresentar é de tirar o folego!
Eugenie Markham é uma poderosa xamã conhecida como Odile Cisne Negro. O trabalho divertido dela é mandar criaturas que invadem nosso mundo de volta seu mundo de origem. No entanto, atualmente as criaturas sabem seu nome verdadeiro e ela tem recebido umas propostas audaciosas. Eugenie tem sido molestada pelos seres do outro mundo que ela captura e isso não a agrada nada.
Antes de uma nova missão de trabalho, que a força ir para o outro mundo para resgatar uma garotinha sequestrada, e onde Eugenie não é nada bem vinda, ela conhece Kiyo. Eles tem um envolvimento bem forte (tanto emocionalmente quanto físico) e esse estranho e lindo homem não sai da sua cabeça.
Quando Eugenie começa a interagir mais diretamente com o outro mundo ela descobre coisas novas a seu respeito e grande parte disso é culpa de um rei bem charmoso e singular, chamado Dorian. Sua perspectiva sobre tudo que sempre conheceu começa a mudar quando ela descobre que seu pai biológico era um poderoso e impiedoso rei do outro mundo. E de quebra, Eugenie é surpreendida com uma profecia referente à ela, que diz que seu filho dominará o mundo das fadas e o mundo humano.
Todos os habitantes do outro mundo sabem dessa profecia e todos os homens querem ser o pai do primeiro filho de Eugenie; mas nem todos vão propor flores e rosas (na verdade, nenhum). Cuidar de sua integridade sexual será uma tarefa árdua, mas enfim, às vezes alguns homens (leia-se Kiyo e Dorian) são difíceis de resistir.
A magia que Eugenie herdou de seu pai começa a fluir e ela realmente não sabe o que fazer com isso. O poder a agrada, mas ela teme usa-lo demais.
A história guarda muitas surpresas do meio para o final e já nos encaminha direitinho para a continuação.
O livro é em primeira pessoa (fato que, particularmente, gosto pois é impossível não se pôr no lugar do personagem depois que você se acostuma como o “eu”) e a leitura é bem simples e prazerosa . “Filha da tempestade” é um livro beeeeeeeeeeem quente. O bom humor negro e a forma sagaz de sempre de Richelle Mead é bem apreciado nos monólogos da protagonista e nos diálogos com os demais personagens.
Richelle Mead é viciante!
Passei por isso com as séries “Vampire Academy”, “Georgina Kincaid” e com “Dark Swan” não foi diferente. A conclusão dos livros da autora são uma regra para a leitura do próximo. É impossível não querer.
O que me leva a questionar o fato que "A filha da tempestade" é o único livro da série publicado no Brasil, mesmo que os livros já tenham saído na gringa há séculos!
Eu já li os quatro livros de "Dark Swan" e SÃO TÃO BONS! Claro que tenho alguns poréns, principalmente para a conclusão, no entanto é uma série que vale muito a pena ser lida.
E obviamente que não sou ingênua então, provavelmente, o livro não vendeu tão bem quanto merecia.
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*Insira gritos revoltados* |
Aparentemente, os direitos desta série (e de "Academia de Vampiros") é da editora Agir, que há algum tempo atrás veio com uma proposta nova com a Agir Now. Ouvi boatos na época que a continuação de "Filha da tempestade" iria sair e ainda estou na fé! Nada é impossível para um fã com fé, como diz a palavra do Senhor.
Para que curte fantasia, muita ação e - digamos que - um texto hot, recomendo demais "Filha da Tempestade”. Talvez se mais gente conhecer, a Agir Now decida publicar de vez os demais para minha estante ficar feliz, rssssss.
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Leiam pelamordi |
Por Fernanda Karen
[Garoto Pai D'égua] O Ovo Apunhalado - Caio Fernando Abreu
18 de março de 2013
Título:
O Ovo Apunhalado
Autor:
Caio Fernando Abreu
Editora:
Agir
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC
O livro mais underground do poeta da angústia.
Anjos, monstros devoradores, alucinações muito reais. Os seres fantásticos que povoam este livro são constituídos de mistérios. Suas rotinas triviais foram recriadas na forma de epopéias transformadoras, despidas dos disfarces que arrastam os seres humanos no cotidiano. Uma obra que mostra que o grotesco não está em tais seres. Está em não saber vê-los.
Quando primeiro se pensa em Caio, é impossível não lembrar das suas frases de impacto espalhadas em perfis adolescentes - e outros nem tão adolescentes assim - pelas diversas redes sociais. Em companhia com a famigerada Clarice Lispector, Caio Fernando permeia entre os about me e as mensagens pessoais de quase todo o sujeito pensante pela internet. Não os culpo, Caio sempre soube o que escrevia e deveria ser ciente do poder que suas palavras causariam em simples indivíduos como nós. Pelo contrário, convido-os a conhecer o Caio que está além dos 140 caracteres do Twitter e que transpõe as imagens compartilhadas pelo Facebook.
O Ovo Apunhalado, terceiro livro de Caio Fernando Abreu, presenteia o leitor com 21 contos, divididos em três partes: ALFA, BETA e GAMA. O livro foi primeiro publicado em 1975, refletindo os acontecimentos vigentes da sociedade da década de 70, e não muito tempo depois foi alvo da censura, tendo alguns de seus trechos cortados e três contos excluídos, o que levou a ser republicado em 1984.
O livro conta com um universo fantástico que captura o leitor a partir do primeiro parágrafo e o carrega por diferentes estados de excitação. Os personagens trazem consigo uma carga de emoção e intimismo que mesmo sendo os desejos e aflições exprimidos da sociedade da década de 70, conseguem atravessar os degraus do tempo e fazer com que o leitor de hoje se sinta desnudado e descrito pelo próprio Caio - o que talvez justifique as frases perambulantes pelas redes sociais.
Você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente.
Os contos são ricos em fantasia e são habitat de criaturas como anjos, homenzinhos verdes e gravatas assassinas. Parece surreal de início, mas, naquela época de censura, o sobrenatural não passava de um pretexto para dizer coisas que jamais seriam ditas em termos realistas. Mais do que um simples pretexto, o fantástico acabava por ser um combate sutil a uma ou outra censura.
Os três contos que, na minha opinião, merecem destaque são: Oásis, Gravata e Retratos. Oásis por conseguir despertar minha imaginação e me levar de supetão a minha época de menino; Gravata por deixar tão expostas as garras do consumismo; e Retratos por se revelar tão esclarecedor quanto a atrocidade do tempo. Porém, acima de tudo, o mais encantador é a pluralidade desses e dos outros contos presentes na obra, que tomam formas variadas e suportam todo o tipo de interpretação. Por todos esses motivos, deixo a dica: deixem-se inocular pelo vírus chamado Caio Fernando Abreu e degustem da obra fruto do boom da literatura brasileira.
Por Bianne
Pai D'égua
É uma expressão comumente utilizada no Pará no sentido de qualidade positiva; Interjeição de admiração. Alguns sinônimos são: Bom, ótimo, fantástico, excelente.