Eu Li: Eu Vejo Kate - Cláudia Lemes


Título:
Eu Vejo Kate
Autora:
Claudia Lemes
Editora:
Empíreo
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


A HISTÓRIA RECOMEÇA
Há um ano, Blessfield, uma pacata cidade do interior da Flórida, enterrou 12 mulheres vítimas do violento e cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado, condenado e morto. Mas antes que as feridas da cidade pudessem cicatrizar, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Usando o mesmo método que seu antecessor. E ele tem uma obsessão: ela
ALVO NA MIRA
Kate é uma escritora imersa na produção da biografia do assassino em série Nathan Bardel. Enquanto ela mergulha de cabeça na sombria vida do serial killer, ele próprio passa a acompanhá-la vivenciando as experiências conturbadas de sua biógrafa. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, Kate desperta outro assassino. Ela não sabe, mas sua vida corre perigo.
SERIAL KILLER X SERIAL KILLER
Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo depois de morto, poderia acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ele a decifra enquanto ela o investiga. Quando Nathan descobre que um novo assassino está imitando seu método e assassinatos, fica furioso. Aquilo tudo lhe pertencia, foi sua criança e ninguém estava a altura de copiá-lo. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador.
CAÇADOR DE MONSTROS
Um agente especial do FBI que tem a capacidade de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas toda sua experiência será colocada à prova na busca pelo serial killer que não deixa pistas. Expert em Bardel, e envolvido com Kate, o detetive com um passado sombrio se vê mais uma vez numa investigação que pode terminar de forma trágica.

Eu vejo Kate – O despertar um serial killer é uma obra policial que oferece um insight brutal e verossímil sobre a mente de assassinos em série e as pessoas que dedicam suas vidas a compreendê-los. O livro abandona mitos hollywoodianos e não suaviza por um segundo a narrativa dos pensamentos violentos e sexuais que cercam a mente humana.
A história contada do ponto de vista do serial killer morto, da escritora, e do profiler do FBI, revela peças de um quebra cabeça que quando completo, assombrará o leitor por noites e mais noites.

Gosto muito de saber sobre psicopatas. Houve uma época em que eu passava as noites procurando casos de psicopatas famosos, as historias das vidas, os pareceres psicológicos indicando o poderia tê-los levado ao crime e etc. Quando eu comecei a ler artigos sobre psicopatia infantil fiquei mais interessada ainda. Nada disso me preparou para os aspectos abordados e pela trama construída pela Cláudia Lemes, que me envolveu e surpreendeu constantemente.

A sinopse acima é bem completa, e ao mesmo tempo que te dá uma ideia clara do que está por vir não te prepara para todos os acontecimentos e suspense presente na trama. Tudo que você pode supor que será previsível acaba te surpreendendo, seja pela qualidade da escrita, seja por alguns detalhes que a autora coloca que te confundem e te levam a questionar suas deduções prévias, e eu sou dessas que vai lendo romances policiais tentando descobrir antes de todo mundo quem foi o culpado.

Ao decidir escrever a biografia de Nathan, Kate o atraiu na forma de espírito, fantasma ou do que você quiser denominar, e então podemos acompanhar suas opiniões através dos capítulos contados de seu ponto de vista. Também temos os pontos de vista de Kate e Ryan e alguns outros, todos distribuídos ao longo das três partes em que a história foi dividida.

O modo como a autora desenvolveu seus personagens através de seus pontos de vista é fantástico. Ela não tentou amenizar as coisas ou evitar certos assuntos ou aspectos por medo de escandalizar o leitor, pelo contrário. As descrições das cenas de assassinato, os pensamentos do serial killer, seus desejos, suas ideias macabras, tudo foi descrito de uma forma muito real e crua. Ela nos colocou na mente de um psicopata de forma muito habilidosa.

Até  forma como abordou o background familiar dos personagens foi interessante. Nunca com o intuito de julgar, mas sim mostrar que coisas ruins acontecem com todos, e cabe a nós decidirmos o que fazer com isso. E ela não tentou nos mostrar que somente a mente do serial killer possui nuances assustadoras. Nos pontos de vista de Ryan e Kate ela também nos mostrou o que a proximidade com um assunto tão forte é capaz de fazer.

Nada do que eu já tinha lido de romances policiais e sobre psicopatia me preparou para o que a Claudia fez no livro. Nunca li uma ficção tão não-romantizada. Tudo foi impactante, real de um jeito que só lendo para entender. As nuances da mente humana retratadas no livro, o quanto os traumas afetam uma pessoa e os pensamentos psicóticos e auto-destrutivos que não são exclusivos das mentes más. Tudo isso envolto em um suspense imprevisível.

O final me chocou intensamente. A frieza do assassino, seus motivos, sua falta de empatia, e mesmo assim em nenhum momento eu consegui julgá-lo da maneira que se esperaria quando se julga um assassino. Sei lá, acho que há muito mais por trás disso do que estamos preparados para entender, e a Claudia fez um ótimo trabalho nos mostrando um pouco mais do que se passa na mente dessas pessoas.

Um dos melhores suspenses policiais que eu li. Uma viagem pela mente humana unida à muito suspense e cenas fortes. Muito, muito bom!


Tá esperando o quê para pedir de presente de Natal?

Por Bianne

Eu Li: Madrugadas de Desejo - Jayne Fresina

Título:
Madrugadas de Desejo
Autora:
Jayne Fresina
Editora:
Única
Onde Comprar:
FNAC | Submarino | Saraiva


A Inglaterra do século XIX é elegante, charmosa e aventureira. Um lugar onde é difícil não se deixar levar pelos deliciosos (e perigosos) jogos que lords e ladies libertinamente experimentam. Não poderia ser diferente na bela Brighton, o lar de Ellie Vyne e James Hartley: inimigos declarados desde a infância.

Ellie sempre foi uma mulher de ideias a frente de seu tempo, temperamento forte, ousada e, principalmente, avessa a todas as tentativas de suas irmãs para lhe arrumarem um marido. Afinal, com 27 anos era um absurdo ainda perambular sozinha por aí. E é claro que James, um dos solteiros mais cobiçados da cidade, fazia questão de deixar clara sua desaprovação.

Durante suas misteriosas escapadas, Ellie rouba algo muito precioso de James, que não terá paz até descobrir a identidade do ladrão. Querendo ou não, eles estão cada vez mais próximos.

Como resistir ao charme de James e levar sua mentira adiante? Nesse jogo de perdição, Ellie arriscará tudo, inclusive seu coração. Enquanto James tenta desvendar o segredo da jovem, o desejo proibido que surge entre os dois será capaz de romper com todas as regras da alta sociedade inglesa.

Oi gente!

Bom, aqui temos mais um dos meus amadinhos livros de romances de época. #Adoro

Dessa vez vamos conhecer um pouco da escrita de Jayne Fresina, que para mim é uma novidade. E se você pensa que vai encontrar uma trama similar à algumas outras que estão no mercado hoje em dia, engano seu! Talvez o que você ainda encontre similar é o contexto histórico...toda a trama vai se iniciando em Brighton no ano de 1822, enquanto ambos, James e Ellie, ainda eram pequenos.

Você pode pensar inicialmente que é um motivo bem infantil o porque da Ellie simplesmente não conseguir ficar no mesmo ambiente que o rico e charmoso James, mas aí a autora vai juntando as pontas e aí sim, você consegue desenhar bem legal o que de fato aconteceu com ambos.

Essa autora tem uma mão bem pesadinha para o drama e mistério, e gostei disso, porque quando você vai se acostumando e recuperando os diversos percalços, aí...bum...estoura uma novidade na sua cara. Ok, já deu para perceber que o livro me surpreendeu!

Ellie é vitima de um acidente terrível em sua infância, e por causa disso sua mãe se vê necessitando casar as pressas com um homem que não suporta nem olhar para a pobre da Ellie, e a mesma cresce com aquela sensação de culpa e divida eterna, e se vê precisando tomar conta de tudo depois que sua mãe morre, até mesmo do homem que não a suporta.

Mas, apesar de crescer em um ambiente hostil, onde seus carrascos eram o padastro e as irmãs, ela conviveu um pouco com o tio, o qual a ensinou a jogar muito bem cartas. E com essa habilidade nada comum a uma dama ela monta um plano para conseguir manter a casa e o conforto que seu padastro insiste em ter, mesmo sem dinheiro.

Ela deixa sua infância e adolescência para trás na marra. E junto os sentimentos que tinha pelo nosso errante herói, James. Até que um dia/noite ela acaba se envolvendo em uma situação fora de controle e começa a ser caçada por ele. Bem, não propriamente caçada...mas aí se eu contar vai ser spoiler.

James sempre via em Ellie a garotinha sardenta odiável que esfregou a cara dele na lama quando ele era pequeno, sem nenhuma justificativa aparente. Até o dia que em uma caçada a um vilão ele se depara com a própria, em pé em uma cama na estalagem somente com uma camiseta masculina. E acho que isso foi aquele momento ´´com informações demais`` que alguns passam, foi muito informação para os olhos e outras partes do corpo do James.

E ele bem que tenta ir embora e abandonar ela lá, mas seu sentido de honra, ou algo mais que ele não quer admitir, fazem ele dar meia volta colocar ela no ombro e voltar para casa, para entregar ela para a família dela.

Éguuuaaaa...mas nunca foi tão difícil chegar em casa sem cair em tentação! #PUTZ

E a história se passa com eles dois vivendo o presente mas que tentador, em que eles tem que olhar para o passado e desvendar o que aconteceu de fato. É um livro bem divertido porque ambos não dão o braço a torcer. E você acaba tentado a ver quem vai ´´arregar`` primeiro...kkkkk

Bom, eu me diverti com o livro, e acho que ele vai ter continuação porque a história do tio da Ellie e seu sumiço ainda ficou solto no ar.

Fica a dica, e até a próxima!



Por Anne Magno

Eu Li: Proibido - Tabitha Suzuma

Título:
Proibido
Autor:
Tabitha Suzuma
Editora:
Valentina
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC 

Como uma coisa tão errada pode parecer tão certa?
Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.

 Esse livo me foi muito indicado pela chefe do blog, Bianne, e quando surgiu a oportunidade de solicitar para a resenha, aproveitamos.
Concordei com tudo que me foi dito sobre ele: intenso, angustiante, arrebatador e muito bonito.
"Proibido" é sobre incesto. Eu sei que é forte chegar assim e jogar a palavra no ar, mas é isso que acontece. Lochan e Maya são irmãos e não tem uma vida fácil. Abandonados pelo pai quando crianças e com uma mãe terrivelmente irresponsável (que vontade de dar na cara dessa mulher, Jesus) os dois são, praticamente, pai e mãe de seus 3 irmãos caçulas.
Eles fazem tudo: cozinham, ajudam na lição, vão buscá-los na escola, cuidam, fazem dormir... Simplesmente não é fácil. E nesse cotidiano, eles só tem um ao outro. Quem mais entenderia o que eles passam?

Particularmente, vejo a rotina complicada deles como um ponto de partida para o amor não fraternal que cresceu entre eles.
Neste vídeo (assistam, sério), a autora pontua algumas coisas interessantes sobre incesto e em como ela não tem a intensão de nos influenciar na prática.
Achei legal ela ter comentado que os casos que são expostos normalmente pela mídia são abusivos. Mas esse livro não se trata de abuso. Se trata de amor.
Ele mostra ao leitor que não escolhemos a quem amar.
Tem uma parte que Lochan fala isso. Que se ele pudesse escolher, obviamente que não seria Maya. Que não seria alguém que a sociedade não apoiaria, que não seria alguém que, ao que tudo apontava, não daria certo.

"Proibido" é um livro emocionante que dá ao leitor uma perspectiva completamente nova sobre o surgimento do amor. Eu, que sou acostumada a ler livros românticos e a shippar loucamente os casais mais aleatórios, me vi com um baita tabu. Eu não queria shippar. Eu não queria que eles sofressem tanto por causa de um amor proibido. Mas a história me levou à refletir sobre eles dois de uma forma que eu jamais pensei que conseguiria.

*cry*
O livro é bem dramático e obviamente polêmico, mas também muito amado pela maioria dos leitores. A autora expressa os sentimentos dos personagens de uma forma bonita, mesmo levando em consideração todos os conflitos. É injusta as circunstancias que Lochan e Maya são obrigados a passar; É injusta a carga de responsabilidade que eles carregam, por causa da isenção dos pais. E paralelo a isso, é tão bonito (e, admito, meio desesperador) vê-los se dando conta que o amor dos dois é diferente do amor que irmãos deviam sentir.
"Proibido" é narrado em 1ª pessoa, por capítulos alternados da perspectiva de Lochan e Maya, então o leitor vai ter pontos de vista privilegiados sobre como circunstancias e personalidades influenciam num romance.

O mesmo que a autora diz, vou pontuar: leiam o livro de cabeça aberta. Não se trata de concordar ou não com os eventos narrados, trata de tentar compreender a vida dos personagens.
Eu sei que é difícil, mas garanto que é um bom exercício.

Leiam






Por Fernanda Karen

Carina Rissi em Belém


Olá amados!

Como estamos? Sumida? Eu sei, eu adoro o que eu faço na vida real, além da virtual, mas, o trabalho tem me exigido um pouquinho mais de atenção, e fico sem inspiração para escrever, ou mesmo cansada para chegar em casa e sentar novamente na frente do computador e matar a saudade de vocês! #SorryBabys

Mas, não tão cansada assim para deixar tudo de lado! Gente, nesses meses que antecedem o fim do ano, está super bombante de eventos literários em Belém! Quer saber deles direitinho, segue a gente no instagram (@garotapaidegua) estamos postando todas as datas lá.

Hoje vim falar um pouquinho do evento que participei esse fim de semana!

É com prazer que venho contar como foi nosso encontro (o segundo neste ano) com a nossa diva literária, amorzona do chick lit, Carina Rissi!

Simmmmmmmmmmmmm, ela esteve em Belém, depois de inúmeros pedidos, neste sábado para uma tarde/noite de autógrafos com seus estimados #Riccers lançando seu novo livro, Destinado! Se você não ficou sabendo, não fique tão triste assim, muita gente pelo que pude ver nas redes sociais, não ficou sabendo. Se você não seguiu os grupos no FaceBook, não ficou sabendo, pois, a própria livraria não divulgou muito (#mancada isso) o que é uma pena, pois acho que se a divulgação fosse mas aberta, muitos outros fãs da Carina, teriam ido a livraria!

Miss fofinha e eu estivemos lá, #CLAROOO, para marcar presença, e matar a saudade da autora, às 15h na livraria leitura no shopping Pátio Belém. A Fernanda, chegou super cedo e foi logo embora para participar de um segundo evento. Mas, tive a oportunidade de ficar até o final, e conhecer outras #Riccers super fofas na fila, afinal, eu não seria eu mesma, se não fizesse logo novos contatos. E além disso eu tinha que apresentar o blog para outras pessoas, que assim como eu amam livros e eventos sobre!

Estar em uma fila de autógrafos pode ser uma experiência cansativa, meio assustadora e ainda assim engraçada. Consegui me assustar um pouco com alguns #Riccers tão entusiasmados com a vinda da diva, que sempre estavam gritando, falando alto, e até mesmo pedindo para bater foto com a filha linda da diva.

Por outro lado, também havia os #Riccers que montaram suas panelinhas e ali ficaram, de forma comedida contando as pessoas na sua frente. E acho que também fui uma dessas, em determinada hora de cansaço! Pessoas de todassssssssss as idades e sexos! #AMEI. Gente, que seguiu a diva pelo shopping, nas pausas, para tirar fotinho self com ela.

E na fila, a enquete que eu amei fazer foi: Ian, Max ou Dante? Não me batam, eu sei que esse tipo de pergunta não se faz, mas eu não consegui resistir!

Outro momento marcante para min, foi quando chegou a minha vez, a fofa da Carina Ricce, travou um diálogo super lindo!

Carina: - Eu já te conheço!
Anne; - Simmmmmmmmm...
Carina: Mas essa é a primeira vez que venho a Belém, eu tava te olhando na fila, tentando lembrar de onde eu te conheço!
Anne: (~momento me derretendo toda~) - Sim, nos vimos na bienal! Fomos, Fernanda Karen e eu, encontrar você na livraria da travessa, no Rio de Janeiro!
Carina: - Aaaaah, é verdade!
Conversas sobre Belém, até que:
Carina: - Como é mesmo o seu nome?
Anne: Anne!
Carina: Anne, como a Anne Elliot de Persuasão (Jane Austen)!

Gente, aí eu não posso narrar como eu fiquei emocionada ao ser lembrada por causa de Austen. Sendo que além de #Riccer eu sou piradamente #Austeniana. Bom, foi um momento inenarrável, e agradeço as minhas parceiras de fila, Leny Pinheiro, Danniela Miller (peço desculpas também, pelo susto que te dei quando falei que eu era uma das garotas pai d'égua!...kkkk) e nossas outras amigas que desfrutaram de um tempo na fila muito engraçado!


Beijos...até o próximo evento (ou seja, semana que vem)!
Por Anne Magno