Título:
Uma noite com Marilyn Monroe
Autor:
Lucy Holliday
Editora:
Harper Collins
Ano:
2016
Série:
Libby Lomax
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Os últimos meses passaram como um furacão pela vida de Libby Lomax. Depois das confusões em que a atriz não tão bem sucedida se meteu com a ajuda da diva Audrey Hepburn, agora Libby está namorando o cara mais gato do planeta. Mas seu otimismo tem vida curta. Ainda bem que Libby tem outra convidada mais que especial para lhe aconselhar... Agora é torcer para que desta vez Marilyn seja a chave para finalmente colocar a vida nos eixos!
No final do primeiro livro já temos um gostinho de como a vida da nossa personagem principal iria mudar. Libby tentando resolver seus problemas com pai, organizando sua vida amorosa e iniciando o que, nesse livro vamos descobrir, será sua nova empresa de jóias. Quase um final feliz. Eu disse: QUASE. Logo no inicio desse segundo livro já somos recebidos com uma cena que é o fim do relacionamento de Libby e do famoso, gato e cobiçado ator Dillon O'Hara. E não um término amigável, um término que me deu vontade de socar a cara do indivíduo. Mas acho que quem leu o primeiro livro já esperava que esse relacionamento não iria durar.
A continuação da vida de Libby se passa quase um ano depois dos episódios do primeiro livro, e agora acompanhamos nossa personagem em uma busca pela sua ascensão no mercado de design de jóias, com a sua empresa Libby Goes to Hollywood. E não poderíamos esperar jóias inspiradas em nada menos que Audrey Hepburn e Merilyn Monroe, estrelas com as quais ela tem uma certa intimidade.
Falando em Merilyn, pelo nome do livro, já da pra perceber que ela é a amiga de sofá da Libby da vez. Assim como Audrey, ela surge do nada, e para nossa alegria é tão divertida quanto.
É claro, as duas são completamente diferentes, Merilyn é mais doce, mais sonhadora, e não tão maluqinha. Mas os diálogos das duas me arrancaram boas risadas.
Eu francamente estou com dificuldades para formular palavras para responder, porque, tão de perto assim, ela é absolutamente deslumbrante. Bem mais baixa do que eu pensava, mais esguia e não tão bonita quanto a Audrey Hepburn, obviamente, mas com um brilho tão resplandecente que parece que ela está sendo iluminada, pelo maior cineasta do mundo, de dentro pra fora. É Marilyn em seu auge. Ela deve ter, no máximo, 22 ou 23 anos; sua pele é irretocavelmente branca, os olhos são fascinantemente azuis, os cabelos são levemente ondulados e da cor de um milharal no verão, e seu corpo lendário - ao menos pelos pedacinhos que consegui observar antes de ela colocar o casaco de pele - é maravilhoso.
Ao longo do livro nos deparamos com dramas parecidos com os do primeiro, confusões com sua irmã Cass, problemas com seu melhor amigo Olly... Algo que me deixou decepcionada foi ver o quão pouco Libby aprendeu com seus erros do passado, e evoluiu tão pouco. Queria ter encontrado uma personagem mais madura e mais segura de si.
Algo que amei foi que o querido Bogdan filho de Bogdan, de longe meu personagem favorito, teve mais espaço nesse livro e desenvolveu uma amizade bem divertida com Libby. Confesso que ia amar tê-lo como braço direito! Ao final, temos um encontro de personagens ilustres que dá o que falar e só contribui pra esse livro ser um dos mais divertidos que li em tempos.
Se você está tentando dar boas risadas depois daquele livro deprê (meu caso), com certeza a história de Libby Lomax vai conseguir te levantar. Apesar dos pontos negativos, estou ansiosa pra começar o terceiro e ultimo livro dessa trilogia e vir correndo contar minhas impressões do desfecho dessa história.
Vejo vocês em breve com a resenha de Uma noite com Grace Kelly. Até mais!