[Entrevista] Garota Pai D'égua entrevista Roberta Spindler

Ontem demos início a mais uma semana especial, dessa vez voltada para a literatura nacional, que tem muito a nos oferecer. Quem acompanha as novidades da área sabe a safra de novos e talentosos autores que estão surgindo, cada com ideias maravilhosas e criando mundos novos nos quais temos o prazer de nos jogar de cabeça. 

Roberta Spindler é uma dessas autoras. Paraense de Belém, ela é graduada em publicidade, e tem 29 anos. É coautora de Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos, recentemente lançou seu novo livro, A Torre Acima do Véu, e tem contos publicados em diversas antologias, inclusive em Caçadores de Bruxas, que foi resenhado mais cedo no blog. 

Ela, muito gentilmente, concordou em responder a essa pequena entrevista. Confiram: 


1 – Oi Roberta! Muito obrigada por ter aceitado responder esses perguntinhas J Que tal falar um pouco sobre você primeiro? As ideias para os livros sempre estiveram em sua cabeça? Você foi uma criança cheia de imaginação? Com quantos anos você começou a escrever?
Sempre gostei de ler e acredito que o amor pela escrita foi uma consequência disso. Comecei a escrever na adolescência, fanfictions de Arquivo X, e depois criei minhas próprias histórias. Tudo aconteceu de maneira muito natural e hoje não me vejo longe da escrita de jeito nenhum!

2 – Seu primeiro livro, Contos de Meigan, e a maioria de seus contos já publicados são fantasias, já seu último livro é uma distopia. Essa mudança foi muito impactante? Foi legal mudar de gênero?
Eu sou apaixonada por literatura fantástica, então meus textos quase sempre terão esse foco. A mudança de fantasia para distopia foi bem tranquila para falar a verdade, pois aquela era a história que estava pedindo para ser escrita, sabe? Também foi legal tratar de algo mais futurístico e sair um pouco do ambiente de Contos de Meigan, creio que essas mudanças só enriquecem o repertório do autor.

3– Em “A Torre Acima do Véu”  temos a oportunidade de conhecer personagens fortes, de atitude, e enigmáticos também. Você se inspirou em algum “personagem” da vida real? Talvez até em você?
Creio que há algo meu em cada personagem, afinal eu as criei, mas nenhuma delas foi pensada para refletir algo meu de maneira proposital.

4 – Qual foi o personagem mais difícil e o mais divertido de escrever de “A Torre Acima do Véu”?
O mais divertido, sem dúvida, foi o Rato. Eu adorei escrever sobre ele! O mais difícil, essa é mais complicada, creio que foi alguém que aparece mais no final do livro, em um momento de grande revelação (quem já leu vai entender ehehe). Desculpem, mas se falar mais será um grande spoiler. =p

5 – Você está escrevendo algum livro atualmente? Seus fãs podem esperar novidades em breve? (diz que sim!!!)
Estou trabalhando em um novo livro e já tenho um em fase de revisão. Espero lançá-lo ano que vem. Fiquem ligados, pois será uma fantasia urbana bem bacana e um tanto maluca.

6 – Mais uma vez obrigada pela participação na II Semana Nacional Pai D’égua. Por último eu gostaria de pedir que você deixasse uma mensagem  para os leitores do blog.

Obrigada ao blog por todo o apoio. Bianne, Fernanda e Anne vocês são demais, meninas! Aos leitores, espero que continuem comigo nessa jornada e que se aventurem nos universos fantásticos que criei. Sem vocês, meu trabalho não faz o menor sentido. Obrigada!


Obrigada você, Roberta, pela entrevista :) 

Fiquem de olho que tem muito mais vindo por aí na II Semana Nacional Pai D'égua! 

Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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