5 Livros nacionais para o dia Internacional de Combate a LGBTfobia

Olá, leitores!

Quem nos acompanha há algum tempo sabe que sempre buscamos estimular a pluralidade e a diversidade, tanto em nossas leituras quanto nas nossas indicações de livros. 
Portanto, hoje, no Dia Internacional do Combate a LGBTfobia, é um dia importante e de levantar bandeiras para os que sofrem com abusos e violências por serem quem são. 
Eu gostaria muito que esse tema estivesse passado em 2020 mas ainda temos muitas batalhas para vencer e a cultura e a literatura são algumas de nossas armas mais poderosas!
Assim sendo, vamos apresentar algumas obras com temática LGBTs para consumirmos esses autores e conhecermos essas histórias. 
Vamos lá!

Imagem: theshoppers.com
1. O amor não é óbvio, de Elayne Baeta (Editora Galera Record): 


Íris tem 17 anos e está viciada na novela "Amor em atos". Ela e sua vizinha, Dona Símia, de 68 anos, não perdem um episódio. Na escola, parece que todo mundo só pensa em duas coisas: na festa de formatura e em perder a virgindade. Só que a vida de Íris está prestes a mudar: Cadu Sena, sua paixão platônica desde a oitava série, está solteiro. Essa é a chance de Íris. Mas antes ela precisa entender o que levou a namorada de Cadu a deixá-lo por uma garota, Édra Norr. Montada em sua bicicleta, Íris vai cruzar São Patrique para descobrir tudo sobre Édra, e não vai demorar para se enredar também nos encantos da garota. A gente sempre acha que sabe por quem vai se apaixonar, mas o amor não é óbvio.

2. Conectadas, de Clara Alves (Editora Seguinte)

Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina.
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.
Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?

3. Valsa para Vênus, de Clara Giani (Autora Independente)

Uma adolescente viajando por simulações temporais em realidade aumentada. Um casal de namoradas prestes a se encontrar em uma festa agitada nas fronteiras do inconsciente. Um andrógino vulto sintético assombrando um casarão abandonado.
Nesta coletânea de contos, realidades múltiplas descortinam-se como que em um caleidoscópio, apresentando a experiência material feminina e sexuada em suas possibilidades tecnológicas. Desde uma divertida cyber-aventura pelos limites da percepção (Presente), passando por uma reflexão onírica sobre passado e juventude (Déjà Vu), até o mais insano horror vivenciado pela criatura andróide/ginóide Ariel em seu despertar sexual, não há outra escolha senão render-se às experiências sinestésicas de suas protagonistas.

4. Você tem a vida inteira, de Lucas Rocha (Editora Galera Record)


As vidas de Ian, Victor e Henrique se encontram de uma forma inesperada.
Ian conhece Victor no dia em que recebe o resultado de seu teste rápido de HIV. Os dois são universitários. Victor está envolvido com Henrique. Ian está solteiro. Os três são gays.
Dois deles têm a vida atingida pela notícia de um diagnóstico positivo para o HIV. Um não tem o vírus. Um está indetectável. Dois estão apaixonados.
Henrique é mais velho e, depois de Victor, pensou que poderia acreditar de novo em alguém.
Victor têm medo do que o amor pode trazer para a sua vida.
Ian sequer sabe se será capaz de amar.
Os três são, ao mesmo tempo, heróis e vilões de uma história que não é sobre culpa, mas sim sobre amor, amigos e sobre como podemos formar nossas próprias famílias.

5. Quinze dias, de Vitor Martins (Editora Globo Alt)


Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.
Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.
Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

Eis as dicas de livros incríveis para vocês promoverem autores LGBTs!
Falhamos com as indicações de livros de autores trans e queremos a ajuda de vocês para conhecer mais artistas que sejam diversos.
Por favor, nos indiquem nos comentários!

Vamos impulsionar essa bandeira!




Assistente social apaixonada por livros. Militante da transformação social através da literatura.

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