#MISSÃO #SP: 1° dia na Bienal Internacional do Livro

Oi gente! Voltamos... quais eventos sobre livros vocês costumam frequentar?

Como solicitado pela chefinha, reservei esse início de mês para contar um pouco sobre as peripécias que fiz durante minha breve visita à cidade de São Paulo. Ontem, tive a oportunidade de mostrar um pouco a tranquila e maravilhosa visita a editora Companhia das Letras.


Respondendo a pergunta no início do texto: tenho o hábito de ir a praticamente todos os eventos literários que ocorrem em minha cidade, a exceção é quando viajo para as cidades onde sediarão as Bienais, esse foi o terceiro ano consecutivo que vou a uma.

Mas esse ano foi muuuiiitttooo diferente! E vocês vão já descobrir porque! Cheguei no sábado as 6 h no Anhembi, local onde ocorre o evento em Sampa! E encontrei isso:

 

Sim, suspiros...encontrei uma fila quilométrica as 6 h de uma manhã especialmente fria, e cheia de shadow hunters...kkkk...sim você sei direitinho, os fãs da escritora Cassandra Clare, invadiram (literalmente) o Anhembi.

Esse foi o primeiro dia de autógrafos dela em Sampa, e meio que já era esperado esse tumulto todo.
E parte da minha missão era agarrar com unhas e dentes a possibilidade de pegar uma senha para essa sessão de autógrafos, pois além do meu livro, eu carregava o da Fernanda Karen e o da Bianne, para também serem autografados. Segundo as regras especificadas pela Editora Galera Record previamente afixada no site, cada fã poderia ter dois livros autografados. Por isso combinamos, Aline Chuvas (proprietária da Loja Mania Geek) a Fleurzinha linda, Barbara (In_Death) Juliana (a fofa da irmã dela) de nos encontrar cedo lá para nossa maratona.

Mas a realidade foi diferente do planejado, os shadow hunters se amontoaram na porta de entrada preparados para a largada e invadir o Anhembi, e foi bem isso o que aconteceu. Aos fim de semanas a Bienal abre suas portas às 10 h, mas nesse dia de tanto forçar a barra da coitada da porta ela foi (meio que quebrada) aberta as 9:30 h. A partir desse momento só existia uma ordem: CORRE! 

A Aline e sua filhinha Fleur, apesar de estarem na fila preferencial, além de machucadas, resolveram não encarar essa corrida a senha, por motivo de integridade física, a Juliana conseguiu não só entrar antes, como ficar no início da fila (¬¬...) a Bah, em meio ao celular caindo, a catraca lenta e os estandes, conseguiu chegar a fila das senhas, e eu deixei metade do meu pulmão no caminho, o coração se deslocou de lugar, e foi preciso a Bah me puxar pela mochila para enfim tomar lugar na fila. Gente, pessoalmente, admito que essa foi uma experiência única na minha vida de bookaholic, e a estória não estava nem na metade. KKKKK, então depois da corrida, não tinha como não fazer isso:

 

Deu para sentir a situação da fila para as senhas dentro do Anhembi, nos lembrou muito as comemorações do Círio de Nazaré (que ocorre em Belém no mês de outubro) para descontrair um pouco a Bah e eu ainda cantávamos as musiquinhas tipo, ´vós sois o lírio mimoso`...kkk. Outras das situações que nós fez remeter ao círio novamente, foi quando começaram a furar descaradamente as filas, então nós prontamente mobilizamos a nossa fila a dar os braços bem apertados em forma de correntes, e praticamente expurgar os furões..kkkk...

Recordando que após toda a aglomeração entramos as 9:30 h, e saímos dessa fila louca, e desconexa as 13 h. Mas......

YES, WE CAN! Sim, nós conseguimos. Mas esse foi só o 2° passo da maratona. Praticamente passamos o dia envolvidas com essa sessão de autógrafos. Então acho que a Bah concordaria comigo, quando digo que, esse dia não valeu! Não curtimos a Bienal, porque tudo tinha fila, para comer, para entrar, para ir ao banheiro, para pegar autógrafos de autores nacionais, até para sentar nas mesas na praça de alimentação.

Nesse meio tempo, me senti ´´a menina que sobreviveu!`` porque as pessoas olhavam para o meu braço, e falavam coisas como ´Nossa, você conseguiu`, ´Que horas você chegou aqui?` ou mesmo ´Posso ver?`, porém a fala mais engraçada que escutou foi a Bah, quando o segurança falou para ela andar segurando o pulso, porque essas pulseiras valiam ouro, e tinha gente puxando elas...que tennnnssso! Nós prontamente resolvemos isso, escondendo elas atrás de relógios e pulseiras...kkk 



Nesse intervalo de uma fila para outra, como blogueiras, tivemos de passar em alguns estandes de editoras que somos parceiras, tais como a Editora Novo Conceito. Dá para ver as nossas carinhas sorridentes e cansadas...kkk... No mural de parceiros, atrás de nós, foto ao centro, deixamos nossas marcas. A primeira em homenagem aos amigos do PA Book Club, e a segunda a marca do Blog!

A sessão de autógrafos iria ser iniciada oficialmente as 15:30, mas, as 13:50 já estávamos na fila novamente, e essa também já estava quilométrica, o Jeito foi sentar na fila e esperar, e conhecer gente! Adorooooooooooo! Conhecer gente é uma das coisas que mais gosto de fazer em Bienais (depois de comprar livros, CLARO!).


Levando na esportiva todo o cansaço e o suor, por uma meta não só nossa, mas dos amigos que ficaram em Belém, quando estávamos na metade da fila de autógrafos, fomos informados que, tinham sido distribuídas 1000 senhas (sendo que eram só 500) e devido a isso cada fã só poderia pegar 1 autógrafo, e sem nome, só a assinatura! Nem vou tentar descrever a proporção do nosso desespero. 

Levamos os livros da Fernanda, Bianne, da Julia Vianna (uma outra amiga de Belém, que encontrei na bienal) e os dois livros da Juliana. Tivemos de fazer uma conferência no meio da fila (via Whats App, porque todas as envolvidas estavam seguindo nossos avanços via aplicativo), e em uma atitude muito nobre, nossa estimada chefinha Bianne, disse para autografarmos o livro da Fernanda!

Então quem levou autógrafo da Cassandra Clare para casa, foram: Fernanda, Juliana e Eu!


E o fim da nossa odisseia, terminou às 17:30, com essa foto, um bate papo rápido em inglês com ela, só para constar que no Norte do país ela também possui muitos fãs. Uma foto superespontânea, e seguir corredor de volta para dentro do Anehmbi.

A última parte do meu dia de tiete literária (ou do que restou dele) com o restinho de minhas forças,
que duraram muito até, foi comparecer ao estande da Giz editora, para superprestigiar nossa autora conterrânea favorita, Roberta Splinder. Essa é a terceira Bienal, que eu persigo ela!

A mãe do meu guardião mascarado favorito (Seth! claaaaaaro, lógiiiiiiiico e evideeeeeeeeeeente) que nessa Bienal, estava nos presenteando com mais uma de suas histórias extraordinárias. Que além de nós fazer viajar para um mundo diferente de Megan, ainda promete nós ensinar certos xingamentos em Espanhol (segundo a miss fofinha me informou!)

Gente a capa do livro não esta linda? 

Para mim é tradicional, ir a Bienal, e sempre prestigiar e torcer muuuuuuuuuuuuito pelo trabalho da nossa amiga e amada escritora. #FICAADICA

Bem, gente o post ficou enorme (sorry!) mas espero que vocês tenham gostado!

Abraços de urso!

Assistente Social por amor a profissão, descobriu em 2013 uma nova paixão: ser blogueira literária. Desde então vem se apaixonando mais a cada novo livro lido. Descobriu através de Jose de Alencar e só reafirmou ao ler Jane Austen, que Romances de Época são imprescindíveis para a sua vida assim como respirar. Adora intercalar suas leituras com momentos em família, séries de tv, doramas, música, bujo, fotografia, saídas com amigos e seus cachorros lindos. Encontra na literatura uma forma de desbravar o mundo e fazer novos amigos.

Recomendado Para Você

Comentários