Eu Li: Cidade do Fogo Celestial - Cassandra Clare


Título:
Cidade do Fogo Celestial
Autora:
Cassandra Clare
Editora:
Galera Record
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.


Nós leitores gostamos de sofrer né? Iniciamos a leitura de uma série sabendo que um dia ela vai acabar, que vamos sentir saudades, mas mesmo assim continuamos lendo e desejando saber o que será dos personagens que aprendemos a gostar como se fossem amigos e estivessem vivendo e sofrendo de verdade bem aqui ao nosso lado. E o sentimento agridoce que surge quando finalmente o último volume é lançado é impagável.

Desde que comecei a ler Os Instrumentos Mortais eu já amei e odiei personagens, já amei e odiei a série, já tive vontade de arremessar o livro na parede só para depois pedir desculpas. Nossa, foi um longo caminho, mas recheado de aventuras. Nem tudo foram flores, e tive minha cota de críticas negativas, mas no final a curiosidade era sempre maior, e lá ia eu para mais um longo período de espera para o próximo livro e a próxima aventura no mundo dos caçadores de sombras.


Esse final causa uma rebuliço só, na mente e no coração dos pobres leitores. Eu, que estava decidida a não ler a série The Dark Artifices, spin-off de Os Instrumentos Mortais, me vi logo de cara envolvida e comovida com os sofrimentos de uma jovem Emma Carstairs, de sobrenome já conhecido pelos fãs, e de uma coragem que vamos descobrindo ao longo do livro. Uma garotinha corajosa, e que não merecia o que aconteceu, mas quem disse que a vida é justa? Nem nos livros, amigos, nem nos livros. E Julian, tão jovem quanto ela, precisando tomar atitudes drásticas contra pessoas que ele ama.

Tive trocentos mini-ataques cardíacos ao longo do livro. Cada vez que eu achava que um personagem querido ia morrer eu quase ia junto, e sempre que um personagem morria eu sentia pena e desejava um caminho diferente. Chorei na cena dos sonhos mais profundos de cada um, devido ao desejo, que a gente sente na vida real, de que as coisas pudessem ter sido diferentes, que não houvesse vilões com sonhos insanos transformando crianças inocentes em vilões também. Senti até culpa por não gostar do Sebastian!

A pior parte: o que acontece com o Simon. É pior do que a morte para quem fica. Que autora cruel! Quantos leitores não infartaram mundo a fora por causa dessa cena? Nossa, não conseguia enxergar o grupo, a Clary, depois do que aconteceu. Cassandra má, muito má.

A melhor parte: o epílogo! Já li umas trocentas vezes, e sempre parece a primeira vez. Personagens queridos de outra série aparecem no epílogo só para nos fazer suspirar, e deixar um pouco tristes também. Dá uma sensação de conclusão, sim, mas é triste pra chuchu. Eu já estou com saudade da série, que eu recomendo para todos. Tem seus altos e baixos, sim, uns vão dizer. Não, outros dirão. Faz parte! Faz parte e deixa tudo tão mais legal, e surpreendente e triste, pois você teria preferido não ter gostado de nada do que ter adorado e visto a série acabar =(((( Mas hey, Dark Artifices vem aí, e euzinha, que não ia ler, me vejo ansiosa pelo dito cujo. Coisas da vida hehe.


Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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