Eu Li: Dezoito Luas - Kami Garcia, Margaret Stohl



Título:
Dezoito Luas
Autores(as):
Margaret Stohl, Kami Garcia
Editora:
Galera
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


Ethan Wate pensou que ele estava se acostumando com os estranhos, acontecimentos impossíveis acontecendo em Gatlin, sua pequena cidade do sul. Mas agora que Ethan e Lena voltaram para casa, estranho e impossível assumiram novos significados. Enxames de gafanhotos, recorde de calor e tempestades devastadoras devastar Gatlin como luta Ethan e Lena para entender o impacto da Alegando Lena. Mesmo família de Lena de Supernaturals poderosos é afetada - e suas habilidades começam a falhar perigosamente. Com o tempo, uma questão torna-se clara: o que - ou quem - terá de ser sacrificado para salvar Gatlin Para Ethan, o caos é uma distração assustadora, mas bem-vindo. Ele está sendo perseguido em seus sonhos de novo, mas desta vez não é por Lena - e tudo o que está assombrando ele está seguindo-o para fora de seus sonhos e em sua vida cotidiana. Ainda pior, Ethan está gradualmente perdendo pedaços de si mesmo - esquecendo nomes, números de telefone, mesmo memórias. Ele não sabe por que, e na maioria dos dias ele está com muito medo de perguntar. Às vezes, não há apenas uma resposta ou uma escolha. Às vezes não há como voltar atrás. E desta vez não haverá um final feliz.



Dezoito Luas é bem mais sombrio do que os livros anteriores, isso por que a decisão tomada por Lena no livro anterior foi tão grandiosa que alterou a ordem natural das coisas, e agora Gatlin e seus moradores estão sofrendo as consequências, com o pragas de gafanhotos, lagos secando, entre outros sinais que poderiam ser considerados apocalíticos. O que não deixa de ser, já que uma Nova Ordem precisará nascer, mas essa ordem pode ser da Luz, mas também das Trevas.

Essa série desperta um sentimento um tanto contraditório em mim. Não é uma série que eu releria, pois sei que o ritmo da narrativa é um tanto lento, baseado na expectativa sobre o dia da lua do título e o que ele representará para o povo de Gatlin, Ethan, Lena, Macon, Amma e todos os outros envolvidos. Porém, enquanto estou lendo, me sinto envolvida pelo ritmo lento dessa expectativa, cheia de pistas a serem desvendadas, e pelo medo sombrio do que vai acontecer no final, por que nunca, nunca é algo bom. E mesmo sabendo disso eu continuo lendo mais um capítulo, e outro, dava uma pausa, e outro... até o fatídico dia. E aí fico morta de ansiedade para saber o que acontecerá depois, e no caso de Dezoito Luas a ansiedade provocada pelo final é muito, muito maior! 

Foi um final do tipo, "não é possível...ou é?" Eu fiquei assim, olhando para a página por um tempinho antes de fechar o livro, e eu não tinha como saber nem a sinopse do próximo livro, pois estava no ônibus!!!  Já matei a curiosidade, mas só um pouco, o que não é quase nada, podem crer. 

Como eu disse, a narrativa é sombria e os personagens entraram no clima, totalmente. Há poucos momentos que podem ser considerados alegres. O restante é todo baseado em medo do futuro, de não saber mais quem você é, arrependimento pelas escolhas feitas, descobertas sobre pessoas queridas, ou não. É bem legal mesmo, e a narrativa, que é do ponto de vista do Ethan, só faz melhorar.  

Como eu disse, essa série gera um sentimento contraditório, mas mesmo assim é ótima enquanto dura, bem cativante, apesar do ritmo, que como eu disse, não me agrada muito, pois prefiro livros cuja leitura seja rápida (oi falta de tempo u.u), mas eu recomendo mesmo! Não vi o filme, mas normalmente os livros são melhores (minha opinião), então se foi ver no cinema, não se dê por satisfeito e leia a série também ;)


Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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