Título:
5º Cavaleiro
Autor:
James Patterson
Editora:
Arqueiro
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC
Quando a tenente Lindsay Boxer fica sabendo que 20 pacientes prestes a receber alta morreram de forma suspeita no conceituado Hospital Municipal de São Francisco, ela desconfia de que há algo errado. Será mera coincidência? Ou alguém anda tirando a vida de inocentes? Inconformados, os familiares das vítimas resolvem processar o hospital por negligência médica. Enquanto a cidade se prepara para um dos mais aguardados julgamentos de sua história, Lindsay e suas amigas do Clube das Mulheres contra o Crime têm um motivo pessoal para investigar o caso. Não há tempo a perder. A nova integrante do grupo, Yuki Castellano, teme que sua mãe, internada na UTI do centro médico, não saia de lá com vida. Numa corrida contra o tempo, Lindsay e Yuki percebem que não são bem-vindas pela diretoria do hospital, que pode estar tentando salvar sua própria reputação.
É bem fácil descobrir em que volume estamos da série Clube das Mulheres contra o Crime do James Patterson, pois cada título faz referência ao número do volume e a algum outro elemento da estória. Neste quinto volume estamos diante de uma série de mortes extremamente suspeitas em um grande hospital de São Francisco. Cerca de vinte pessoas internadas, algumas sem problemas graves, como uma perna quebrada ou arritmia leve, morreram depois da aplicação de medicamentos errados em seus soros.
Essas mortes poderiam ser frutos de erros médicos, mas há uma estranha coincidência entre elas: um mesmo médico, Dennis Garza, estava presente na emergência no momento das entradas, e seu jeito cínico e dissimulado não ajuda em nada a diminuir as suspeitas de Lindsay e Yuki sobre ele. O que será que Dennis Garza tem a ver com tudo isso? Será que as integrantes do clube conseguiram provar alguma coisa e evitar mais mortes?
Esse livro começou muito bem, mas bem depois da metade foi esmorecendo, até chegar em um final totalmente forçado e decepcionante. O mistério é realmente interessante, pois o assassino ainda deixa duas moedas douradas com um caduceu, o símbolo da medicina, sobre os olhos fechados das vítimas. E nós vamos acompanhando o julgamento do hospital pelas acusações de negligência em paralelo à investigação de Lindsay sobre o Dr. Garza. Porém comecei a perceber que estávamos caminhando para dois finais diferentes para o que eu achei ser uma trama só.
Dito e feito. O final foi sem pé nem cabeça, e muito forçado. Eu nem tenho como dizer exatamente por que, mas é perceptível que em algum momento da escrita perceberam que não ia conseguir juntar a investigação da Lindsay e o julgamento em um único final e acabaram criando dois, porém ficou muito óbvio. Nós fomos levados a crer em determinada coisa durante o livro todo e quando chega no final acaba dessa forma forçada. É bom ler por causa de alguns detalhes da vidas das integrantes do clube que podem ser necessários nos livros posteriores, porém não leiam com muita expectativa.