Título:
No Terceiro Dia, A Geada
Autor:
John Marsden
Editora:
Fundamento
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC
Quando sua terra é invadida, seu povo é aprisionado e toda a liberdade e os sonhos de um futuro maravilhoso caem por terra, você tem duas escolhas: render-se ou... lutar. Mesmo sendo um pequeno grupo de adolescentes sozinhos e despreparados, Ellie e seus amigos continuam a resistir à perseguição cruel que tomou conta do país deles. Ao escolher um alvo tão grandioso quanto difícil de ser atingido, esses heróis modernos têm um desafio superarriscado que pode mudar o curso da guerra. E torná-los inimigos número 1 dos invasores. Uma história de muito suspense, ação e explosões, em que, a qualquer momento, tudo pode mudar. AMANHÃ, NO TERCEIRO DIA, A GEADA é o terceiro volume da série que foi escolhida como a mais fascinante pelos jovens leitores nos EUA, na Suécia e Austrália. Uma história que prende o leitor do início ao fim. Este livro vai ficar na sua memória para sempre.
"No Terceiro Dia, a Geada" se inicia muitas semanas após os acontecimentos que determinam o final do segundo livro da série. O grupo de jovens está imerso em tédio, o que Ellie considera pior do que o medo, pois "pelo menos quando estamos com medo o coração bate tão forte que sabemos que estamos vivos".
Para espantar o tédio o grupo resolve voltar à ativa e ir até a Baía do Sapateiro, um local de suma importância para os invasores. No caminho pra lá eles encontram um grupo de trabalho formado por prisioneiros e adivinha quem está entre os prisioneiros : o integrante perdido no livro 1! Depois de uma operação arriscada e que deixa mais marcas profundas nas almas dos jovens, eles conseguem resgata-lo e juntos se dirigem à Baía do Sapateiro para uma grande operação de sabotagem. Depois que o plano foi executado o grupo resolveu que precisava de férias (essa foi a parte mais sem sentido do livro) e uma coisa bem ruim acontece...
Chorei horrores no final do livro e me bateu uma depressão horrorosa. Chorei enquanto pensava no quanto é injusto certas coisas pelas quais as pessoas tem que passar, no quanto é injusto ter que matar pra sobreviver, no quanto é difícil tomar esse tipo de decisão e conviver com ela depois. Chorei pensando que deve ser mil vezes pior o que acontece numa guerra de verdade, que nem se compara com o que está escrito nesse livro. E depois fiquei morrendo de raiva de todo mundo, porque de algum jeito todos nos contribuímos pra que haja problemas como a pobreza no mundo e que as pessoas mais necessitadas tenham que fazer coisas horríveis pra tentar sobreviver. Ninguém deveria ter que tomar esse tipo de decisão que a personagem tomou, ninguém merece ter que tomar esse tipo de decisão.Foi preciso muita coragem, uma coragem que eu não sei se teria. Dói só de imaginar...
Eu escrevi esse desabafo ai de cima quando tinha acabado de ler o livro e estava sentindo como se tudo o que eu li tivesse sido realmente real. Mas acho que bons livros são assim: fazem você pensar no que faria se a situação descrita ali fosse real. Você arriscaria ou se entregaria? Mataria ou morreria? O que sua consciência diria? Enfim..esse livro é muito bom mesmo. Uma leitura super recomendada.
