FLiPA - Feira Literária do Pará


Olá, leitores!

Recentemente tivemos alguns eventos muito pai d'éguas em Belém e vou falar um pouco sobre um deles.

Não sei se vocês sabem, mas no ano passado foi inaugurada uma Feira Literária com o intuito de aproximar os leitores das obras paraenses.
A FLiPA - Feira Literária do Pará - nasceu de uma ideia muito nobre: valorizar o autor local e a literatura produzida por ele.

"A FLiPA é um encontro de escritores e leitores paraenses, com a proposta de fomentar a produção literária do Pará, o lugar do escritor e sua escrita, assim como os canais de circulação e consumo dessas obras."

Saibam mais sobre a Feira Literária do Pará em seu site oficial

É de uma riqueza incrível um evento voltado para as produções paraenses. Não me interpretem mal, também amo e consumo muito autores de fora do estado e internacionais, mas sempre ouvi falar que existia um preconceito sobre nossas produções literárias; Diziam as más línguas que o autor paraense só escrevia sobre "rio" e "mato". Ledo engano. A literatura paraense é muito heterogênea e, sim, tem rio e mato, mas também tem terror, fantasia, poesia...
Esse assunto é interessante e em breve pretendo escrever algo especifico sobre as maravilhas da literatura paraense em todas as suas formas. Aguardem. 


Na FLiPA tive contato direto com os autores presentes. Eles estavam lá para conversar, trocar ideias, passar indicações (!!!!!!!!!!!!!!!!) e muito mais. 

Aproveitei o embalo e fiz algumas comprinhas e, entre elas, adquiri minha edição de "O Corvo", o livro colaborativo que foi produzido pela incrível Editora Empíreo. Vários autores e ilustradores foram selecionados para criarem histórias inspiradas no famoso poema de Edgar Allan Poe e alguns deles são paraenses (na foto: Roberta Spindler, Flávio Oliveira, Edyr Augusto e Andrei Simões).

(A propósito, tem resenha do livro de Roberta Spindler e de Andrei Simões aqui no blog. Confiram.)

A FLipa também criou premiações bem significativas para a nossa literatura. 
O Prêmio Nobre homenageia um autor paraense relevante em nossa cena literária e o escolhido de 2015 foi o escritor Alfredo Oliveira. Ele recebeu a reedição de sua obra "Belém, Belém", numa ação conjunta entre a Livraria FOX e a Editora Empíreo. A edição está linda e em breve terei a minha ♥. Também temos o Prêmio Fox, que tem o intuito de revelar um autor inédito, através de um concurso literário. O premiado da primeira versão do Prêmio FOX de Literatura foi escritor Flávio Oliveira, que como prêmio recebeu a edição de seu primeiro livro, "Atalhos no Tempo", lançado pela Editora Empíreo, numa ação conjunta entre a Livraria da Fox. 

É muito amor e informação que a Feira Literária do Pará trouxe para o meio literário em apenas 2 anos de existência! 
Em 2015, a FLipa ocorreu nos dias 17 e 18 de outubro, no espaço da FOX e já estou ansiosa para a 3º edição de 2016. 

O resultado muito feliz foi fruto de muito esforço e dedicação dos organizadores. Quando íamos reunir para o PA Book Club nos primeiros sábados do meses, lá estavam eles sempre articulando e trabalhando para realizar essa festa maravilhosa que foi a Feira Literária do Pará. 
Mais do fomentar esse amor por nossas obras, a FLiPA mantem a memória dos autores que já se foram e estimulam os novos que aqui estão. Não consigo mensurar o quão grata sou por esse evento que reúne os amantes de literatura e que, de quebra, é riquíssimos culturalmente. 
Então, meus parabéns a todos os envolvidos na Feira Literária do Pará. Princialmente à FOX que abre suas portas para o evento e à Editora Empíreo que se envolveu completamente nessa festa. Obrigada. 

Saibam mais sobre a FLiPA no twitter, no facebook e no site oficial.


Por Fernanda Karen

Convite: Evento #FanáticosRocco‏


"Eu li 'evento'?!" SIM! EVENTO LITERÁRIO, AEEEEE!! *Corre em círculos* 

Yay
A editora Rocco, em parceria com o blog Garota Pai D'Égua, promoverá o #FanáticosRocco em Belém! Yay!

Fanáticos Rocco é um evento para você que é fã dos livros mais incríveis publicados nos últimos anos.
Conversaremos sobre trilogias, fantasia, romance, ficção e muito mais! Uma viagem literária completa acompanhada por personagens que marcaram gerações.
O evento será realizado em várias cidades do Brasil e, claro, nossa querida e caliente Belém não poderia estar de fora. 

Para quem não é de Belém, anote as cidades e horários do evento em outras cidades ♥
Então anotem aí:
No dia 18 de outubro (domingo), às 15 horas, no espaço de eventos da livraria Saraiva do Boulevard Shopping, terá muita diversão uhuuuuuu! 

CONFIRMEM PRESENÇA NO EVENTO AQUI E CONVIDEM OS AMIGOS!
(Estaremos postando várias surpresinhas para vocês na página do evento, então sugiro que cês estejam por lá. Por nada.) 

QUEM ESTAMOS ANIMADOS?! 

Tunchz tunchz tunchz 
Esperamos todos lá!
Beijos de luz ♥
Por Fernanda Karen

Eu Li: O Conde Enfeitiçado - Julia Quinn

Título:
O Conde Enfeitiçado
Autora: 
Julia Quinn
Editora:
Arqueiro
Onde Comprar:
FNAC | Submarino | Saraiva


Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.

Oláaaaaaaaaaaaaa pessoinhas!!!

Aqui estamos nós para falarmos de mais um livro da diva Julia Quinn!

Quem leu minhas últimas resenhas dessa saga familiar intensa e extensa, sabe que eu meio que surtei ( tá, eu surtei mesmoooooo e muito) no livro anterior porque a escritora achou de querer inverter a ordem das histórias. Não sei se foi a escritora ou a editora arqueiro quem propôs isso (isso não se faz com uma leitora compulsiva, não é de Deus), mas no livro anterior eu fiquei perdida, pois uma das Bridgertons já estava casada e o livro ainda não tinha saído no Brasil. Quem me acompanha no Twitter viu meu desespero nesses dias negros de leitura!

Geralmente eu indico a série de forma aleatória a quem quer começar e não sabe por onde, e apesar de "O Duque e Eu" ser o meu favorito da saga, não vejo problemas por começar fora de ordem, ou seja, você não precisa ler eles todos na ordem para gostar das histórias. Mas, o legal é acompanhar o crescimento deles quanto família, o amadurecimento dos personagens é ótimo. Mas esse livro foi diferente em alguns sentidos interessantes, e diferente em um bom sentido!

O livro conta a história da Francesca, Franny, para os íntimos (ou para os amantes dela...kkk). A história dela é paralela a outras duas histórias. Ou seja, você não vai poder ler esse livro sem ter lido os dois livros anteriores, pois uma história entra na outra. #PARTIU caçar os livros anteriores.

Franny, diferentemente de seus outros irmãos, não se casou por um amor inabalável, ela se casou por se sentir confortável e parceira do primo de Michael, um grande amigo seu. E a partir desse momento ela começa a construir um amor leve e parceiro com John. E a história corre tranquila com o triangulo amoroso, que não tem consciência de triangulo. Uma das coisas que eu não sei se desaprovei na história começa aí. Ou a Franny era muito inocente, ou no fundo ela sabia que ficava alimentando os sentimentos de Michael! POWWWWWWWWWW...não tinha como não ver que ele era muito afim dela. E que história é essa, de que toda vez que o marido dela não podia ir passear com ela no parque, ela logo colocava o Michael na jogada e deixava ele super desconfortável. AAAAAAAAAA Vá!!!!

Tipo, deixou o Michael em banho maria! #TADINHO

Até que um dia acontece uma fatalidade e Franny fica viúva, o Michael acaba por ser forçado a ocupar o lugar de seu primo, o título e muitas outras coisas mais, só que o que ele mais queria ele não se permite ter, que é a viúva do primo. E para controlar seus impulsos apaixonados, ele resolve fugir para outro pais e deixa Francesca sozinha para tomar conta de todas as propriedades e para representar perante a Escócia e Inglaterra o título. E a Franny, nem desconfia porque ele foi embora. (será?)

A Franny, passa por muitas coisas delicadas, até o dia que ela toma uma decisão 4 anos depois da morte de seu marido. Ela decide às avessas ser mãe. Ele quer ter um filho, mas nem parou para pensar que para ela ter esse desejo realizado ela precisa se casar de novo. Assim largando as roupas de luto ela parte para a nova temporada londrina de caça aos maridos. O legal do livro nessa parte, é quando o Michael volta, e começa a confraternizar com a família dela.

Bom o livro conta um pouco da vida da Franny com o John, e posteriormente como o Michael e a Franny, se permitem voltar a viver sem culpa pela morte do John.

Um dos pontos que mais gostei no livro foram as cenas do Michael com o Collin, e como esse Bridgerton acabou tomando a decisão de pedir uma certa moça em casamento. Assim como mostra nesse livro a reação da família pelos bastidores quando a Eloise aprontou uma coisas irreversível. Esse livro mostra bem isso, os bastidores das outras duas histórias.

O final que é emocionante e bem mais real que os demais livros. Michael após voltar ao país começou a apresentar novamente os sintomas da malária, uma doença tropical, e a Franny toma conta dele. No fim do livro, a Julia Quinn, faz um apanhado da sua pesquisa sobre a doença e explica porque o marido anterior da Franny faleceu tão subitamente.

Além disso, a nossa diva mor, ainda destinou parte da renda arrecadada pelo livro ´´O conde enfeitiçado`` para a pesquisa atual sobre a doença e suas formas. É diva ou não é, nossa amada Julia?

Foi o livro com menos romance na minha opinião, e ainda assim um dos melhores. Se você espera um final de conto de fadas nesse livro, sinto te decepcionar desde agora, mas você não vai encontrar! Mas, ainda assim, o final não poderia ser menos maduro ou lindo!

#FICAADICA



Por Anne Magno

Eu Li: A voz do Arqueiro - Mia Sheridan


Título:
A voz do Arqueiro
Autora:
Mia Sheridan
Editora:
Arqueiro
Onde comprar:
FNAC | Submarino | Saraiva

Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor. Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar. Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. 


Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde. Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda. Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.


Oi gente! Que tal? Muita correria ou muitas leituras?

Respondendo por mim mesma, posso dizer que pós bienal, estou cheia de livros para ler, e acho que poderia ficar sem compara livros novos até a metade do ano que vem. Achar que poderia, é bem diferente de conseguir manter isso em mente, mas...kkkkk. E o pior/melhor é que essas editoras não param de lançar livros delicias, e voltamos a comprar novamente. Ou no nosso caso, sair desesperada atras da editora para conseguir um exemplar de parceria, gosto disso, pois como as garotas pai d'égua tem gostos literários diferentes em ´´tese`` não brigamos muito por causa de livros.

Um desses lançamentos delicias, que sai correndo para perturbar a Biah, é o livro que vai ganhar resenha agora. A arqueiro como sempre (e que continue assim) vem se superando em títulos e Best sellers, e esse não poderia ser diferente.

Quando li a sinopse do livro no skoob, pensei que fosse ler um livro meio hotzinho e tals... mas, me enganei feio, e isso não foi uma coisa ruim. Para quem gosta de coisas envolvendo seus signos no zodíaco, PRE-PA-RA por que temos a nova série de livros signos do amor, pela diva da Arqueiro.

Não sei qual foi o critério de seleção para o primeiro livro, ou se a autora realmente começou pelo ´´A Voz do Arqueiro`` mas temos aqui o livro dedicado ao signo de sagitário. E particularmente não me lembro de conhecer alguém desse signo, mas fiquei o livro todo me perguntando se de fato vocês sagitarianos são assim no amor. E prazer, autora Mia, não lhe conhecia mas adorei a leitura, mas tipo assim, quando vai sair o livro de libra???? kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bom, passemos ao que interessa! Pessoas que não gostam de livros hot, cheguem mais, pois na minha humilde opinião, o livro está mais para drama e suspense de leve, do que para romance e hot! E lembrando que é uma série de livros baseada em signos, e alguns signos vão ter dois livros, então para quem não gosta de séries longas, não fique tão triste, pois dá para ler só o livro do seu signo sem drama nenhum!

O livro conta a história do Archer (sim, o nome dele é clichê mesmo) um rapaz/garota que foi envolvido em um drama muito intenso, arrebatador e mortal desde pequeno, e que sofreu inúmeras injustiças na cidade em que vive, e que é o típico exemplo de que com algumas famílias, quem precisa de inimigos aleatórios?

Ele passou por um episódio muito marcante em sua juventude, e isso marcou ele por toda a sua vida, e para ajudar ainda foi criado por um tio meio louco que ensinou muitas coisas instrutivas para ele com tão pouca idade, tais como armar e desarmar armadilhas de guerra no quintal. Uma das coisas que ele também ensinou, foi o gosto pela leitura, o lindo e isolado rapaz, ama ler.

Pensa gente, um garoto que se tornou um homem recluso, bookaholic e de quebra um gato sarado de tano carregar madeira por aí! Enfim, a vida dele toda é um caos, e não podemos julgar o personagem por não confiar em ninguém.

Um certo dia, junto com o vento chegou na cidade uma garota linda, e louca, que também guardava a sete chaves um segredo horrível de seu passado, na tentativa de fugir um dia pegou suas coisas, a cadela entrou no carro e foi embora, e acabou chegando na cidade de Archer.

Um dia, quando ela estava saindo de uma loja, ela derrubou todas as compras no chão, e acabou tendo ajudada por um cara de olhos expressivos e lindos (e que se vestia tipo o naufrago do Tom Hanks), e ela não conseguiu tirar ele da cabeça, e como curiosa que é começou a investigar sobre ele. As coisas que ela descobriu a deixaram chocada, mas tiveram um efeito oposto. Teoricamente ela devia se afastar dele, mas ela foi lá na casa dele e bateu a porta, e desde então sua vida mudou.

A vida deles dois mudou.

A cada nova visita de Bree, Archer aprendia novas coisas (e coisinhas, se é que dá para entender) e assim nosso sagitariano, foi se soltando e ganhando espaço na vida de Bree, e a unia coisa que poderia afastar os dois a Bree dominava totalmente, então ele nem isso pode usar como desculpa para se manter longe dela.

Acho que não é spoiller falar que ele não fala, e a Bree sabe falar libras, então...o livro tem diálogos bem interessantes, as caixas de fala se alternam entre a tradução dos sinais de ambos e as falas da Bree com outras pessoas.

Particularmente o que me prendeu ao livro foi a tentativa de desvendar totalmente o mistério que envolveu a infância de ARCHER, pois no início do livro ele te dá um fato bombástico, e só no fim te conta o que aconteceu de fato.

Não é um livro tão romance assim, e gostei da autora (que eu não conhecia) ter colocado antes da história, uma síntese da lenda de como surgiu na mitologia grega a história de Quiron, o Sagitário.

Leoninos, se preparem, pois o próximo livro é de vocês, e pelo que entendi no evento de blogueiros da Editora Arqueiro no Rio de Janeiro, o livro de vocês vai ser dividido em duas partes. E acho que esse próximo quem vai resenhar é a Biah, por motivos de que a mesma é uma putz leonina.

Fica a dica!!!



Por Anne Magno