Eu Li: Felizes Para Sempre - Quarteto de Noivas #4 - Nora Roberts

Título:
Felizes Para Sempre
Autora:
Nora Roberts
Editora:
Arqueiro



Em Felizes para sempre, último livro da série Quarteto de Noivas, você vai
descobrir que o amor não avisa que está a caminho e, quando chega, vira
seu mundo de cabeça para baixo.
Parker Brown sabe que subir ao altar é um dos momentos mais extraordinários na vida de um casal. Por isso ela administra a Votos a bem-sucedida empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas com pulso firme e muita dedicação.
Seu dia de trabalho começa cedo às vezes de madrugada, quando alguma noiva ansiosa lhe telefona aos prantos. Mas ela não se importa. Cada vez que ajuda uma mulher a escolher o vestido perfeito para o grande dia ou vê o sorriso nervoso e feliz de um noivo no altar, ela sente que está dando sua contribuição para uma história igual à de seus pais.
Porém a rica, linda e inteligente Parker também quer ser feliz no amor. Só que, em vez do intelectual sensível que sempre esteve em seus planos, parece que o destino lhe reservou uma surpresa.
Malcolm Kavanaugh é um mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação. Amigo do irmão de Parker, ele não tem vergonha de elogiar as belas pernas da moça e, com suas mãos ásperas, faz com que a empresária certinha e controladora simplesmente perca o chão.
Agora eles vão descobrir que, mesmo com suas diferenças, podem completar um ao outro. E quem disse que o príncipe encantado não pode chegar numa Harley-Davidson?
 
Último livro de série. Que dor no peito, amigos. Nora Roberts, a rainha do romance (é o que dizem e estou fortemente inclinada a acreditar), fecha a série “Quarteto de Noivas” (tem resenha de “Álbum de casamento”, “Mar de Rosas” e “Bem Casados” aqui no blog também) de forma maravilhosa, feliz e satisfatória. 
E agora quero casar também!
Por Bianne

Eu Li: Twittando o amor - Teresa Medeiros


Título:
Twittando o amor
Autora:
Teresa Madeiros
Editora:
Novo Conceito
Onde comprar:
FNAC | Submarino | Saraiva

O Twitter é uma festa que nunca termina onde todo mundo fala ao mesmo tempo e ninguém diz nada...
Abigail Donovan é uma escritora de sucesso. Ela quase ganhou o prêmio Pulitzer e até foi elogiada no programa da Oprah. Então, por que ela passa os dias e noites escondida no chiquérrimo condomínio onde mora, na companhia de seus dois gatos, sem conseguir escrever?
Quando o seu editor a obriga a entrar no mundo das redes sociais para expandir seus horizontes, Abby imagina que vai ser obrigada a conversar com adolescentes que teclam escondido do porão de casa. Mas ela acaba conhecendo Mark Baynard, um professor britânico sexy, bem-humorado e inteligente que está viajando pelo mundo em busca de aventura. Abby tenta resistir ao seu charme, enquanto Mark começa a quebrar a resistência dela aos pouquinhos... Inclusive a resistência a se comunicar por meio de mensagens curtas.
Agora que Abby voltou a escrever e a viver , ela descobre que Mark guarda um segredo que poderá mudar para sempre a vida dos dois.
Oi gente, voltei! Como andam as leituras? Já fizeram a listinha básica dos livros que vocês compraram e ainda não leram em 2014? Já passou de 10 livros? Palma, palma, palma não criemos pânico! Se você for ponderar, no fim do ano passado aconteceu a mesma coisa, e provavelmente você sobreviveu ao ano seguinte e assim sucessivamente. Não fique chateado! Ok? Passemos a resenha de hoje para dar um Up nos ânimos! #LETSDOIT

O livro de hoje é tudo menos um romance, claro que o gênero dele esta dividido em: Romance, drama e humor. Mas, ele não é um romance romântico, se é que deu para entender. Não? Então passemos a explicação. TT.TT...por que se não fosse ela, não teria resenha..kkk

Bom o livro, para mim foi uma série de enganos, meu engano começou com o nome da autora, Teresa Medeiros, com esse nome, me fez acreditar que se tratava de uma autora nacional, e não de uma best-seller americana. Meu próximo engano foi julgar a Abby (personagem principal) logo nos dois primeiros capítulos. E o último, foi esperar um final de cinema!

Quando comecei a ler esse livro, estava encantada com a possibilidade de ler um livro contado em sua maioria através de mensagens rápidas com menos de 140 caracteres, como mensagens de Twitter. Mas logo no início comecei a desanimar, quando vi a personagem principal, Abby, se comportar como a Brigdet Jones, com direito a calcinha modeladora e tudo (só faltou um chefe daqueles...kkk) e até o personagem masculino principal se chama Mark (que não é o Darcy).

Começou a tecer um pano deprimente na história, quando me vi de fronte a uma personagem/escritora (sim, a Abby é escritora) decadente que se segura ao seu primeiro (e único) livro como se fosse o último bote salva vidas de um barco preste a vir a pique. Se submetendo a uma vida muito mesquinha e se escondendo do futuro. Até o dia D.

O dia D foi o dia que sua empresária (como pode uma pessoa que só escreveu um livro há muito tempo atrás ter, ainda, uma empresária?) lhe mandou um e-mail com instruções específicas de como acessar a conta do Twitter que a mesma criou para a Abby, com fins de expandir o acesso dos fãs (sim ela ainda tinha fãs) a autora.

Outra pergunta que me fiz ao ler o livro, foi: como ela conseguia centenas de seguidores, quando ela praticamente não escrevia nada que não fosse direto para o Mark, com exceção dos que ela ACIDENTALMENTE colocou para todos verem, como a vez que ela disse que estava vestida como uma freira de meia calça arrastão.

Por que estou descrevendo assim o livro dela (Abby)? Por que a meu ver, ela escreveu um livro com pouco potencial, e ela se valeu do que estava acontecendo a uma pessoa próxima a ela, e não teve a criatividade genuína de escrever um livro completamente autentico. E passou a se sentir o último biscoito do pacote quando foi convidada a ir no programa da Oprah para falar sobre ele, e ele ganhou o selo ´´Oprah`` de qualidade instantânea. Ufa...falei mesmo. De cara eu não gostei da Abby.

Mas o livro todo não foi assim. Quando ela começou a usar essa rede social, que particularmente eu adoro, ela começou a se tornar uma personagem muuuuuiiitooo mais ´´legal``.

Descobri que a Abby é quase um personagem bipolar. Porque quando ela tá fora da rede, ela é meio apática, e quando ela tá na rede, ela tem uma língua/dedos afiadíssimosssssssssss. Nesses momentos afiados me lembrei muito da miss fofinha (vulgo: Fernanda Karen) que sempre tem uns comentários hilários e afiados sobre coisas da vida, no Twitter e fora dele também #ADORO.

E nessa brincadeirinha o primeiro tuíte direcionado que a Abby recebeu foi:
MarkBaynard: Você é virgem?
E agora? Pensem no susto que a Abby tomou. Ela pensou logo que se tratava de um tarado  de meia idade na internet, e deu a devida resposta, e foi assim que ela conheceu o Mark, e a história REALMENTE começa a decolar.

Só que a história deles não é um romance (#SORRY) é um drama, e tudo o que eu digitar a seguir pode, ou não ser spoiler...kkk...só digamos que eles perceberam que o virtual pode se tornar real, e que a realidade não é tão bonita, e também não pode ser contada em 140 caracteres.

O livro também aborda sobre como podemos ser pessoas totalmente montadas nessas redes sociais. No caso da Abby e do Mark foi do bem e tal, mas e quantas pessoas na vida real que não tiveram a mesma sorte que o Mark e a Abby? Além de contar uma história a autora Teresa Medeiros, acaba por fazer também um alerta sobre pessoas nada bem-intencionadas na rede e como podemos ficar em alerta sobre isso.

Eu achei o livro diferente, só não decidi se para bom ou para não tão bom assim.

#fica a dica.


Por Anne Magno

Eu Li: Amaldiçoadas - As Crônicas das Irmãs Bruxas #2 - Jessica Spotswood


Título:
Amaldiçoadas
Autora:
Jessica Spotswood
Editora:
Arqueiro
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC

Cate Cahill tomou a decisão mais difícil de sua vida e resolveu largar tudo para proteger aqueles a quem amava, mas não poderia imaginar os obstáculos que ainda teria pela frente.

Agora, vivendo disfarçada entre as outras moças da Irmandade, ela precisa se manter a salvo dos implacáveis caçadores de bruxas e lidar com grandes dilemas pessoais, como a distância de seu grande amor e os conflitos que envolvem suas irmãs Tess, uma menina doce e ingênua que guarda um grande segredo, e Maura, a jovem bela e ambiciosa que pretende fazer de tudo para se tornar o centro das atenções.

Será que Cate está pronta para liderar as bruxas de sua geração e ganhar o respeito de uma sociedade que condena a feitiçaria? E seria ela a bruxa da profecia, a mulher mais poderosa já nascida em muitos séculos e capaz de revolucionar a história do mundo?

Envolva-se ainda mais na história de Cate e de todas as mulheres fortes que a cercam e segure seu coração para torcer pelo amor de Cate e Finn neste volume que traz revelações imperdíveis antes da conclusão da saga das irmãs Cahill.

Muito melhor que o primeiro, e olha que isso diz muito, porque o primeiro foi muito bom! Eu adorei e me surpreendi muito com o desenrolar da história do primeiro livro e seu desfecho, e fiquei me roendo de vontade de ler o segundo livro logo em seguida, mas me segurei. E agora eu me pergunto porque mesmo eu não li antes. Cara, muito frenético!

É um livro de bruxas com uma atmosfera bem diferente do que eu já tinha lido antes sobre o tema. Primeiro que tem muita aproximação com o real, no sentido de lutar contra a opressão dos homens sobre as mulheres, uma situação que vivemos até hoje, com as devidas proporções, então apesar de ser sobrenatural ainda sim aborda uma situação próxima da realidade.

Toda atmosfera desse livro, da série como um todo, é muito diferente. É uma sociedade muito peculiar e preconceituosa, e a história toda se passa em Nova Inglaterra no finalzinho do século XIX, onde bruxas existem aos montes mas precisam viver escondidas para não serem presas e queimadas, um verdadeira inquisição. Então tem todo um clima sombrio e suspeito,  mas que não te deixa largar o livro por um momento sequer.

É daqueles livros cujos personagens parecem bem reais, independente da situação em que estão, e você tem vontade de aconselhá-los, confortá-los, enfim, você se importa de verdade. E eu me importei muito com eles.

Ah, tive muita vontade de matar Maura. Para mim, por mais que ela seja irmã de Cate e Tess e ambas a amem, Maura não merece perdão por tudo o que fez até agora. Entendam, eu acompanhei as irmãs por dois livros a gora e já me familiarizei com elas, com suas características, vi sua luta por um mundo melhor sem preconceito e mulheres subjugadas, mas Maura, em sua ânsia por ser melhor, mais poderosa e aparecer mais que todas, só faz B-E-S-T-E-I-R-A! E é cruel e mesquinha com quem devia mais se importar. Nunca vou perdoá-la! E achei muito digno o surto de raiva que Cate teve no final do livro. Acho que será um divisor de águas na vida dela e estou muito ansiosa para saber o que isso vai significar no desfecho da série!

Se você já está cansado de sobrenatural e principalmente de histórias de bruxos, acho que devia dar mais uma chance para o tema, principalmente para essa série. Acreditem quando eu digo que é diferente de um jeito muito bom, e a autora escreve muito bem, criou personalidades bem definidas e personagens a quem se ama ou se odeia com grande intensidade, alguns nobres e altruístas, outros cruéis e egoístas. Vale muito a leitura!


Por Bianne

Eu Li: Beemote + Golias - Leviatã #2 e #3 - Scott Westerfeld




Título:
Beemote - A Revolução
Golias - A Revelação
Autor:
Scott Westerfeld
Editora:
Galera
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC






Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à vapor e darwinistas usam imensos animais geneticamente modificados, e adaptados para a batalha. Beemote é um kraken, a besta mais feroz da Marinha britânica. Os darwinistas precisam dele mais do que nunca, agora que estão em guerra declarada com os mekanistas. Alek e Deryn estão juntos a bordo do Leviatã, e esperam conseguir parar a guerra. Mas, quando sua missão de paz falha, percebem que estão sós em território inimigo... e que estão sendo perseguidos!

Steampunk é um gênero único, onde máquinas maravilhosas são movidas a vapor, aviões de madeiras cortam os ares, as mais diversas invenções tomam forma com os materiais mais peculiares e rústicos, entre tantas outras características. Agora imaginem a Primeira Guerra Mundial recontada por Scott Westerfeld em um universo Steampunk ?!?!? I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L!

Primeiro, para quem acha o Steampunk esquisito ou não conhece o gênero ainda, essa é uma ótima forma de começar. O autor é muito criativo, e em sua recontagem da I GM ele criou engenhocas que não parecem impossíveis, pelo contrário, você se acostuma bem rápido com eles e aceita aquele universo como real. O autor é muito criativo e habilidoso, e isso é visível durante a história.

Só para relembrar, essa série conta a história de Alek e Dylan (que na verdade é Deryn, uma garota que se finge de garoto para poder ser uma aeronauta da força aérea britânica). Mekanistas e Darwinistas estão em guerra. O objetivo de Alek, mekanista, é acabar com a guerra ao reclamar o trono do império Austro-húngaro, um dos participantes da guerra. Ele pretende acabar com a guerra assim que assumir o trono, mas para isso precisa contar com a ajuda dos aeronautas do Leviatã, uma nave darwinista, onde Deryn trabalha. Ambos acabam desenvolvendo uma grande amizade e se ajudando, apesar de serem teoricamente inimigos. 

Em Beemote eles estão a caminho de Constantinopla quando são atacados por naves mekanistas alemãs. Depois de descobrirem que os alemães estão de posse de um máquina capaz de criar raios e direcioná-los para onde quiserem, eles finalmente chegam a seu destino, mas em uma tentativa de fuga acabam sendo envolvidos em um revolução que mostrará a Alek que ele é capaz de ajudar na guerra sendo muito mais que apenas um príncipe, sendo um guerreiro também.

Já em Golias - vou me segurar para não dar spoilers -  Alek está cada vez mais perto de seu destino (mesmo que não seja o que ele sempre pensou que fosse) e também está cada vez mais perto de descobrir o segredo de Deryn ♥ (que além de ser menina, está apaixonada por ele, aquele dumbkopf). Eles se envolverão com um inventor maluco que jura ser capaz de acabar com a guerra com seu invento, o Golias. 

Essa série é muito, muito boa, em seu gênero, com seus personagens, com a criatividade do autor, com os ganchos de um livro para o outro, com suas criaturas fantásticas e máquinas engenhosas. É uma série muito cativante, muito fácil de se envolver. É toda uma aventura empolgante sabe, no mundo do começo do século 20, que nós sabemos que não era tão desenvolvido como é agora, então tem toda aquela aura de fantasia por causa do steampunk que foi inserido no contexto. E as ilustrações presentes no livro são linda e muito úteis, nos ajudando a ter uma ideia melhor das máquinas e etc. Confiram algumas que eu peguei.

Andador

Canhão Tesla

Alek e Deryn


Eu adoro a Deryn, tão corajosa em seu disfarce, fazendo coisas que a criação almofadinha do Alek não o deixaria fazer antes de conhecê-la. Deryn é muito esperta, muito viva, muito f***!! Alek também é ótimo, mas é um príncipe almofadinha, mesmo que nobre e de boas intenções. ele é muito esperto também, mas ainda precisa ser salvo por Deryn de vez em quando. Adoro essa inversão de papeis, o príncipe sendo salvo pela plebeia. E no final ele me deixou bem orgulhosa ♥.



Super recomendo essa série, tanto para quem já conhece o gênero e a escrita do autor, quanto para quem vai se aventurar em aos pela primeira vez. Não vão se arrepender!

Por Bianne

Eu Li: Inquebrável - Legião #1 - Kami Garcia



Título:
Inquebrável
Autora:
Kami Garcia
Editora:
Galera Record
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


Kennedy Waters sempre achou que espíritos vingativos fossem coisa de cinema, até a morte de sua mãe. É quando os gêmeos Lockhart invadem sua casa para lhe livrar de um destino igual que descobre que o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos é frágil. Ele deve ser protegido pelos caçadores de fantasmas da Legião da Pomba Negra, que atualmente só tem uma geração de jovens para lidar com seus inimigos, e da qual a mãe de Kennedy outrora fez parte. E agora os gêmeos devem convencê-la de que herdou o seu poder...


A Legião da Pomba Negra é um grupo de cinco membros criado pela Igreja há mais de 200 anos para combater os Iluminatti, e todas as forças sobrenaturais negativas, como Poltergeists e demônios. Desde então, cada membro sempre escolhe um sucessor para tomar seu lugar no grupo no futuro. O problema de Kennedy Waters é que ela nem sabia que sua mãe era um membro da Legião, quanto mais que era sua sucessora.

Depois da morte de sua mãe, na noite antes de ir embora para um internato, ela é atacada por um poltergeist e salva pelos irmão Lockhart, gêmeos idênticos e lindos, obviamente. São eles que contam para ela a história da criação da Legião da Pomba Negra. Kennedy não acredita nenhum pouco que sua mãe tenha sido parte da legião e nem que ela deve assumir essa posição agora, pois enquanto todos os outros membros foram claramente preparados e treinados para isso, ela nunca nem tinha ouvido falar deles. Porém, diante da possibilidade de ser atacada novamente ela acaba seguindo com o grupo. 

Esse grupo é bem clichê, mas não deixa de ser interessante: um nerd que entende tudo de mecânica, física e armamentos (contra fantasmas e etc.); uma garota durona, e mal encarada a princípio; um garoto simpático, bonito e gente boa; um garoto sério, fechado, com um gênio difícil e segredos escondidos; e Kennedy, a "perdida" do grupo, talentosa de um jeito ainda não descoberto, e motivo de conflito entre os dois irmãos. Sim, um pseudo triângulo amoroso que me irritou de cara, apesar de isso não ter me impedido de seguir com a leitura de modo satisfatório.

Eu gosto muito da proposta do livro. Essa mistura de Supernatural com Os Caça-fantasmas, só que tendo jovens como protagonistas, é muito legal. Eu gosto bastante de imaginar algo assim acontecendo de verdade, ia ser super legal e eu ia querer participar hahahaha, então ler sobre algo assim é interessante. Como eu falei o grupo assim tem características bem clichês, mas eles interagem bem, e tirando o triângulo amoroso (não gosto de triângulos amorosos) eu gostei bastante de tudo.

Quero muito ler a continuação, já que meu ship passou por uma situação difícil e deixou o final em aberto, e agora eu quero saber o que vai acontecer com eles, com o resto do grupo, com todos. 

Quem gosta de livros que mexem com o sobrenatural (fantasmas, demônios, etc) inseridos no contexto real, como algo que poderia estar acontecendo fora da vista do mundo, e que não se importe com triângulos amorosos, vai gostar bastante do livro.



Por Bianne

[Resultado] Top Comentarista - Novembro/14

Opa, hora de fazer mais alguém feliz rsrsrs

Está na hora de conhecer a ganhadora do Top Comentarista de Novembro, cujo prêmio é um livro de até R$30,00 a escolha do ganhador!

E dessa vez a sortuda é a Geórgia Germer! Parabéns!



Você tem 48h para enviar seus dados para o e-mail garotapaidegua@hotmail.com. Se isso não acontecer, outra pessoa será sorteada.

Muito obrigada pelos comentários e interação pessoal! Esse mês também teremos Top Comentarista, estou só preparando o banner e o post, mas já podem ir comentando :)

Até!
Por Bianne

[Resultado] Promoção A Viajante do Tempo + A Libélula no Âmbar

Oi gente!

Depois de uma semana sabática (foram duas semanas especiais uma em seguida da outra no blog, imaginem nosso cansaço) e outra sem internet, finalmente voltaremos com as postagens regulares! YAY

Para começar o dia bem, que tal deixar alguém mais feliz? Pois é, hoje vamos conhecer a(o) sortuda(o) que vai levar os dois primeiros volumes da série Outlander para casa! 

Parabéns Larissa Santos



Você tem até 48h para enviar seus dados para o e-mail garotapaidegua@hotmail.com.

Tenho certeza que você vai adorar os livros, se encantar pelos personagens e se tornar mais uma viciada como eu!

Obrigada pelo grande número de participações e divulgação da promoção. Vocês são 10! E obrigada Saída de Emergência Brasil pelo apoio! 

P.S. Em breve teremos mais promoções pessoal, aguardem :)
Por Bianne

Eu Li: Santuário - Desaparecidos #4 - Meg Cabot


Título:
Santuário
Autora:
Meg Cabot
Editora:
Galera
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


Jess Mastriani, conhecida como a Garota Relâmpago, é capaz de encontrar pessoas desaparecidas. Quando atos de vandalismo começam a ocorrer e seu vizinho é encontrado morto em circunstâncias muito violentas em um milharal, ela se vê no meio de um plano muito perigoso. Jess terá que engolir o orgulho e juntar forças com o FBI para entrar no santuário de arruaceiros capazes de cometer as maiores atrocidades em nome de seus preconceitos.

Esse quarto volume da série é o mais tenso de todos. Apesar de ser uma série juvenil e ter se mostrado bem fiel a esse principio durante os três primeiros volumes, nesse livro a autora aborda um tema mais pesado: assassinatos movidos pelo preconceito.

Claro, não é uma história voltada para o debate sobre o assunto, mas a inclusão desse assunto na série foi bem vinda. Ela não criou todo um discurso moral em cima da historia, mas conseguiu mostrar um pouco do que o preconceito é capaz de fazer, como machucar pessoas inocentes e destruir família.

Nesse penúltimo livro um vizinho de Jess é encontrado morto em um milharal e tem um estranho símbolo pichado em seu peito. Jess não reconhece o símbolo, mas fica com ele na cabeça até reconhecê-lo pichado nas lápides destruídas de um cemitério judeu, e aí começa a fazer ligações entre os dois crimes. Porém, para fazer justiça, ela terá ajuda do FBI, o que pode fazê-la dever favores para pessoas que têm interesses muito particulares por ela. Mas Jess quer sempre salvar todo mundo, não importa o que. 

Com um desenvolvimento de roer as unhas, esse é o mais alucinante de todos. Jess realmente fica em perigo e ainda coloca outras pessoas em perigo, como Rob. Cara, eles resolvem invadir o quartel general da gangue. Tipo, suicídio!

Esse é um livro divisor de águas para a personagem de Jess. Muitas coisas que acontecem influenciam grandemente o quinto e último livro, Missing You. Sua relação com a mãe, com sua habilidade, com o FBI, com seus amigos e principalmente com Rob. Ah, Rob, sempre catapultado para as aventuras de Jess, simplesmente por não poder correr o risco de ela se machucar sem ele por perto para ajudar. Seria muito bom se ele admitisse seus sentimentos por ela, mas aí é exigir muito do pobre, e todos podem perceber, de qualquer maneira rsrs.

Como sempre fiquei presa à história como se ela fosse fugir caso eu não terminasse de ler logo. Adoro os personagens e Rob é mais um amorzinho literário. Muitas aventuras te esperam em mais essa série da Meg. 

4,5
Por Bianne

Eu Li: Esconderijo Perfeito - Desaparecidos #3 - Meg Cabot


Título:
Esconderijo Perfeito
Autora:
Meg Cabot
Editora:
Galera
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC


Nessa continuação de Codinome Cassandra, Jess estava de férias quando Amber Mackey desapareceu. Só que agora todo mundo na Ernest Pyle High School culpa a menina pela morte brutal da líder de torcida. No entanto, ela se sente totalmente isenta de qualquer responsabilidade. Afinal, como poderia ter impedido que a garota aparecesse morta se nem mesmo sabia sobre seu desaparecimento? Mas quando outra líder de torcida também some do mapa, Jess tem a chance de se redimir. E, de quebra, de ainda se tornar popular.


Jess Mastriani, a garota do raio, está de volta para mais uma aventura nesta que é um das minhas séries preferidas da Meg Cabot. Para quem nunca leu nada dessa série, vou fazer um breve resumo: Jess foi atingida por um raio e ao invés de virar churrasquinho ela desenvolveu a habilidade de encontrar pessoas desaparecidas, algo que poder útil mas também metê-la em muitas confusões. Junto com Rob Wilkins, o antigo companheiro de detenção e motoqueiro mais velho de quem ela gosta mas não pode namorar (ele está em condicional por algum crime besta que nunca disse e diz que ela é chave de cadeia) a série Desaparecidos é pura diversão e amorzinho s2.

Nesse terceiro livro da série, Jess saiu de férias e quando voltou se viu sendo acusada de não ter salvado uma colega de escola que foi sequestrada e morta durante as férias. Jess não tinha como saber. Ela só consegue encontrar pessoas quando ela sabe que elas estão desaparecidas, o que não foi o caso. 

Alguns dias depois outra garota some, e dessa vez Jess vai fazer o possível para salvá-la, não importa quantas confusões arranjar ou se vai arriscar sua própria vida. Claro, com a ajuda de Rob tudo fica melhor e mais emocionante.

Essa série tem muitos elementos viciantes: a protagonista jovem e durona, o carinha com pinta de badboy, mas que está sempre disposto a ajudar; os amigos divertidos de Jess, cada um proporcionando uma cota de risadas; a família de Jess, tão interessantes e divertidos quanto o resto; e claro, cada livro tem uma trama diferente. 

A série toda é bem juvenil, flertando com o jovem adulto mais para o finalzinho. Esconderijo Perfeito é mais um capítulo, mas não o melhor, divertido e também cheio de mistério dessa série ótima, além de importante no que concerne ao futuro de Jess. Podemos conhecer mais os personagens, apreciar a interação de Jess com sua família e amigos, e nos derreter mais um pouco com Rob Wilkins. O Jesse (de A Mediadora) tem um forte concorrente. Quem ainda não leu nenhuma das duas séries não sabe o que está perdendo.


Por Bianne

Eu Li: A Cidade Flutuante - Daniel Dias


Título:
A Cidade Flutuante
Autor:
Daniel Dias
Editora:
Empíreo
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC

Em 'A cidade flutuante', os leitores conhecerão Dominó, uma jovem e famosa bailarina do reino de Urjuwani, a capital do Império. Por força do magnetismo, a cidade consegue flutuar acima das outras cidades, que são exploradas para abastecer a capital de suas principais necessidades. Porém tudo muda quando três surpreendentes acontecimentos perturbam a tranquilidade em Urjuwani: um atentado à vida do Imperador, uma misteriosa fenda no céu da cidade e um violento ataque pirata. Filha de uma influente integrante do governo, Dominó começa a descobrir que os desastres que atingiram sua cidade guardam estranhas relações entre si. Em meio às revelações, a bailarina sofre um acidente e cai da cidade flutuante. Enquanto tenta voltar para casa, Dominó trava novas e improváveis amizades, e com ajuda delas vai descobrir que lendas podem ser verdades e sua vida, uma grande mentira. Quem estaria por trás dessa trama? Conseguirá Dominó salvar o seu mundo de um desastre maior? 'A cidade flutuante' apresenta aos leitores um mundo fascinante, onde o fantástico e o real se misturam.


E mais um autor se destaca no cenário da fantasia. Daniel Dias escreveu um livro que me prendeu do início ao fim, a despeito de estar me apresentando um mundo totalmente novo e que obviamente precisa ser explicado para uma maior compreensão. Em muitos casos isso seria motivo para páginas e mais páginas de explicações tediosas, mas o Daniel tem uma narrativa muito boa e envolvente e não deixou isso acontecer.

A Cidade Flutuante a que o título se refere é Urjuwani, capital do Império, e que flutua por meio de uma tecnologia que se utiliza do magnetismo, tecnologia esta que também é utilizada por naves. É nessa cidade que mora Dominó, a bailarina mais importante e famosa do reino, filha de uma conselheira do governo. Sua vida sempre foi pacata e voltada para a dança, tendo pouca curiosidade sobre o resto do mundo. Mas essa situação está prestes a mudar, pois uma série de eventos começou a chamar a curiosidade de Dominó sobre o que realmente acontece no Império que ela sempre conheceu.

Durante um ataque pirata, Dominó cai da cidade flutuante, e contra todas as possibilidades, acaba sendo "salva" contra a vontade (essa cena foi uma mistura de sentimentos, não sabia se ria ou ficava preocupada!) por um pirata, Gatuno, que estava a caminho da cidade para participar da invasão. Ambos acabam caindo em um barco ancorado no porto abaixo de Urjuwani e são acolhidos pelo dono do barco, Vicente, e seu filho, Alê. São quatro pessoas diferentes que nunca imaginaram que se encontrariam e partiriam juntas em uma viagem em busca da verdade e cheia de descobertas sobre si mesmos e sobre o mundo onde vivem. 

Achei muito interessante a proposta do livro, a ideia da cidade flutuante, os personagens, os cenários que ele imaginou. Eu gostei que o autor não passou páginas e mais páginas explicando detalhadamente o mundo que ele construiu, de forma que não ficou uma coisa cansativa e que te força a imaginar todo esse mundo novo de uma vez só. Aos poucos ele vai mostrando mais e mais partes de sua criação, e aí vamos juntando os novos conhecimentos ao que já sabíamos, e nossa imaginação vai trabalhando com as informações.

O autor foi deixando várias pistas durante a história sobre a possível origem do mundo que ele construiu. Algumas vezes eu achava que era realmente outro mundo, já em outras eu podia jurar estar acompanhando um futuro pós-apocaliptico da Terra como conhecemos hoje, fazendo de nós os ancestrais do Império. O livro também flerta com a distopia ao no apresentar um imperador que tem poder sobre muitos mas favorece uma minoria, chegando a tomar decisões desastrosas com base em seus desejos de poder e conhecimento. 

É um livro muito bom, uma aventura incrível em meio a reinos de gelo, barcos voadores, segredos e mentiras. O livro tem um final bem amarrado, mas eu não me surpreenderia, e até anseio, se houvesse uma continuação. Os personagens são tão cativantes que eu adoraria encontrá-los em uma próxima histórias, e também gostaria de novas chances de felicidade para os personagens queridos. Nem tudo terminou em flores queridos...

"A Cidade Flutuante" é mais um exemplo do quanto a literatura nacional é promissora e cheia de talentos esperando para terem suas obras lidas e apreciadas e valorizadas como merecem. 




~~~~ PROMOÇÃO ~~~~




Claro que não deixaríamos de fazer promoção desse livro super legal para vocês! A Cidade Flutuante precisa estar na sua estante também! Então aproveite a concorra ao exemplar que estamos sorteando! 

Para participar é só seguir as intruções do Rafflecopter e ter um endereço de entrega no Brasil. A promoção vai até dia 07/12! Boa sorte!



Por Bianne

Eu Li: Zon - O Rei do Nada - Andrei Simões


Título:
Zon - O Rei do Nada
Autor:
Andrei Simões
Editora:
Empíreo
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC

Como seria reinar sobre absolutamente nada? Em Zon – O rei do nada, os leitores entrarão em contato com uma narrativa profunda e intensa, na qual conhecerão um personagem que precisa invadir mentes e consciências para continuar vivendo. E ele só ficará totalmente satisfeito se, no fim, destruir as crenças daqueles que domina. Dessa forma, abre espaço para que ele mesmo seja o substituto e se torne a grande divindade do universo. Porém, quando descobre que outras forças também trabalham em sua mente, Zon se vê preso num paradoxo, e já não tem certeza de que conseguirá dominar a realidade com tanta rapidez. Ao mesmo tempo em que constrói novas crenças, destrói sua própria existência. Quem estaria por trás desse controle? Conseguirá Zon permanecer vivo e são? Zon – O rei do nada é uma aventura fantástica onde verdade e mentira, realidade e ficção se misturam, fazendo com que até o mais calmo leitor estremeça diante das profundas descobertas.

“Zon – O rei do nada” é um livro quem tem o estilo atípico do que costumo ler com frequência e foi uma surpresa positiva. Gosto de diversificar nos estilos dos livros. Acho extremamente saudável, pois assim o leitor não fica preso a um universo, entendem? E ao iniciar a leitura de “Zon”, tive um ótimo pressentimento sobre ele. Nada melhor do que uma leitura já te pegar de primeira, não acham? O autor, Andrei Simões, é paraense e tive o prazer de conhecê-lo em uma feira literária que teve na cidade. Lendo a sinopse da obra, eu realmente não sabia o que esperar e, acreditem, nada poderia me preparar para a proposta desse livro. 

Zon é um personagem que se percebeu de sua não-existência. Ou seja, ele se descobriu uma criação do fruto da imaginação de um ser humano, que é chamado de Aquele que Escreve. Observem que proposta interessante: um personagem que se descobre um personagem e tenta se desvencilhar de seu autor. Antes de ter essa consciência, a vida de Zon é descrita como uma rotina cruelmente real. 

“Zon não era feliz. Ele apenas era. (...) Mãos braços pernas bagos olhos. Um professor de meia-idade, artista frustrado, quase pintor. Abdicou dos sonhos de sua juventude e os vendeu um a um para pagar o aluguel, os presentes caros em uma sociedade que só sabe demonstrar afeto com dinheiro e viciada em consumo mais que qualquer droga ilícita...” 

Quando ele se descobre uma criação dAquele que Escreve, Zon tenta (e vai) expandir. A posse dessa consciência reflete diretamente em seu criador e em outra figura que também é citada: Aquele que Lê.

A partir dessa descoberta, Zon parte em busca de outras consciências, outras vidas, outros personagens. Ele dá para Aquele que Lê uma perspectiva interessante do que é a percepção da vida de vários prismas: O rapaz que se auto exilou por completo porque teve uma súbita certeza de que alguma coisa estava errada; O mendigo que incomodou o homem que lhe dava o que comer porque se fez ser percebido; A menina que não sonhava, mas que tinha um grande poder imaginativo; entre vários outros. Andrei Simões leva o seu leitor a viagens em mundos fantásticos de consciências complexas e profundas. 

O livro, lançado pela editora Empíreo, é repleto de ilustrações lindamente perturbadoras. Narrativa e imagens se complementam de forma magnífica. A artista, Lupe Vasconcelos, conta sua versão da história através de imagens aparentemente desconexas. Talvez, se vistas isoladamente, só as imagens já causariam um impacto forte aos olhos, então a parceria com o texto foi uma união incrível e muito marcante.

A narrativa de Andrei Simões me remete a fluxo de ideias; Nem sempre é linear, nem sempre o texto faz completo sentido, mas a clara intenção de subversão está posta para o leitor abraçar esse caos e juntar os sentidos de forma subjetiva.

Entendam, amigos, esse não é um livro que conta uma narrativa com o enredo todo no lugar. É uma história que precisa diretamente do leitor – Aquele que Lê – para fazer sentido. O autor estimula o leitor a dar um adjetivo para sentimentos inenarráveis. É interessante. É agridoce. É apaixonante.
O texto, o estilo da narrativa, as ilustrações... é tudo perfeitamente apropriado. O livro ainda tem algumas referencias marcantes, o que só contribuiu para minha fascinação.

Depois da leitura deste livro, posso afirmar que a dedicatória do autografo finalmente me pertence: “... Neste caos de palavras, a ordem da reflexão.” 

Vocês podem saber um pouco mais sobre “Zon – O Rei do Nada” e o autor Andrei Simões aqui.  





Fernanda Karen Estudante de Serviço Social com o coração no curso de Letras. Apaixonada por séries, dramas e café. Bookaholic  irrecuperável e promíscua literária. Eventualmente estou trocando um de meus rins por livros muito desejados. (Qualquer coisa é só entrar em contato). Amo YA, ficção-fantasia, clássicos (brasileiros, portugueses, ingleses, latinos etc), chick-lits... Perceberam que meu preconceito literário é zero? Ops, quase zero; não leio auto-ajuda.

~~~~ PROMOÇÃO ~~~~


Depois de ler essa super resenha, quem aí não está doidinho para ter a oportunidade de ler ZON?

É por isso que está chegando mais uma promoção na II Semana Nacional Pai D'égua! Dessa vez o livro sorteado é ZON - O Rei do Nada! #surtando!

Para participar é muito fácil! É só seguir as instruções do Rafflecopter e ter um endereço de entrega no Brasil. Além do mais, cada comentário feito nas postagens da semana vale pontos extras! A promoção vai até 07/12.




Boa sorte pessoal!

Por Bianne

[Especial] HQ Valente, de Vitor Cafaggi



O mercado de quadrinhos no Brasil está conquistando, cada vez mais, seu lugar ao sol. Uma vertente que conquista incontáveis fãs por sua boa qualidade de histórias e autores. Em especial a Graphic MSP, porém esse é um assunto para outra conversa. 

Entre grandes e talentosos autores/desenhistas encontramos a figura de Vitor Cafaggi, ao qual destinamos esse singelo texto. Nascido em 1978 (na cidade de Belo Horizonte), formado em 2002 no curso de Desenho Industrial e posteriormente em Design Gráfico, o quadrinhista trabalhou na área gráfica desenvolvendo ilustrações, logomarcas, layouts e afins. Em 2008 criou uma webcomic genial, chamada Puny Parker, onde conta as aventuras do jovem Peter Parker aos 6 anos de idade.



O trabalho de Cafaggi alcançou um sucesso admirável, e logo fora convidado para participar da coletânea MSP 50 – Maurício de Souza Por 50 Artistas. Em 2010 surgiu Valente, quando Vitor foi convidado pelo jornal O Globo para criar uma série de tirinhas, e logo em 2011 publicou – de maneira independente – o livro Valente Para Sempre. Mas seu mais emblemático trabalho aconteceu na Graphic MSP ao roteirizar e desenhar, em parceria com sua irmã Lu Cafaggi, a emocionante história “Turma da Mônica – Laços” (se você nunca ouviu falar de Vitor Cafaggi, esse provavelmente foi o momento que você uniu os pontos e descobriu de quem estamos falando).

Depois de conhecer um pouco da história de Cafaggi está na hora de finalmente saber sobre “Valente”, uma jornada de lições e emoções que irão cativar até o mais carrancudo dos corações.



Em “Valente para Sempre”, Valente é um cãozinho sonhador que um dia se apaixona, de maneira arrebatadora, pela gatinha Dama após cruzarem olhares na rua. Daquele momento em diante sua vida muda completamente, pois o nosso simpático herói confunde seus sentimentos e suas visões fantasiosas com o que realmente está acontecendo, gerando situações trágicas e cômicas em seu relacionamento amoroso. Afinal, qual de nós não se apaixonou alguma vez e teve suas expectativas jogadas no ralo?!

Vitor Cafaggi nos apresenta um universo de animais antropomorfizados para nutrir sua história, acrescentando um cativo maior pelos personagens e suas aventuras. O jovem Valente é um cãozinho ingênuo e cheio de sonhos, que não entende muito bem os significados do amor. À medida que nosso herói viaja entre frustrantes e alegres situações, cria-se um amadurecimento do seu modo de pensar e agir, exatamente como acontece na vida real ao encarar uma paixão mal sucedida (ou pelo menos deveria acontecer...). É nesse ponto que os amigos de Valente ganham a cena e o ajudam (ou tentam) a conquistar a gatinha Dama, e claro a esquecê-la se nada der certo!

A construção narrativa de Cafaggi é algo totalmente plausível, mesclando diálogos motivantes e engraçados com quadros expressivos de uma bela e carismática arte. Algumas pessoas irão rir de situações que provavelmente já aconteceram em suas vidas, e isso torna a obra mais especial ainda, pois percebemos toda a sensibilidade ao unir o drama e o humor sutil que compõe esse trabalho.

Valente não é uma história mergulhada em sentimentalismo e fatos tristes, existe sim uma questão de decepções amorosas na vida do personagem, mas nada extremo ao enfadonho. Existe uma torcida pelo sucesso de Valente que te faz sorrir quando algo bom acontece em sua jornada. O final da história nada mais é que o começo de um novo dia e oportunidades na vida do cãozinho atrapalhado.





O grande sucesso da primeira edição foi enorme, e logo uma continuação estaria a caminho. E sem desapontamentos, Vitor Cafaggi nos presenteia com “Valente para Todas”, mais uma excelente história. E dessa vez, Valente está no meio de uma situação delicada: um triângulo amoroso.

Dama, a decepção amorosa, de certa forma começou a enxergar Valente com outros olhos, justamente quando o sortudo personagem conheceu alguém que retribui seus sentimentos: Princesa. A volta de uma paixão antiga, e de seu interesse, deixa Valente balançado; pois não é todo dia que duas garotas se apaixonam por ele. Então, nada mais justo do que aproveitar a “maré boa”, não é verdade?! E é exatamente nesse pensamento que o cãozinho passa por engraçadas passagens e mais lições para anotar em seu caderno. Tudo anda até um ponto que uma decisão deve ser tomada: qual das duas escolher?

O quadrinhista mineiro novamente capricha na arte e brinca com os quadros das tirinhas, interagindo vários quadros para compor um único elemento ou cena. A condução da narrativa continua adorável, e aproxima-se mais da realidade com assuntos que podem soar de forma clichê, como é o caso do triângulo amoroso (que se usado de forma errada, causa um desastre!). Mas o talento de Cafaggi contribui para não deixar a história tombar, garantindo ótimas passagens com bom humor e aprendizado dos personagens.

Um detalhe muito interessante é a apresentação do grupo de RPG do Valente, com vários personagens e seus esteriótipos bem comuns nos mais diversos círculos de amizade. A decisão de Valente caberá a vocês descobrirem, pois a surpresa sempre será maior.





O terceiro volume da saga do jovem sonhador é “Valente por Opção” mostrando as consequências das decisões de Valente e sua vida na universidade. De primeira mão um detalhe bem engraçado é como o autor nos apresenta as faculdades, exatamente como elas são na realidade: farra! Churrascos para ninguém botar defeito, que fazem até a auto-estima de valente melhorar, junto com seu maravilhoso e sempre presente grupo de RPG.

Outro ponto é a relação de Valente com sua família, mais intensificada nesse volume. Os choques de realidade são por conta de sua amiga Bu, uma macaquinha amável e sempre disposta a ajudar seu amigo necessitado.


Mas o que aconteceu com Dama e Princesa?! Sempre estarão presente na vida do nosso adorável personagem, mesmo quando uma delas – a que se tornou a namorada do sonhador - anuncia que irá mudar de país, deixando Valente mais uma vez frustrado. Cafaggi consegue mais uma vez encantar os leitores com sua história, com sua visão sobre os eventos de nossas vidas e sobre, principalmente, as pessoas que levaremos por toda a nossa vida.




Em outubro tivemos uma linda surpresa, o lançamento do quarto volume, "Valente Para o que Der e Vier", que já está nas bancas com o mesmo formato dos anteriores e com mais aventuras do desajeitado Valente.

O que temos de novo?? O primeiro semestre na faculdade está chegando ao fim, sua ex-namorada está voltando de viagem, seu personagem no jogo de RPG foi capturado por orcs (isso é tenso)… e, em meio a tudo isso, uma NOVA GAROTA surge em sua vida para bagunçar mais sua vida amorosa! A essa altura de nossa conversa já sabemos a competência e garantia de qualidade que Vitor Cafaggi nos proporciona.

Valente é a coleção que toda pessoa deveria ler para entender que nada na vida é por acaso e que sempre existirão oportunidades para um novo começo.

E essa foi nossa viagem, que por enquanto fica por aqui. Espero que tenham escolhido bons lugares nas janelas e apreciado a paisagem que foi Valente. Meus agradecimentos por sua atenção e até a próxima. Antes que eu feche as portas, continue acompanhando a II Semana Nacional do Garota Pai D'égua e bom divertimento!


By Thyago Costa, do Triunvirato

Por Bianne

Eu Li: Laços - Vitor e Lu Cafaggi


Título:
Laços
Autores:
Vitor e Lu Cafaggi
Editora:
Panini Comics
Onde Comprar:
Saraiva | Submarino | FNAC

O Floquinho desapareceu. Para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, Mônica e Magali e, claro, um plano “infalível”.

Em Laços, os irmãos Vitor e Lu Cafaggi levam os clássicos personagens de Maurício de Sousa a uma aventura repleta de emoção, lembrança e perigos.




Há dois anos atrás, tive a oportunidade de viver um daqueles momentos marcantes na vida de qualquer bookaholic, consegui ir para a minha 1° Bienal Internacional do livro em São Paulo. Nesse evento tive a oportunidade de conhecer inúmeros autores, conhecidos ou não, entre nós.

Em um dos dias que passei acampada na Bienal, tive de procurar um presente para meu irmãozinho. É gente, sou dessas que viaja para qualquer lugar e tem que trazer lembrancinhas para a família. Foi em meio a essa busca que conheci uma proposta nova da Maurício de Sousa Editora, a Graphic MSP, que estava trazendo a turminha da Mônica e outros personagens marcantes na infância e juventude de muita gente, de volta ao cenário editorial, só que um pouquinho diferentes.

Acabei comprando para o Daniel (meu irmãozinho) a HQ Turma da Mônica: Laços. Não deu para ler a HQ até chegar em casa, então eu comprei essa em especial pela quantidade de pessoas que estavam recomendando horrores a história, e pelos traços lindos que encontrei dentre da revista quando a estava folheando. No meio da comoção que foi essa Bienal, também tive a oportunidade de conhecer os irmãos mais que geniais Cafaggi, e sim, a HQ do meu irmão esta autografada pelos dois.  Assim como Gustavo Duarte, Danilo Beyruth e o próprio pai da Mônica, Maurício de Souza.

Então após essa minha vivência há dois anos atrás, para II Semana Nacional Pai D'egua, fiquei responsável por resenhar essa obra de arte e bom gosto em forma de HQ. Então lá vamos nós!

Laços é uma HQ que vem te tornar extremamente nostálgico, e compreender os vários significados que a palavra laços pode ter na vida de cada um de nós, mas que pela correria da vida, deixamos meio quietos, ou paramos de enxergar a importância deles em nossas vidas. No decorrer da leitura vai ficando mais determinante e diferenciado o trabalho artístico de cada irmão, a Lu mais marcante nos momentos históricos, entre lembranças, e o Vitor sempre presente na aventura.

Dessa vez a turminha mais famosa do Brasil, se vê em meio a um grande mistério: Qual o paradeiro do  melhor amigo de cebolinha, o Floquinho? Logo no inicio da HQ, sem muitas frases, somos arremetidos ao passado no dia em que o cebolinha ganhou o felpudo verde amigo. Lindaaaaaaaas essas primeiras páginas.

Tudo começa com um dia radiante para colocar em prática mais um dos planos infalíveis do Cebolinha, com o Cascão a tira colo. Tudo corria como de costume, até mesmo as coelhadas. Quando após um encontro marcante com a gordinha fofa da Mônica, o Cebolinha chega em casa e encontra muita gente do lado de fora. E a sua mãe informa que por um breve descuido ela deixou o portão aberto e o Floquinho acabou saindo. DETALHE: Isso não é spoiler gente, se todo mundo sabe que a saga deles é procurar o Floquinho, uma das hipóteses é: ele ter fugido, a outra seria ele ter sido sequestrado, mas acho que essa segunda opção pouco tem a ver com o perfil das histórias da turminha.

Uma das coisas que mais gostei no HQ foi um dos significados de laços que aparece na história (pois aparecem muitos) quando mesmo após o Cebolinha ter tomado uma surra da Moniquinha, ela vai até ele para prestar consolo e ajudar no caso do Floquinho. Mesmo com suas diferenças, eles se entendem. Sim, porque eles SÃO muito diferentes, todos eles.

O próprio Maurício de Sousa já nos prepara para encarar as manifestações de laços na história - onde não encontraremos nós - na sua carta de apresentação do projeto e dos irmãos no inicio da HQ. A procura por Floquinho fez a turminha lembrar do inicio de sua convivência, de historias familiares, aventuras distintas, e amizades animais. Eis a ponta do laço que surge nos momentos.

Outro ponto que amei na história foi como os irmãos retrataram os demais personagens, por exemplo o Xaveco, Ti Ti, Aninha, a família do Cebolinha, Mônica, Maria Cascuda e Cascão, dentre outros. Eles ganharam uma nova roupagem sem perder a essência e características marcantes.

Um outro ponto que me chamou a atenção, quando conheci esse HQ, foi que a maioria dos consumidores tinham a faixa etária de uns 20 tantos anos. A história é envolvente, emocionante, característica e linda no todo. Super recomendo.

Minha mãe sempre me diz que as histórias dessa turma alfabetizaram, e cativaram muitas pessoas em suas infâncias para o excelente habito de ler. Então, se permita, volte ao consolo e carinho que a turminha da Mônica pode proporcionar a você e sua criança interior. Permita que esses gênios artísticos Cafaggi lembrem vocês de como a turma é importante para muitos de nós até os dias de hoje.

Fica a MEGA ULTRA SUPER DICA


Tem que ler!
Por Anne Magno

Eu Li: Bidu: Caminhos - Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho

 Título:
Bidu - Caminhos
Autores:
Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho
Editora:
Panini Comics
Onde Comprar:
Saraiva | Submarino | FNAC


Em Bidu – Caminhos, os autores Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho reimaginam a forma como Bidu e Franjinha, os dois primeiros personagens criados por Mauricio de Sousa, se tornaram melhores amigos. Uma aventura cheia de problemas, surras, desvios de rota, chuva, cachorros, decisões difíceis e ternura.
Uma reinterpretação de personagens do quadrinhista brasileiro de maior sucesso, sob a ótica de novos autores dos quadrinhos nacionais. (Samir Naliato - Universo Hq)


Oi gente, voltei!

Nessa minha volta, temos uma tarefa difícil novamente. Resenhar HQ's. Na minha humilde opinião é difícil SIM resenhar HQ´s porque é como pedir que uma obra de arte seja descrita em palavras, e as vezes isso é meio que dispensável, a obra fala pela obra. E no caso de Bidu, ainda mais, pois que uma das principais características dessa HQ em especial, é que digamos que 40%  da histria é contada por diálogos entre cachorros, e os mesmos não falam.

Você já parou para pensar em como são os pedidos do seus cachorro? kkkk...Adorei a forma criativa que os autores deram para essa interação do Bidu com os demais personagens, demonstrando o que o mesmo quer, e pensa, sem deixar sua característica primaria, ele é um cachorro!

Ou também já parou para pensar como o seu cachorro pensa/lembra do cotidiano de vocês? Essas são algumas dos meus quadrinhos favoritos, na verdade a HQ toda passou a ser a minha favorita dentre os lançamentos da Graphic MSP.



A obra de arte de hoje só poderia ser descrita como: esteticamente linda, historicamente sensível e completamente apaixonante. Sim, estou falando dessa HQ, que tive de emprestar da Bianne, porque simplesmente nas livrarias e bancas em que procurei estava esgotada, e eu ainda não consegui a minha (que trágico). A primeira HQ a ser lançada no segundo ciclo de revistas pelo selo Graphic MSP: Bidu.

Diferentemente de Laços (a outra HQ desse selo que eu resenhei) onde eu consegui diferenciar onde tinha os traços da Lu e onde estavam os do Victor, em Bidu - Caminhos, eu não consegui distinguir os artistas em foque. Outra coisa interessante para se ter em mente quando ler essa HQ é: você sabia que Bidu foi o primeiro personagem de Maurício de Souza? Pois é, eu também não sabia! Tendo em foco isso, você vai ser remetido ao início dessa estrategicamente traçada amizade. 

Depois de levar uma vida de cão, literalmente, Bidu começa a se questionar, do jeito dele, como é a vida dele. Olha para os lados e encontra corações ligados entre cachorros e seus donos. E ele? Por que não? O que tem de errado? Por que continuará correndo? Sofrendo? Preso? "Por que não eu?" E Tendo que se meter em brigas e alianças contra a sua vontade para continuar sua jornada.


Enquanto isso, em uma casa simples em Limoeiro, um engenhoso garoto chega a conclusão óbvia de que ele precisa de um cachorro. Para um brilhante gênio, é necessário um fiel escudeiro. Um parceiro para compartilhar suas criações.

Um outro ponto forte do HQ, é que ele todo é em tons pasteis, os autores tiveram até a consideração de não usarem muitos traços pretos na história, o que deu um contexto todo diferente.

A história é sobre o inicio de uma amizade, talhada na infância entre um garotinho muito esperto e um cachorrinho danado. Nessa história também tem uma linda explicação do porque o Bidu se chamar assim, e posso dizer que esse nome já tinha sido traçado há muito tempo atrás.

Com a participação especial de outros personagens da turminha, os caminhos separados de Franjinha e Bidu vão se cruzar em uma armadilha da vida, e enfim vão reconhecer um no outro a peça que esta faltando.

Se depois de todo esse meu derretimento nessa resenha ainda não convenci você a ler esse HQ, eu sinceramente não sei o que fazer! TT.TT.

Mas do fundo do meu coração, eu deixo essa linda dica para vocês.

Tem que ler!

Por Anne Magno