[ Quinta Em Outra Língua #15 ] The Fault In Our Stars - John Green

Quinta em Outra Língua é um  meme criado pelo blog Amount of Words, com o objetivo de fazer resenhas ou comentar sobre o lançamento de livros estrangeiros às quintas-feiras. Todo blog pode participar - saiba mais aqui!





Título:
The Fault In Our Stars
Autor: 
John Green
Editora:
Dutton Juvenile
Onde Comprar:
Book Depository | Amazon

Diagnosticada com câncer de tireóide em estágio IV aos 12 anos, Hazel estava preparada para morrer, até que, aos 14 anos, um milagre médico encolheu os tumores nos pulmões ... por agora. Dois anos após o milagre, agora com 16 anos, Hazel é pós-tudo mais, pós-ensino médio, pós-amigos e pós-normalidade. E mesmo que ela possa viver por muito tempo (seja lá o que isso signifique) Hazel vive 'amarrada' a um tanque de oxigênio, e os tumores são tênuamente mantidos à distância com um ataque químico constante. Entra Augustus Waters. Um encontro feito em um grupo de apoio a crianças com câncer, Augustus é lindo, está em remissão, e o mais chocante para ela: está interessado em Hazel. Estar com Augustus é tanto um destino inesperado quanto uma longa jornada necessária, forçando Hazel a re-examinar como a doença e a saúde, vida e morte, vão definir a ela e ao legado que todo mundo deixa para trás.

Nunca vou conseguir dizer o quanto o livro é bom nessa resenha. FATO. Nunca vou conseguir enumerar os motivos que me levaram a chorar  e chorar durante a leitura do livro. FATO² E nunca vou conseguir falar coerentemente sobre essa estória. FATO³ John Green realmente tem um dom com as palavras, um dom incrível de te fazer sentir uma empatia enorme  com os personagens, se colocar no lugar deles, imaginar como seria e sofrer junto com eles. Meu coração se partiu em vários pedacinhos enquanto lia e sofria e ria e chorava com os personagens.

Não é um livro alegre, veja bem, apesar de suas pitadas de humor. E eu também não diria que é uma estória de amor, muito menos um história sobre câncer.  É apenas a estória de uma garota que sabe que vai morrer, e que precisa aprender a viver o tempo, indefinido, que lhe resta. 

A estória é contada do ponto de vista de Hazel,que tem 16 anos e um câncer terminal.Ela conhece Augustus, em remissão de um carcinoma, num grupo de apoio e juntos passam a dividir a mesma fascinação por um livro chamado "An Imperial Affliciton", que conta a estória de uma menina com câncer, mas que aparentemente não tem final. Supondo que a protagonista morreu e não pôde terminar a estória, a maior preocupação deles é saber o que foi feito da mãe dela,dos amigos, do hamster....Quem sabe isso não dá uma idéia do que será da família deles quando eles se forem também, não? E assim eles partem para a Holanda em busca do autor do livro e seu final.

Hazel, Augustus, e todos os outros personagens da estória tocaram meu coração de maneira incrível. Fiquei emocionada com a força dos pais de Hazel, dos pais de Augustus, e deles dois mesmos, fazendo piadas sobre a morte, encarando a verdade, o tempo limitado. Eu não seria tão forte como eles se estivesse no mesmo lugar...

A partir de certo ponto é impossível não chorar, não sentir tudo o que acontece, não torcer com todo o coração para dar tudo certo. Eu amei o livro, de todo o coração, e o relerei de novo e de novo, por que ele é realmente bom assim. É emocionante, é pesado, é triste, mas vale à pena mergulhar no ponto de vista de uma menina com câncer, sua visão da vida, do que deixará para trás....E é bom ser relembrado de vez em quando do sofrimento alheio para não super valorizarmos o nosso, é bom refletir, e esse livro é perfeito para isso. 


Vale à pena chorar rios de lágrimas e ter seu coração partido por The Fault In Our Stars.

EDITADO: A Íntrinseca vai lançar o livro aqui no Brasil, provavelmente no segundo semestre! YAY!!!





Top Comentarista Maio

 

Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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