Eu Li: A Casa das Orquídeas - Lucinda Riley



Título:
A Casa das Orquídeas
Autora:
Lucinda Riley
Editora:
Novo Conceito
Onde Comprar:
Submarino | Saraiva | FNAC

Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.

Não sei direito como começar essa resenha. Sério, tento pensar em várias coisas interessantes mas não me vem nada à cabeça. A verdade é que eu estava muitos ansiosa para ler esse livro. Logo que eu vi achei a capa linda e o romance, promissor. Estava sentindo falta de um romance meio à moda antiga, sem cenas hot e tal (não que eu não goste, pois eu gosto, mas é bom variar ;)) e posso dizer que A Casa das Orquídeas foi o que eu esperava.

Como a sinopse diz Júlia é uma pianista que passou por uma tragedia familiar recentemente. Quando era criança ia frequentemente visitar seu avô na estufa da propriedade Wharton Park, e agora, sete meses depois da tragédia, surge a oportunidade de visitar mais uma vez a propriedade. Ela foi recém herdada por Kit Crawford, que não pretende ficar com ela por causa do enorme número de dívidas. Kit Crawford, que também passou por situações tristes, acaba se aproximando de Júlia e durante uma reforma acha um diário muito antigo. Ambos resolvem investigar a estória por trás do diário e acabam descobrindo mais sobre um casal que viveu na propriedade e que foi separado pela Segunda Guerra Mundial, e cuja relação pode afetar a vida de Júlia e Kit também.

O que eu mais gostei de tudo é que ambas as estórias, tanto a do presente quanto a do passado, são narradas de forma alternada. Pode parecer besteira, mas é totalmente interessante ver as atitudes do passado refletindo na vida de Júlia no presente. E você se apega a estória do passado, e gostaria de poder mudá-lo, de não fazê-lo tão cruel.

Eu gostei da narrativa da Lucinda, simplesmente por que eu não senti todas as 500 e poucas páginas passarem. Eu ficava naquela de ler só até o final de tal capítulo e de repente percebia que tinha lido mais 150 páginas.  Os personagens são meio diferentes do que eu vejo em romances, principalmente Kit Crawford. Na minha humilde opinião ele é totalmente diferente dos mocinhos dos romances. Ele não está desesperadamente apaixonado, não tenta seduzi-la de qualquer jeito, tem uma paciência de rei e não usa frases clichês! Sim , eu gosto de clichês, mas é diferente de um jeito bom quando você vê um cara apaixonado que não utiliza os clichês e ainda tem um senso de humor..diferente.

Eu só não gostei de um certo personagem que aparece em determinado momento da estória. A Júlia foi muito besta em relação a essa aparição, totalmente. Nem tenho como dar detalhes por causa de spoiler, mas ela caiu no meio conceito nesse ponto.  Mas eu releria, com certeza. É daqueles livros bons para reler depois de um tempo, abrir no meio e continuar.




Top Comentarista Maio

Formada em administração de empresas, tem fascinação por aprender idiomas (nem sempre é bem sucedida, mas vale a tentativa). É apaixonada por livros, fez muitos amigos por causa deles, e os usa para conhecer novos lugares e realidades. É também uma ARMY orgulhosa.

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